Segundo Pastor Elias, faltam atrativos para que indústrias e empresas de grande porte se instalem no município04/10/2018 - Nesta segunda-feira (1º/10), em discurso no plenário da Câmara, o vereador Pastor Elias (MDB) defendeu a criação de mecanismos, visando atrair indústrias para o município. O parlamentar citou reportagem recente do jornal Tribuna Liberal, de Sumaré, que informava que, somente em agosto, Monte Mor perdeu 118 vagas de emprego.
“Estamos ao lado de rodovias importantes, perto do aeroporto, perto da capital, mas infelizmente ainda faltam atrativos para que empresas de grande porte e indústrias venham se instalar na cidade”, disse o vereador. Para ele, é necessário que a administração crie “ferramentas e mecanismos para que Monte Mor esteja no radar de atenção dos empresários”.
A reportagem do Tribuna Liberal informava que, conforme levantamento da Acias - Associação Comercial e Industrial de Campinas - a RMC teve, no ano, saldo positivo de 12,2 mil vagas. De acordo com Pastor Elias, apesar de já começar a ser registrado um reaquecimento da economia, Monte Mor ainda não registrou esses reflexos positivos.
“Monte Mor e Morungaba são as únicas cidades, das 20, que tiveram saldo negativo na geração de emprego”, disse o vereador, se referindo ao levantamento, feito a partir de dados do Caged - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho. Ele também destacou que a maioria dos moradores trabalha fora, vindo a Monte Mor “apenas para pernoitar”.
Em comentário, Zé Fernandes (PSDB) disse que indicação de sua autoria, enviada ao Executivo, sugere a criação de uma Secretaria Municipal de Indústria, Comércio e Serviços, visando gerar empregos. Já Marcos da Farmácia (PSD) disse que a legislação municipal é boa, e que a dificuldade de atrair empresas decorre do alto valor de aluguéis praticado no município.
Também em aparte, o vereador Jesus Lopes (PR) afirmou que o crescimento da cidade depende de planejamento, através de ações que poderiam ser elaboradas pelo Executivo e pelo Legislativo. E ressaltou a importância da atração de comércios e indústrias, para que o município deixe de ser considerado uma “cidade dormitório”.
