Paranhos elogia contratação de GCMs e adiantamento de 13º, e questiona argumento da “cidade quebrada”

Paranhos 12.07.2021Segundo Paranhos, prefeito “iniciou o governo dizendo que a cidade estava quebrada, que não tinha dinheiro para pagar nada”O vereador Paranhos (MDB) parabeniza a prefeitura de Monte Mor pela contratação de vinte novos guardas municipais. Em discurso na sessão desta segunda-feira (12), o parlamentar desejou “sorte” e “empenho” aos novos integrantes da corporação - que iniciaram, naquela data, o curso de formação promovido pela prefeitura. Além disso, manifestou expectativa de que os mesmos “cumpram o papel para o qual se prontificaram”. “A missão não é fácil”, disse, no pronunciamento.

Paranhos também afirmou que torce para que a atual administração do município promova um novo concurso público, neste mandato, ampliando efetivamente o quadro de servidores da Guarda Municipal. Ele também ressaltou que tal convocação dos aprovados “enterra de vez” o argumento de que a cidade estaria “quebrada”. “Porque ele [o prefeito Edivaldo Brischi - PTB] iniciou o governo dizendo que a cidade estava quebrada, que não tinha dinheiro para pagar nada. E nos surpreendeu com a contratação”.

O vereador lembrou que a última gestão do município “teve oito anos” para contratar 15 guardas municipais. “Ou o ex-prefeito [Thiago Assis - MDB] não era transparente, ou esse prefeito faz chover”, disse. Paranhos ainda voltou a criticar a falta de investimento do governo do Estado em segurança pública. “É uma pena que o Estado, com esse nosso general [João Camilo Pires de Campos, secretário de Segurança Pública], não faça o mesmo [ou seja, não amplie o efetivo das Polícias Civil e Militar]”.

13º SALÁRIO

A antecipação do pagamento de 50% do 13º salário dos servidores públicos municipais, realizada pela prefeitura na última quinta-feira (8), também foi abordada. Paranhos disse que a iniciativa fomentou o comércio local - mas lamentou que, paralelamente, o Poder Executivo não tenha, até agora, resolvido o problema dos inativos, que tiveram o auxílio-alimentação suspenso por decisão judicial.

Segundo ele, tal suspensão gerou economia de mais de R$2 milhões ao ano. “Podemos até concluir que parte desse 13º pode estar sendo pago com o dinheiro que era para ir para o vale-alimentação dos inativos”, disse, ressaltando que continuará “aplaudindo aquilo que se faz jus, e observando, apontando e, se for o caso, criticando, aquilo que não condiz com a própria fala do prefeito”.

Foto Lado a Lado