“É preciso dar um basta no governo corrupto”, diz Sassá, sobre processo de impeachment

“É preciso dar um basta no governo corrupto”, diz Sassá, sobre processo de impeachment“É preciso dar um basta no governo corrupto”, diz Sassá, sobre processo de impeachment19/04/16 – O vereador Salvador Leite – Sassá (PSB) usou a tribuna ontem para comentar o prosseguimento do processo de impeachment da presidente da república, votado na Câmara dos Deputados, no último domingo (17). “É com grande satisfação que digo que ontem (domingo), perto de meia noite, nos livramos de um governo que, além de corrupto, deixa uma grande marca de um péssimo exemplo para o povo desse país”, disse Sassá. “O Senado vai dar o ponto final nessa historia daqui a alguns dias”, concluiu.

Com citações diretas ao Partido dos Trabalhadores (PT), Sassá contou a história de um “jovem apaixonado pela bandeira vermelha” que teria se mostrado contraditório, já que não concordara em “repartir a mesada com a irmã” e nem mesmo “trabalhar e dividir o salário com outra família”. Questionando a ideologia petista, Sassá afirmou: “Se esse governo caiu é por conta disso. É preciso trabalhar em dois empregos para sustentar uma família. Chegou um ponto que não deu mais. E esses 367 votos são a prova disso. É preciso dar um basta no governo corrupto, que explorou o quanto quis e achou que era eterno”.

No discurso, o vereador também mencionou os xingamentos sofridos pela presidente da república, na última Copa do Mundo, quando manifestantes pediram a sua saída do governo. “Ela poderia ter saído muito antes, mas não saiu”, disse Sassá, que também citou suposto discurso atribuído a Margaret Thatcher, no qual a ex-primeira-ministra britânica afirma que “o governo não pode dar para alguém aquilo que tira de outro alguém”. “Que o que aconteceu ontem entre para a história. E que os pais passem para os seus filhos que, quando outra bandeira vermelha se reerguer, preparem seus filhos para estarem de pé, para essa bandeira cair. E ela vai cair, pois não vou deixar meus filhos passarem por isso”, afirmou Sassá.

Foto Lado a Lado