Citando ataque à escola Sproesser, Adriel defende o combate das ideias nazifascistas

ProfessorAdriel 13.02.2023 03Conforme o vereador Professor Adriel, é necessário se fazer um debate sobre o fascismo e sobre a importância de se combater as ideias fascistasO vereador Professor Adriel (PT) considera que o fascismo existe até os dias de hoje e que o assunto precisa ser debatido pela sociedade, inclusive no ambiente político. Na sessão ordinária da última segunda-feira (13) - dia em que a escola municipal Professor Antônio Sproesser sofreu um ataque de um adolescente que portava uma suástica, símbolo nazista -, o parlamentar abordou o assunto. “Infelizmente, essa pauta ainda está muito presente no cotidiano do Brasil, e é uma ideia que deve ser combatida, rechaçada”, afirmou.

No pronunciamento, Adriel manifestou repúdio ao que chamou de “atentado terrorista de cunho nazifascista”, praticado naquela manhã. Segundo ele, ignorar o problema e tolerar esse tipo “de corrente totalitária que está no campo da extrema-direita” seria um “ingrediente” para que outros ataques ocorressem. Conforme o parlamentar, é necessário se fazer um debate sobre o fascismo e sobre a importância de se combater as ideias fascistas, “para não gerar um episódio lamentável como o que aconteceu na manhã de hoje”, afirmou, no Plenário.

O vereador lembrou que, em Santa Catarina, uma vereadora do PT teve mandato cassado, recentemente, por denunciar multidões que, aquarteladas, fizeram gestos nazistas. “Ela fez a missão dela enquanto vereadora e, em troca disso, ela teve o mandato cassado pelos seus colegas”, criticou. “Nós não podemos fechar os olhos para esse tema”, afirmou, citando pesquisa acadêmica que mapeou a existência de cerca de “530 células neonazistas no Brasil” – contemplando aproximadamente 10 mil pessoas, “que seguem essa ideologia nefasta”. 

Adriel lembrou que o movimento do nazifascismo surgiu no século XX, na Europa, e que o modelo precisa inclusive eleger um inimigo, para se fortalecer. “Na Alemanha nazista, o inimigo eram os judeus, os homossexuais, os negros, os ciganos, os deficientes”, comentou, destacando a importância de se impedir que esse tipo de postura “floresça” no país e no município. “Nós temos que combater isso, encarar esse debate [...] e resistir a isso”, afirmou, defendendo, ainda, um sistema inteligente de monitoramento nas escolas e prédios públicos.  

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