“Tudo que for contra o servidor público, aqui não passa, se depender do meu voto”, disse Altran, ressaltando que será sempre favorável ao funcionalismo público municipalO vereador Altran (MDB) destaca que a proposta de reforma administrativa, enviada pela prefeitura, foi devolvida após análise prévia do Setor de Processo Legislativo, que culminou com “uma série de apontamentos”. Dentre os erros, afirmou, constava a ausência do salário de alguns cargos, assinalados com “pontos de interrogação”, além da previsão de retorno da carga horária de trabalho das cuidadoras de crianças, reduzida recentemente, para as antigas 40 horas semanais.
Na sessão ordinária desta segunda-feira (4), Altran esclareceu que tomou a medida de devolver o projeto à prefeitura na condição de presidente da Casa, a quem cabe tal ação. “Eu não estou fazendo politicagem em cima disso, nenhuma, isso é coisa séria”, salientou, reafirmando posição a favor do funcionalismo. “Tudo que for contra o servidor público, aqui não passa, se depender do meu voto”, disse. “Eu sou favorável ao servidor público sempre”, completou, no pronunciamento.
O parlamentar ainda comentou que recebeu diversas reclamações sobre a proposta de “reorganização administrativa” - incluindo um documento com cerca de 15 páginas, listando profissionais de várias categorias, como professores, diretores, cuidadoras e representantes do Sindicato dos Servidores Públicos (Sindsmor). Na data, inclusive, muitos funcionários públicos estiveram na sessão, com cartazes, pedindo a rejeição de projetos que prejudiquem a categoria.
LIXO
Altran ainda citou o recebimento de reclamações sobre eventuais “problemas futuros” com o serviço de coleta de lixo, na cidade, devido à demora na renovação de contrato com empresa terceirizada. Ele citou que a empresa já retirou parte dos containers, inclusive, mas disse que o secretário de Administração, José Zoppi, informou que está renovando o contrato. “Nossa população não pode ficar sem o recolhimento do lixo. Então, eu espero que isso não aconteça”, afirmou, destacando que se trata de um “serviço essencial” - ou seja, não pode ser interrompido.
