Para Pastor Elias, o país vive um clima de intolerância, que culminou com o ataque ao deputado, no começo do mês20/09/2018 - O vereador Pastor Elias (MDB) comentou o “atentado bárbaro” sofrido pelo deputado federal e candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL). “Nós, numa democracia, não podemos aceitar nenhum tipo de violência”, afirmou o vereador, em discurso no plenário da Câmara, na última segunda-feira (17).
Para Pastor Elias, o país vive um clima de intolerância, que culminou com o ataque ao deputado, ocorrido em 6 de setembro, durante atividades de campanha, em Juiz de Fora - MG. O parlamentar também citou o ataque sofrido, meses antes, pelo ex-presidente Lula, no sul do país, para exemplificar o clima de hostilidade. E defendeu o respeito aos princípios democráticos.
“Não podemos aceitar esse espírito de intolerância”, destacou. “É inaceitável, para o Estado Democrático de Direito, nós estarmos vivendo um estado de violência, simplesmente porque a pessoa discorda de um candidato, das suas opiniões, das suas ideias”, disse, ressaltando que há amigos brigando em redes sociais, por questões políticas.
Pastor Elias questionou o fato de que, mesmo estando desempregado, Adélio Bispo de Oliveira, réu confesso de ter esfaqueado Bolsonaro, conseguiu se manter por 15 dias em Juiz de Fora, além de estar sendo assessorado por renomados advogados. “Fascistas disfarçados de democratas e progressistas usam essas pessoas para cometer seus crimes”, acredita.
“Tenho certeza que a Polícia Federal vai encontrar o fio dessa história toda”, afirmou o vereador. “Estou falando em defesa da democracia e do direito do cidadão expressar seus pensamentos [...] Deixe as urnas decidirem se ele é o melhor candidato ou não”, disse, criticando o que chama de “poder pelo poder”: a utilização, até de “armas”, para a manutenção de cargos.
COMENTÁRIO: Em aparte, o vereador Ceará Mascate (PPS) lamentou que esteja ocorrendo um desrespeito aos princípios democráticos, atualmente. E defendeu que a alternância de poder e a submissão de projetos políticos ao voto popular fazem parte do atual regime político. Para o parlamentar, “respeitar o direito do próximo” é fundamental.