“A prefeitura tem que fiscalizar e cobrar [a adoção das medidas]”, defendeu Vanderlei Soares, no pronunciamento26/10/2018 - O vereador Vanderlei Soares (MDB) é autor do projeto de lei que deu origem à chamada “Lei Lucas”, que prevê a capacitação de funcionários de instituições de ensino, recreações e congêneres, públicas ou privadas, em práticas de primeiros socorros. Durante discurso no plenário da Câmara, na última segunda-feira (22), o parlamentar destacou a importância da total implementação da iniciativa, que foi sancionada em abril.
De acordo com a lei, cuidadores, monitores, recreacionistas, professores e “demais profissionais ou auxiliares cuja função seja atuar diretamente com crianças em idade igual ou inferior a 12 anos” são o público-alvo a receber a capacitação. O projeto também estende a obrigatoriedade dos cursos aos profissionais da área de transporte escolar, como condutores de vans, peruas e ônibus. “A prefeitura tem que fiscalizar e cobrar [a adoção das medidas]”, defendeu Vanderlei.
O objetivo é evitar a ocorrência de mortes, como a do menino Lucas Begalli Zamora, de Campinas. A criança, de 10 anos, morreu após se engasgar durante uma refeição, em uma excursão da sua escola. Para o vereador, tal treinamento em primeiros socorros é muito importante, já que “não vai servir só no local de trabalho. Na nossa vida, na nossa família, pode acontecer [acidentes] com qualquer um de nós, um filho, um vizinho, um parente”.
EXTINTORES
A falta de extintores de incêndio em escolas e creches públicas, abordada em discurso pelo vereador Zé Fernandes (PSDB), também foi comentada por Vanderlei. O vereador confirmou a ausência dos dispositivos em muitos destes estabelecimentos. “A gente conversa com as diretoras. Todas já mandaram ofícios para a Secretaria de Educação, que espera por [uma ação da Secretaria de] Obras”, disse, lamentando que demora pode permitir tragédias.
MEDICAMENTOS
O vereador também confirmou que tem ocorrido a falta de alguns medicamentos no sistema público de saúde. “Realmente nós estamos com dificuldades para manter a lista de medicamentos”, afirmou, ressaltando que os R$ 150 mil investidos pela prefeitura, em remédios, recentemente, não supriu todas as necessidades. Ele orientou que as pessoas procurem os postos de saúde, para verificar se os medicamentos já chegaram.
Ainda de acordo com Vanderlei, o município também investe muitos recursos no cumprimento de determinações judiciais, que estabelecem, por exemplo, a obrigatoriedade de disponibilizar medicamentos de alto custo a moradores que entram na Justiça. “A prefeitura também gasta recursos para poder suprir essa necessidade”, ressaltou, reiterando a importância da obtenção de emendas parlamentares que sejam destinadas ao custeio na área da saúde.
