No discurso, Ceará Mascate criticou o INSS pela não concessão de aposentadoria a uma munícipe03/07/2019 - Em discurso no Plenário da Câmara, na sessão desta segunda-feira (1º), o vereador Ceará Mascate (PPS) criticou o INSS pela não concessão de aposentadoria a uma munícipe. A situação, salientou o parlamentar, também foi divulgada através de suas redes sociais.
Segundo Ceará, uma cidadã que tem as duas pernas amputadas teve a aposentadoria negada. “Onde está a justiça social? Que eu saiba tem gente com um dedo cortado, e aposentado. E a pessoa, com as duas pernas amputadas, não tem direito à aposentadoria?”, questionou.
No pronunciamento, o vereador também criticou a existência de “aposentadorias milionárias” - e, ainda, de diversas irregularidades no sistema previdenciário brasileiro. “Eu sou a favor que o INSS faça uma peneira”, salientou, defendendo a igualdade de direitos.
“Infelizmente é a nossa política social do país, que há algum tempo atrás era aplicada: aqueles que podem, têm amigos, têm poder, conseguem; e aqueles que não têm nada, [não conseguem] cada vez mais nada”, disse. “O direito é para todos. E não só para aqueles que tem poder”, frisou
Em comentário ao discurso, o vereador Danilo Jacob (PDT) explicou que, nos casos de negativa de pedidos de aposentadoria, é possível recorrer ao Judiciário, inclusive para que ocorra uma avaliação de um perito da própria Justiça.
OUTROS ASSUNTOS
Ceará voltou a abordar a necessidade de construção da nova Ponte dos Templanos. Segundo ele, a Secretaria de Obras informou que, até esta quarta-feira (3), o equipamento “bate-estaca” estaria no local, garantindo a prestação do serviço. O parlamentar sugeriu que, caso isso não ocorra, o Executivo contrate uma nova empresa para construir a ponte.
No pronunciamento, também foi feito um apelo aos munícipes, para que se evite as queimadas, nesse período do ano. “Estamos entrando na época mais crítica da saúde, que é a época das queimadas”, disse, ressaltando que, com isso, os casos de problemas respiratórios e gripes são agravados. “Isso é um caso de saúde pública”, finalizou.