Município deixou de arrecadar R$21 milhões para a saúde nos últimos anos, reclama Bruno Leite

BrunoLeite 04.10.2021 02Bruno afirmou que recursos não foram transferidos via SUS poderiam ser aplicados em melhorias diversas na área, como na construção de um novo hospitalEm 2019 e 2020, o município de Monte Mor deixou de arrecadar R$21 milhões para a área da saúde. A informação foi transmitida pelo vereador Bruno Leite (DEM), durante discurso na sessão ordinária da Câmara, nesta segunda-feira (4). O parlamentar se referia às discussões e dados apresentados no evento “Como ampliar a receita do SUS para o município através de uma boa gestão”, promovido pela Escola do Legislativo (Elemmor), na última sexta-feira (1º), no qual esteve presente.

Em seu pronunciamento, Bruno afirmou que esses recursos, que não foram transferidos via Sistema Único de Saúde (SUS), poderiam ser aplicados em melhorias diversas na área, como na construção de um novo hospital, na aquisição de medicamentos e materiais como luvas e esparadrapos, ou no pagamento de cirurgias, por exemplo. Para ele, o problema decorre da ausência de um serviço de consultoria, “mesmo que seja pago”, que garantiria o controle de todo o sistema SUS do município.  

O parlamentar anunciou que fará Indicação ao prefeito Edivaldo Brischi (PTB), e que vai conversar com o secretário de Saúde, Sílvio Corsini, sobre a temática. “Monte Mor não pode deixar de arrecadar tudo isso, não. Monte Mor tem que alimentar o sistema SUS, para que possamos ter uma saúde decente para todos nós”, disse, ressaltando que o volume de dinheiro não recebido é alto, e poderia suprir diversas necessidades da área. “A saúde não pode perder”, afirmou. 

UPA

A recente inauguração da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) João Brischi, no Jardim Paulista, também foi abordada. Bruno, que esteve presente na cerimônia, com os demais vereadores,  parabenizou o prefeito pela conclusão da obra e entrega da mesma à sociedade.

CUIDADORAS

Bruno também manifestou apoio à luta das cuidadoras de creche, que reivindicam mudança de nomenclatura do cargo e a consequente redução da jornada de trabalho. “O que estiver ao nosso alcance, eu acho que essa Casa não vai se eximir em fazer”, afirmou.

O parlamentar lembrou, entretanto, que tais mudanças dependem do envio de projeto à Câmara, pela prefeitura. “Nós indicamos, nós cobramos, mas isso [o envio da proposta de mudanças] cabe a eles [integrantes do Poder Executivo]”, explicou.

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