A população põe o lixo para fora, e fica naquela espera, para o lixeiro vir buscar”, disse João do Bar, sobre o Jardim ColinaDemandas por melhorias na prestação dos serviços públicos e na garantia de direitos do funcionalismo da prefeitura foram apresentadas pelo vereador João do Bar (PSL), na sessão ordinária desta segunda-feira (14). No pronunciamento, o parlamentar reivindicou a ampliação do serviço de coleta de lixo do Jardim Colina. Além disso, defendeu a retomada dos serviços do psiquiatra que atendia no CAPS, profissional que, segundo ele, não estava recebendo o pagamento; e a concessão de reajuste salarial para os servidores públicos do Poder Executivo, cujo dissídio coletivo é previsto para maio.
Em relação à coleta de lixo realizada nos bairros Jardim Colina I, II e III, João explicou que os moradores reclamam que o serviço só vem sendo prestado duas vezes na semana - diferentemente dos demais bairros, onde, afirma, a coleta é feita três vezes. “No Jardim Colina o lixeiro só passa duas vezes na semana, o que está causando transtorno. A população põe o lixo para fora, e fica naquela espera, para o lixeiro vir buscar”, disse João, na sessão plenária da Câmara. Ele destacou que fará uma Indicação, pedindo ao Poder Executivo que a empresa atenda a esse anseio dos moradores.
RECEITA
João disse que diversos moradores o procuraram, abordando a falta do psiquiatra que atendia no CAPS. “[Sobre] esse médico, a gente tem a informação de que ele saiu por não receber o pagamento”, relatou, destacando que a população “está sofrendo” - especialmente os usuários de medicamentos controlados, que passavam por consultas de acompanhamento com o profissional, há muito tempo. “Eles agora ficaram sem saber o que fazer”, relatou, pedindo que a prefeitura olhe o assunto “com carinho. “Porque a população não pode ficar sem o psiquiatra”.
SERVIDORES
O vereador também manifestou expectativa de que o reajuste salarial dos servidores públicos da prefeitura seja concedido. Disse que recebe cobranças frequentes, desses servidores. E ressaltou, como exemplo, o fato de que o gás de cozinha aumentou de preço, e o salário manteve-se o mesmo. “Não dá para um pai de família sobreviver com esse pagamento. Eu acho que tinha que rever isso com carinho, porque os funcionários públicos da nossa cidade merecem, pelo trabalho que vêm prestando”, disse.