“Queremos resposta, transparência”, diz Bispo, sobre parcelamento de dívida da prefeitura com o Ipremor

“Queremos resposta, transparência”, diz Bispo, sobre parcelamento de dívida da prefeitura com o Ipremor“Queremos resposta, transparência”, diz Bispo, sobre parcelamento de dívida da prefeitura com o Ipremor22/11/2016 – Em discurso no plenário, nesta segunda-feira (21), o vereador Eduardo Bispo (PSDB) justificou seu voto contrário ao projeto de lei 146/2016, que autoriza o parcelamento de dívida da prefeitura com o Ipremor. De acordo com o vereador, ofícios e requerimentos enviados pelo seu gabinete e também por Comissões da Câmara não foram respondidos pelo Executivo, o que ocasionou dúvidas.

“Pedi vista, pois não quero ir contra o prefeito nem contra os funcionários. Queremos resposta, transparência”, disse o vereador, alegando que adiar a votação daria a possibilidade de a prefeitura responder os questionamentos. Bispo havia pedido vista do projeto, mas a solicitação foi rejeitada pela Câmara, por oito votos a três.

Perguntas

O vereador afirma que as Comissões de Justiça e Redação e Finanças e Orçamento da Câmara pediram informações ao Executivo com relação à dívida de janeiro de 2016, que não é mencionada no projeto. “No projeto, está de fevereiro a dezembro de 2016. Faltou o mês de janeiro”, disse o vereador.

Ainda segundo Bispo, ofícios de seu gabinete questionaram à prefeitura se está ocorrendo o “pagamento regular das dívidas parceladas em anos anteriores”, referentes aos períodos de agosto a dezembro de 2014; e de abril a dezembro de 2015. De acordo com o vereador, também foram solicitadas informações sobre o planejamento elaborado pelo Executivo para, além de saldar as dívidas existentes, cumprir em dia os pagamentos a vencer; além do atual montante da dívida, em valores atualizados.

Crise econômica

“O país está em crise? Sim. Mas esses 11% são descontados do bolso de cada servidor. Então não adianta falar em crise”, disse Bispo. O vereador ressaltou que o planejamento dos gastos é feito pelos secretários municipais. “Os vereadores veem apenas a legalidade e a moralidade do projeto”, ressaltou. “Eu sou a favor da transparência. Ela tem que existir nessa Casa, no Poder Público, na Prefeitura. O povo tem que saber o que está acontecendo. […] O meu voto é um não à falta de transparência”, concluiu.

Foto Lado a Lado