Wal da Farmácia também disse que é “do diálogo”, mas que “não será intimidada ou ameaçada em perfis fakes nas redes sociais: “parem de atacar nossa família, nossos filhos”A vereadora Wal da Farmácia (PSB) afirma que servidores da prefeitura teriam sofrido “coação”, intimidação e até “assédio moral”, após realizar denúncias de que a esposa do secretário municipal de Saúde, Wagner Tegon, estaria “dando ordens” em unidades de saúde.
“Não podemos deixar, e eu jamais vou deixar [...] essa senhora ou o próprio secretário desrespeitar servidor”, afirmou a parlamentar, na sessão ordinária desta segunda-feira (23), destacando que oficiou o Conselho de Saúde, “para tomar providências” sobre o assunto.
Segundo ela, “chegaram as provas dos prints de grupos de WhatsApp, de funcionários de carreira, que [comprovam que] a tal senhora voluntária está como administradora dos grupos, [...], dando ordens, como [se] secretária fosse”. “O voluntário pode fazer isso?”, perguntou.
“Sobre as ordens de quem a senhora está agindo dessa forma? Alguém consentiu”, afirmou a vereadora, no pronunciamento no Plenário. Ela ainda sugeriu que tanto o secretário de saúde quanto a sua esposa deveriam deixar de atuar no município, retornando “para Jarinu”.
Na sessão plenária, Wal ainda informou que é “do diálogo”, mas que “não será intimidada ou ameaçada em perfis fakes nas redes sociais, por pessoas desprovidas de caráter [e de] boa-fé, que não tem coragem de mostrar a cara e vir falar” com ela pessoalmente.
“Parem de atacar nossa família, nossos filhos”, pediu, ressaltando que não está fazendo ataques pessoais ao secretário de saúde, mas, sim ao gestor - que, segundo ela, em apenas seis meses de atuação na cidade, teria deixado a esposa dar ordens em unidades de saúde.