“Querem, a todo custo, calar-me e silenciar-me, [...] mas não vão conseguir”, afirmou a vereadora Wal da Farmácia, citando Boletim de Ocorrência registrado contra elaNa sessão ordinária desta segunda-feira (7), a vereadora Wal da Farmácia (PSB) disse que “foi surpreendida por um boletim de ocorrência [BO] totalmente mentiroso, com falácias”, registrado devido ao fato de ela estar exercendo as “prerrogativas funcionais” de fiscalização. “Estão tentando nos calar”, disse, citando que o BO continha “alegações mentirosas”.
“Querem, a todo custo, calar-me e silenciar-me, [...] mas não vão conseguir”, afirmou a parlamentar, em seu pronunciamento no Plenário da Câmara. Dentre os “absurdos” que constam do Boletim de Ocorrência, afirmou Wal, está a alegação de que ela teria invadido a Secretaria de Municipal de Saúde, gritando, “batendo na vítima e empurrando-[a]”.
O BO, afirmou a vereadora, teria sido feito por uma funcionária do secretário de saúde, Wagner Tegon, e continha “outras acusações” que são “inverdades e mentiras”. Segundo ela, uma servidora de carreira “que presenciou todo o ocorrido” disse, em mensagem, que “foi pressionada a testemunhar” a favor da denunciante, que é comissionada na prefeitura.
Wal ainda afirmou que possui, arquivadas, as mensagens enviadas por essa servidora de carreira, e que “todas as providências administrativas e também judiciais serão tomadas” em relação ao fato. Também disse que foi feito um BO contra o seu assessor, acusando-o de “injúria racial”. “Um verdadeiro absurdo, tudo isso”, afirmou, noutro parte do discurso.
RESPEITO
Na sessão, a vereadora também criticou a postura do secretário de Segurança Pública, interino na pasta de Trânsito e Mobilidade Urbana, Fábio Paganotto, que “interpelou” sua fala, numa audiência pública na Câmara. E cobrou “respeito” aos parlamentares. “Não vão me calar com secretário me afrontando, me ameaçando, até com boletim de ocorrência”, finalizou.