Segundo Professor Adriel, é preciso corrigir o “vício cultural” da violência na sociedadeO vereador Professor Adriel (PDT) sugere a realização de campanhas de conscientização contra a cultura da violência. Ele comentou o assunto na sessão ordinária desta segunda-feira (29), após um fim de semana onde “crimes bárbaros” foram registrados na cidade.

No pronunciamento, o parlamentar manifestou sentimento de tristeza e luto pelas mortes da diretora da Escola Municipal Miguel Jalbut, Milena Melotto Romero, e do jovem Luiz Fellipe Darulis, de apenas 12 anos, aluno da Escola Municipal San Remo.

“Hoje nós estamos deparados, mais uma vez, com um caso de feminicídio e um caso de uma violência que aconteceu, causada, também, por uma força masculina dentro do seu lar”, afirmou, citando a necessidade de se combater a violência, “em todos os seus sentidos”.

Para Adriel, é preciso corrigir o “vício cultural” da violência na sociedade - e, para tal, tanto o Poder Executivo quanto a Câmara, a partir da Escola do Legislativo, poderiam atuar em campanhas sobre a temática. “Quando se ama, não se mata, não se bate”, completou.

O vereador Professor Fio, autor dos dois pedidos de informação apresentados ao Poder Executivo: proposituras precisam ser respondidas em 15 dias, conforme Lei OrgânicaDe iniciativa do vereador Professor Fio (UNIÃO), os Requerimentos 16/2024 e 17/2024 foram votados em bloco e aprovados com onze 11 favoráveis e duas abstenções, na sessão ordinária desta segunda-feira (29). As proposituras cobram informações da prefeitura, e precisam ser respondidas no prazo de 15 dias, conforme a Lei Orgânica Municipal.

O Requerimento 16 pede o “cronograma de execução das emendas impositivas de 2024”. E destaca que parte dos recursos indicados pelos vereadores deveria ser usada na reestruturação de unidades de saúde, “que necessitam de uma reforma urgente para um bom funcionamento”, e para a instalação de playground em locais carentes de áreas de lazer.

No documento, o autor destaca que “muitas emendas que deveriam ser executadas em 2023 ficaram incompletas e mal executadas”. E questiona se existe algum “responsável por organizar” tais emendas, na prefeitura, assim como se, em 2024, alguma emenda não poderá ser executada. “Se sim, quais os motivos para a não realização?”, pergunta Fio.

O Requerimento 17 trata da “verba destinada para a construção da pista de skate no Parque do Café I”, e pede os “dados referentes ao recebimento desta verba junto aos projetos de execução”. O documento questiona a existência de cronograma de execução, e pergunta se o projeto será realizado conforme normas e exigências da Federação Paulista de Skate.

COMENTÁRIOS

Vista geral do Plenário da Câmara durante a sessão ordinária desta segunda-feira (29), na qual foram aprovados os Requerimentos, com onze 11 favoráveis e duas abstençõesAs proposituras foram comentadas por diversos vereadores. Sobre as emendas impositivas, Professor Fio cobrou o cronograma de execução. “Tudo que tem que ser feito, tem que ser feito com organização”, afirmou o parlamentar, citando que serviços previstos em emendas não foram executados: “a gente tem medo que as de 2024 também não sejam [efetivadas]”.

Sobre o pedido de informações relativo à verba para a pista de skate, o parlamentar criticou a “incompetência” da prefeitura, devido à morosidade dos trâmites. Citou a atuação de liderança de projeto social em prol da iniciativa, e criticou a falta de esclarecimentos do Poder Executivo. “A gente precisa saber se [o serviço] vai ser feito ou não”, afirmou.

Professor Adriel (PDT) disse que as perguntas apresentadas são “pertinentes”. Acrescentou, entretanto, que articulou o pedido de verba para a pista junto ao deputado federal Carlos Zarattini, com Everton Ribeiro, da associação de skatistas, mas que o projeto apresentado pela entidade não atendia critérios básicos para a licitação, sendo necessárias adequações.

O parlamentar relatou que o projeto “está andando” graças à sua intervenção, e se encontra com cronograma e planilha de custos prontas, dentre outros requisitos. Salientou que o estudo técnico preliminar se encontra em fase de conclusão, para posterior elaboração de termo de referência, conforme lei de licitações; e destacou que segue fiscalizando o assunto.

Parlamentares, durante minuto de silêncio (Imagem: Reprodução - YouTube da Câmara)Logo no início da sessão ordinária desta segunda-feira (29), o presidente da Câmara, vereador Altran (MDB), propôs um minuto de silêncio em decorrência das “tragédias que aconteceram no município”. 

Com o ato, os parlamentares expressaram sentimento de pesar, aos familiares, pelas mortes ocorridas.

Foram lamentados o falecimento da diretora da Escola Municipal Miguel Jalbut, Milena Melotto Romero, e do jovem Luiz Fellipe Darulis, de apenas 12 anos, aluno da Escola Municipal San Remo. 

As mortes causaram comoção na cidade, foram noticiadas pela imprensa e comentadas por vereadores, em discursos. 

O minuto de silêncio também prestou homenagem ao senhor Eloy, do Jardim Colina, e à dona Rosa, do Jardim Paulista - a pedido do vereador Vitor Gabriel (MDB) - e ao Luciano (conhecido como Lu-Cadeira), do Jardim Paviotti, a pedido de Paranhos (MDB).

“Nosso município carece de apoio no que diz respeito [à] contratação de profissionais da Saúde para [garantir o atendimento especializado a] essa população”, afirmou Professor Adriel, sugerindo que emendas sejam destinadas ao acolhimento de pessoas com TEAO vereador Professor Adriel (PDT) agradece ao deputado federal Carlos Zarattini e ao deputado estadual Donato - parlamentares que, respectivamente, destinaram emendas de R$ 350 mil e de R$ 150 mil, que serão direcionadas à Secretaria Municipal de Saúde.

Na sessão ordinária desta segunda-feira (22), o parlamentar afirmou que as verbas já foram empenhadas e que, assim que chegarem nos cofres do município, fará a sugestão à prefeitura para que sejam usadas no acolhimento de pessoas com transtorno do espectro autista (TEA). 

“Nosso município carece de apoio no que diz respeito [à] contratação de profissionais da Saúde para [garantir o atendimento especializado a] essa população”, afirmou, no discurso, citando a falta de neuropediatras, psicólogos e terapeutas ocupacionais, por exemplo.

Adriel ainda destacou que a sugestão desses recursos, totalizando R$ 500 mil, para garantir o atendimento de pessoas com autismo atenderia ao seu anseio e também dos deputados. Para ele, as verbas podem garantir o atendimento a cerca de 100 famílias por pelo menos um ano.