Projeto de lei que garante recursos para recapeamento de ruas e avenidas é aprovado na Câmara

Geral 18.06.2018 1Vista do plenário, durante a sessão19/06/2018 - Na sessão desta segunda-feira (18), os vereadores de Monte Mor aprovaram, por unanimidade e em regime de urgência especial, o projeto de lei 78/2018. De autoria do Poder Executivo, a propositura autoriza a criação de ficha no Orçamento, no valor de R$1,5 milhão, para o recapeamento asfáltico de ruas e avenidas do município.

Na quarta-feira passada, dia 13 de junho, vereadores estiveram no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista - juntamente com o prefeito Thiago Assis (MDB), o vice-prefeito Rogério Maluf, e o secretário municipal de Esportes Renato Almeida - acompanhando a assinatura do convênio que culminou com a liberação dos recursos para o recapeamento.

Segundo a prefeitura, no total, os recursos garantirão o recapeamento de mais de 43 mil m² de vias, nos bairros Jardim Alvorada, Jardim Paulista, Campos Dourados, Jardim Santa Isabel, Parque Imperial, Figueira, Jardim Vista Alegre, Jardim Santa Isabel, Parque Figueira II, Centro, Jardim São José e Parque da Figueira III. A lista completa das ruas está disponível nesta notícia.

COMENTÁRIOS

Em comentário ao projeto de lei aprovado, o presidente da Câmara, vereador Waltinho Assis (PDT) parabenizou os vereadores, o prefeito e os secretários que obtiveram “mais essa conquista”. Pastor Elias (MDB) ressaltou que as obras irão “trazer dignidade” aos cidadãos. “Ninguém quer uma cidade feia, esburacada”, disse, lembrando que ruas do centro e dos bairros serão contempladas, inclusive a principal avenida do Jardim Paulista, a Luiz Gonzaga do Nascimento. Vavá (MDB) também parabenizou o prefeito e os vereadores pela obtenção da emenda parlamentar que garantiu os recursos; e lembrou que a pavimentação contemplará ruas e a avenida principal do bairro Campos Dourados, além de avenidas do Jardim Paulista.

Waltinho pede “mais educação” de presentes em sessão, e lê ofício da prefeitura relacionado à Operação Prato Feito

WaltinhoAssis 11.06.2018 2Waltinho leu ofício no qual a prefeitura informa a abertura de sindicância administrativa para apurar os fatos18/06/2018 - Na sessão da última segunda-feira (11), o vereador Waltinho Assis (PDT), presidente da Câmara, reclamou do excesso de barulho no plenário. “Gostaria de pedir encarecidamente à população, que fica no plenário, que quando viesse [ao Legislativo] tivesse um pouco de educação quando o vereador estiver falando”, disse.

O parlamentar se referia às manifestações de pessoas presentes, algumas delas bastante exaltadas. “Não é com falta de educação que se irá conseguir algum benefício ou, de repente, o que politicamente se quer fazer”, ressaltou. “Somos uma cidade pequena. Vocês conseguem conversar pessoalmente com todos os vereadores”, complementou.

Waltinho também leu ofício da prefeitura, relacionado à Operação Prato Feito. Deflagrada em 9 de maio pela Polícia Federal e pela Controladoria Geral da União, a Operação investiga desvios de recursos de merenda, em municípios do Paraná, Bahia, Distrito Federal e São Paulo, inclusive Monte Mor. A Câmara havia pedido informações à prefeitura e sugerido abertura de sindicância.

No documento, a prefeitura informa que “cuidou de instaurar sindicância administrativa para apurar os fatos”. O Executivo também anexa, ao ofício, “cópias da portaria instauradora” da sindicância e do “auto de apreensão elaborado pelos agentes da Polícia Federal, contendo a relação de documentos e coisas apreendidas quando do cumprimento do mandado em questão”.

Após fazer a leitura da íntegra do ofício - que é datado de 30 de maio - Waltinho destacou que o resultado da sindicância, instaurada em 10 de maio pela prefeitura, depende do completo “atendimento ao princípio do contraditório”. “Todos têm direito à ampla defesa”, complementou o parlamentar, no discurso.

“Acho um absurdo dar 3%, e dividido em seis vezes”, diz Dila, pedindo que prefeitura reveja o reajuste proposto aos servidores

Dila 11.06.2018 2Dila manifestou repúdio ao percentual de aumento nos vencimentos dos servidores, proposto pela prefeitura15/06/2018 - A vereadora Dila (MDB) manifestou repúdio ao percentual de aumento nos vencimentos dos servidores públicos municipais, proposto pela prefeitura este ano. “Eu não concordo. Acho um absurdo dar 3% [de aumento], e dividido em seis vezes”, disse a vereadora, na sessão da Câmara da última segunda-feira (11).

Dila lembrou que, em 2017, nenhum percentual de aumento foi concedido aos servidores. “Fiquei muito chateada. Pois no ano passado já não tivemos o aumento dos 4%”, disse, referindo-se ao INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) acumulado naquele período. A vereadora pediu que a prefeitura reveja o percentual de reajuste deste ano.

No breve pronunciamento, Dila lembrou que as perdas inflacionárias afetam a realidade dos servidores públicos, que têm seu poder de compra diminuído. “As coisas sobem todos os dias”, afirmou. A vereadora também disse que votará a favor do projeto, mesmo que o percentual se mantenha, para não ser “injusta com os colegas funcionários” que dependem desse reajuste.

Atualmente em tramitação na Câmara, o projeto de lei 77/2018, do Poder Executivo, prevê a concessão de reajuste de 3% nos padrões salariais dos servidores públicos, divididos em seis parcelas de 0,5%, a partir de junho. O mesmo reajuste também está previsto para os inativos e pensionistas do Instituto de Previdência Municipal - Ipremor.

Pastor Elias pretende “ouvir todos os lados” sobre repasses da prefeitura ao Ipremor para, se necessário, pedir investigação

PastorElias 11.06.2018 2“Nós temos que ouvir todos os lados. Não podemos tomar nenhum tipo de posição sem ouvi-los”, disse Pastor Elias14/06/2018 - “Nós temos que ouvir todos os lados. Não podemos tomar nenhum tipo de posição sem ouvi-los”, disse o vereador Pastor Elias (MDB), na última segunda-feira (11), na Câmara. O parlamentar se referia à ação judicial que apura eventuais atrasos em repasses da prefeitura ao Instituto de Previdência Municipal - Ipremor, o que culminou com recente decisão da Justiça, que determinou a indisponibilidade de bens do prefeito, Thiago Assis (MDB).

Em seu pronunciamento na Câmara, Pastor Elias disse que já teve acesso às explicações do prefeito, sobre o caso. Explicou ainda que, na segunda-feira (11), esteve reunido com o promotor de justiça Luís Felipe Delamain Buratto, abordando o assunto. O vereador também afirmou que, na terça-feira (12), iria se reunir com o presidente do Ipremor, Fernando José Ginefra Gonçalves, para esclarecer dúvidas sobre o assunto.

“Temos que simplesmente ouvir as partes, e não deixar que os ânimos aflorem, não cometer nenhum tipo de injustiça, não condenar ninguém de maneira precipitada [...] Se, dentro daquilo que nós ouvirmos, não for satisfatório; e houver alguma coisa que realmente precise, necessite, que nós encaminhemos aqui uma investigação, nós iremos propor isso. Se irá passar ou não, aí já não é da minha competência”, afirmou o vereador, no discurso.

Pastor Elias também destacou que o assunto “já está sob observação da Justiça, o que eu acho que é de grande valia”. “Quero garantir que o servidor público não será prejudicado. Não estamos aqui para poder brincar com os direitos de ninguém”, disse o parlamentar, no discurso. “Quero tranquilizar os servidores públicos, em relação aos seus direitos”, concluiu, destacando que, se necessário, faria pronunciamento sobre o assunto nas suas redes sociais.

PL 66/2018

O parlamentar também solicitou ao presidente da Câmara, vereador Waltinho Assis (PDT), que coloque em votação, na próxima sessão ordinária, o projeto de lei 66/2018, do Executivo. A propositura - que nasceu de uma ideia legislativa apresentada, por Pastor Elias, à prefeitura - permite que servidores utilizem os valores de suas licenças-prêmio, ou de outros direitos, para quitação de débitos tributários e não tributários junto ao município.

O vereador voltou a explicar que o projeto não irá retirar direitos dos servidores, mas apenas dar a opção de utilização desses valores para pagamento de dívidas. “[O projeto] simplesmente deixa uma opção ao servidor que queira utilizar ou não o direito”, afirmou, citando funcionários públicos que têm dívidas com a Fazenda Municipal que ultrapassam os créditos com “horas extras e outros direitos” não quitados pelo município.

“Temos que acelerar esse processo, para ajudar esses servidores [que estão] endividados com a Fazenda Pública Municipal [...] Essa lei vai trazer tranquilidade para aqueles que queiram utilizar esse direito”, explicou Pastor Elias, citando servidores públicos municipais que, segundo ele, estariam “passando fome”, fazendo renegociações de empréstimos e até mesmo “vendendo o vale refeição, para pagar dívidas”.

O vereador também manifestou apoio ao discurso de Dila (MDB), que criticou a proposta de reajuste salarial de 3%, parcelado em seis vezes, feita pelo Executivo. “Com todo respeito, não é o aumento que o servidor merecia”, comentou. “Estamos aqui para pautar, com respeito, o direito das pessoas, e defendê-lo dentro daquilo que for possível [...] Nós iremos estar sempre observando os direitos das pessoas”, concluiu.

Foto Lado a Lado