Vereadores jovens, com autoridades e docentes, na cerimôniaNa tarde desta quarta-feira (18), foi realizada a cerimônia de posse da 4ª edição do Parlamento Jovem, programa de educação para a cidadania desenvolvido pela Escola do Legislativo de Monte Mor (Elemmor).

Ao todo, 36 estudantes de quatro escolas receberam os certificados das mãos de autoridades presentes no Plenário. Outros 4 estudantes vão tomar posse no dia 25.

Participam do programa as escolas estaduais Governador Mário Covas, Professora Carmela Chiara Ginefra e Cônego Cyríaco Scaranello Pires; e o Colégio Objetivo, particular.

No evento, o vereador Alexandre Pinheiro (Republicanos) representou o presidente da Câmara, Beto Carvalho (PP), que esteve ausente devido a compromissos prévios.

Também participaram: Camilla Hellen (Republicanos), Edson Silva (PL), Professor Adriel (PDT), Renato Olivattto (PSDB), Roger Santos (PT) e Wal da Farmácia (PSB), além de assessores parlamentares.  

A Mesa Diretora do Parlamento Jovem será composta pelos estudantes: Jhon Anthony dos Reis, da escola Carmela (presidente); Lara Santos, do Colégio Objetivo (vice), Juan Neves, da escola Mário Covas (1º secretário) e Mário Oliveira, da escola Cônego (2º secretário). 

(Notícia em atualização - Mais informações e detalhes na próxima semana). 

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“A gente encontrou uma situação muito deplorável. Ou seja, [o] saguão do hospital [estava] cheio, [os] banheiros [estavam] trancados e o povo lá, esperando”, disse Roger SantosO vereador Roger Santos (PT) afirma que, na sexta-feira passada (13), recebeu uma denúncia de que um senhor de 75 anos estava no Hospital Sagrado Coração de Jesus, sem atendimento, “das 13h até as 19h” - ou seja, totalizaram-se 6 horas de espera na unidade de saúde. O assunto foi abordado pelo parlamentar durante a sessão ordinária desta segunda-feira (16).

“Chegando ali, companheiros, a gente encontrou uma situação muito deplorável. Ou seja, [o] saguão do hospital [estava] cheio, [os] banheiros [estavam] trancados e o povo lá, esperando”, disse Roger, no pronunciamento. O vereador também defendeu que a fiscalização, tanto na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) quanto no Hospital, sejam intensificadas.

Roger destacou que, assim como a UPA, o Hospital é mantido com dinheiro público - incluindo repasses do município, verbas federais e emendas da saúde obtidas por vereadores. “Então, o vereador, a vereadora têm a liberdade e o dever de estar lá fiscalizando [...] Nós precisamos nos unir, fiscalizar e entender realmente o que está acontecendo”, afirmou.

Sobre a demora do atendimento no Hospital, o parlamentar relatou que, após a sua intervenção, a situação começou a ser regularizada. “As prioridades [...] têm que ser atendidas. Um senhor de 75 anos esperando desde as 13 horas até as 19 horas, não é cabível [...] A população não pode deixar de ser atendida”, completou, na sessão plenária.

Roger ainda destacou que, nas redes sociais, foram publicadas várias reclamações de que esse problema é recorrente. “Se a gente vê que tem a questão de surtos, eu acredito que tem que aumentar a questão de médicos, tem que aumentar a questão de um tratamento melhor para as pessoas. E ali eu vi uma questão de desleixo. Não sei se é falta de gestão”, comentou.

“Quem é essa senhora para ir até as unidades de saúde e colocar o plano de trabalho para funcionários da municipalidade?”, questionou a vereadora Wal da Farmácia, na sessãoA vereadora Wal da Farmácia (PSB) afirma que agentes comunitárias de saúde (ACSs) denunciam que “a mulher do secretário de saúde [Wagner Tegon] está dando ordem por ele, nas unidades de saúde”. “Isso pode? Isso vai continuar até quando?”, questionou a parlamentar, em pronunciamento no Plenário, na sessão ordinária desta segunda-feira (16).

Segundo ela, o assunto foi abordado na reunião da Frente em Defesa dos Direitos dos Servidores, dia 12. “Fiquei surpresa [...] com a fala de uma servidora informando, na plenária, [que] a mulher do secretário foi nas unidades de saúde colocando para aqueles servidores [o] plano de trabalho a ser realizado, principalmente para alimentar [o] sistema”, relatou.

Wal ainda disse que as ACSs reclamaram que a internet da prefeitura “é muito ruim”, dificultando o trabalho e a alimentação do sistema. “Quem é essa senhora para ir até as unidades de saúde e colocar o plano de trabalho para funcionários da municipalidade? Com que autoridade essa senhora, ou sob autorização de quem [ela] está fazendo isso?”, perguntou. 

Na sessão, a parlamentar exibiu uma mensagem recebida em de aplicativo de celular, atribuída à esposa do secretário de saúde, na qual a mesma informa que não recebe “1 centavo da prefeitura” e que exerce trabalho voluntário. E, além disso, cita o Decreto 6570/2025, que trata do serviço voluntário na administração direta e indireta do município.

“Quem presta serviço voluntário em entidades, quer sejam elas públicas, privadas, pode agir dessa maneira, nobres vereadores, dando ordens aos nossos profissionais de saúde?”, questionou Wal, comentando que vai oficializar a prefeitura. “Quem presta voluntariado [...] não dá ordens”, completou a parlamentar, cobrando uma atitude do prefeito sobre o caso.

A vereadora ainda citou outras reclamações dos servidores da saúde apresentadas à Frente Parlamentar. “Relataram, durante a reunião, várias demandas, e não só de salário, mas a falta de estrutura mínima necessária, a falta de equipamentos de informática para melhorar o trabalho e a falta de EPIs [equipamentos de proteção individual], entre outros”, disse.

“A população nos procura, acho que procura os demais vereadores aqui também, solicitando alguns serviços que a prefeitura não fornece”, explicou Bruno Leite, na sessão plenáriaO vereador Bruno Leite (UNIÃO) pede que a prefeitura divulgue a relação dos serviços que são prestados à sociedade, em sua página oficial na internet. A reivindicação foi feita pelo parlamentar, durante pronunciamento na sessão ordinária desta segunda-feira (16).

“A população nos procura, acho que procura os demais vereadores aqui também, solicitando alguns serviços que a prefeitura não fornece”, explicou, sugerindo a divulgação ampla dos serviços que são efetivamente prestados, como de limpezas de fossas sépticas e roçagens.

Bruno ainda lembrou que foi “promessa de campanha” do prefeito a implantação de um hospital veterinário, no município. E pediu que o Poder Executivo divulgue, na página da prefeitura, um canal “onde as pessoas possam denunciar os maus-tratos aos animais”. 

“A Polícia Militar não recebe esse tipo de tratativa, mesmo sendo uma lei federal de alguns anos. Então, [gostaria de] solicitar ao Poder Executivo que atenda essa Indicação, que disponibilize um canal diretamente para denúncias”, afirmou, na sessão plenária.

OUTROS PEDIDOS

O parlamentar comentou que recebe muitas reclamações sobre os serviços de fossa séptica - que possuem uma “alta demanda”, com demora de até dois meses, em alguns casos. Ele pediu atenção da prefeitura, principalmente para os pedidos dos moradores do Jardim Colina.

Bruno também disse que transmitiu, ao Poder Executivo, projeto de combate às enchentes, mencionado anteriormente no Plenário, cabendo à prefeitura dar continuidade aos trâmites. “Agora, é o Poder Executivo fazer a parte deles, junto com seus secretários”, afirmou.