Com uma emenda, vereadores aprovam projeto que permite desdobro de lotes

Com uma emenda, vereadores aprovam projeto que permite desdobro de lotesCom uma emenda, vereadores aprovam projeto que permite desdobro de lotes06/06 – Na sessão ordinária de segunda-feira (5), os vereadores aprovaram por unanimidade o projeto de lei 88/2017, de autoria do Poder Executivo. O documento autoriza o desdobro de lotes com área igual ou superior a 250 metros quadrados, desde que a situação de comunhão seja “comprovadamente anterior à data de publicação da lei”, que segue para sanção do prefeito.

Pela norma aprovada, que passa a incluir a emenda modificativa 2/2017, de autoria da Comissão de Justiça e Redação da Câmara, o desdobro deverá ocorrer dentro de 12 meses contados a partir da publicação da lei, “sendo que a metragem mínima dos lotes resultantes não poderá ser inferior a 125 metros quadrados”.

Ainda conforme o projeto e sua respectiva emenda, escritura pública e instrumento de compra e venda (este, desde que haja edificações em que a situação autorize essa conclusão, a ser atestada após inspeção a cargo da Secretaria Municipal de Obras) servirão de base para comprovar a propriedade comum do lote.

Waltinho pede a vereador a retirada de requerimento que teve informações respondidas pela prefeitura quanto ao andamento das obras da creche do Quinhões

Waltinho pede a vereador a retirada de requerimento que teve informações respondidas pela prefeitura quanto ao andamento das obras da creche do QuinhõesWaltinho pede a vereador a retirada de requerimento que teve informações respondidas pela prefeitura quanto ao andamento das obras da creche do Quinhões07/06/2017 – O presidente da Câmara, Waltinho Assis (PDT), fez duras críticas ao requerimento 5/2017, que pedia informações à prefeitura sobre o andamento das obras da creche do Quinhões. Durante discurso no plenário, na segunda-feira (29), o vereador entregou aos vereadores as respostas ao requerimento. No documento, a prefeitura afirma que a continuidade das obras depende de repasse de verbas do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE), conforme ofício do Executivo, datado de 22 de maio – ou seja, anterior ao requerimento. Segundo Waltinho, o atraso não é culpa do Executivo, que “cobra diariamente” o envio das verbas. O presidente da Câmara também pediu para o vereador ter cautela ao protocolar requerimentos, pois as obras já tinham sido reiniciadas antes mesmo do protocolo do pedido de informações.

 Waltinho entende que não seria necessário colocar o requerimento em votação, já que as respostas aos questionamentos foram apresentadas pelo Executivo, em documento entregue aos vereadores na segunda-feira. De autoria do vereador Eduardo Bispo (PSDB), o requerimento foi rejeitado por 13 votos contrários e 1 favorável. “A transparência está no papel, que está na nossa mão…”, disse o presidente da Câmara, em resposta ao discurso de Bispo, que pedia mais transparência nos atos públicos.

 Durante pronunciamento acalorado, o presidente da Câmara chegou a classificar a atitude – de colocar o requerimento em votação – como demagógica. “O vereador Bispo poderia ter ido à secretaria e solicitado a informação ao secretário de Obras, como todos aqui fizeram”, afirmou Waltinho. No discurso, o vereador também afirmou que a prefeitura não tem autonomia para dar continuidade às obras, sob pena de crime de responsabilidade fiscal. “Se o prefeito tirar o dinheiro de outro local para colocar lá, ele responde por processo cível e criminal”, afirmou.

 Waltinho também rebateu o comentário de Bispo, que alega que não obteve informações da prefeitura. “Não acredito que o secretário Vilson [Amaral, de Obras] não tenha fornecido essa informação, pelo menos verbalmente”, disse Waltinho.  “Dizer que a creche está há quatro anos parada não é verdade, pois a licitação se deu em 2013. Há quatro anos nem havia começado as obras […] O vereador tenta fazer com que a população acredite numa coisa que não existe”, disse o presidente da Câmara, rebatendo o discurso de Bispo.

 No seu pronunciamento, Waltinho Assis também complementou o discurso do vereador Marcos da Farmácia (PSD), e criticou pessoas que usam as redes sociais para fazer críticas destrutivas à administração municipal. Segundo ele, ocorrem até difamações. “A disputa pela eleição é só daqui a três anos”, destacou Waltinho, pedindo que sejam realizadas “críticas construtivas” e que as pessoas trabalhem “em prol do município”.

Moção da Câmara pede retomada da importação de medicamento contra o câncer

Vista geral do plenário, durante votaçãoVista geral do plenário, durante votação06/06 – A Câmara aprovou ontem (5), por unanimidade, a moção de apelo 10/2017, que pede que o Ministério da Saúde volte a importar o medicamento Asparaginase, utilizado para tratar a leucemia linfoide aguda (LLA). Recente alteração do Governo Federal, baseada no argumento da urgência e da calamidade pública, contratou um laboratório chinês para fornecer o medicamento LeugiNase, que segundo a moção “não demonstra ter passado por estudos clínicos necessários”.

“Estes vereadores entendem que a saúde da população brasileira é de valor inestimável, e não pode ser sujeita a incertezas motivadas por questões econômicas. Até que se prove a eficácia do medicamento produzido pelo laboratório chinês, o governo brasileiro deve garantir o fornecimento de produtos com eficácia garantida e já em uso por milhares de pessoas em tratamento”, ressalta a moção, de autoria de todos os vereadores da Câmara.

Ainda conforme o documento, que será encaminhado ao Presidente da República Michel Temer e ao Ministro da Saúde Ricardo Barros, além de todas as Câmaras Municipais da Região Metropolitana de Campinas, o Asparaginase é utilizado no Brasil desde 1970. Em março, o Centro Infantil Boldrini, hospital especializado na área de hemato-oncologia pediátrica, se recusou a usar o novo produto, importado da China, enquanto não for comprovada sua qualidade.

Imagem da moção 10/2017 Imagem da moção 10/2017

Vereadores aprovam projeto que visa coibir trotes telefônicos a serviços de emergência

Vereadores aprovam projeto que visa coibir trotes telefônicos a serviços de emergênciaVereadores aprovam projeto que visa coibir trotes telefônicos a serviços de emergência06/06 – “Os prejuízos causados por essa prática são incalculáveis, tanto para o Poder Público, quanto para a população em geral”. Esse é um trecho da justificativa do projeto de lei 79/2017, de autoria do presidente da Câmara, vereador Waltinho Assis (PDT), que pretende coibir a realização de trotes telefônicos a serviços de emergência.

A proposta foi aprovada ontem (5), por unanimidade. A Semana de Conscientização e Combate a Trotes Telefônicos pretende incentivar a realização de palestras em escolas, visando a redução dos trotes à Polícia Militar (190), ao Corpo de Bombeiros (193), à Guarda Civil Municipal (153) e ao GARE – Grupo de Atendimento de Resgate e Emergência (192).

“Cremos que, com a presente propositura, estamos dando um passo no sentido da conscientização dos cidadãos, em relação a esse tipo de atitude negativa, que vem crescendo de maneira alarmante em nosso Estado”, afirma outro trecho da justificativa do projeto de lei. Segundo o projeto, as atividades serão realizadas anualmente, no período letivo.

Foto Lado a Lado