Após reclamações, Bruno cita caso de professores reprovados em perícia

BrunoLeite 04.03.2024“Boa parte desses professores foram reprovados [no processo seletivo], declarados inaptos, por hipertensão”, disse Bruno Leite, na sessão plenária, citando que são “mais de dez casos” O vereador Bruno Leite (UNIÃO) afirma que foi procurado por diversos professores do município que, após a aprovação em processo seletivo, foram reprovados no exame admissional, a perícia médica realizada pela Secretaria Municipal de Saúde.

“Boa parte desses professores foram reprovados, declarados inaptos, por hipertensão”, disse o parlamentar, na sessão ordinária desta segunda-feira (4), citando que são “mais de dez casos”. Na oportunidade, ele afirmou que o município “precisa rever isso o mais rápido possível”. 

Segundo Bruno, alguns desses profissionais foram diagnosticados com pressão alta, no ato da perícia na Policlínica, mas, ao fazerem nova aferição nas farmácias, a pressão arterial estava normalizada. “Alguma coisa tem de errado”, afirmou, cobrando que seja refeita a avaliação. 

“Os professores estão aguardando, para trabalhar. Ficou um bom tempo, as salas, sem alunos [devido à falta de contratação desses profissionais, para atuar]”, citou, no pronunciamento. Ele ainda disse que conversou com as secretárias de Educação e Saúde, sobre o assunto. 

DESDOBRO

Na sessão plenária, o parlamentar disse que remeteu ofício à prefeitura, nesta semana, cobrando o envio à Câmara de Projeto de Lei que trate do desdobro de lotes: “uma lei importantíssima, que vai ao encontro das diretrizes do crescimento ordenado da cidade”.

Jovem aprovada em sete vestibulares de Medicina recebe Moção de Aplausos

Mocao7 04.03.2024 01 1 Angélica, seu pai e vereadoresNatural de Capivari e moradora de Monte Mor desde os oito anos de idade, a jovem Angélica Christiny Ribeiro de Toledo foi homenageada pela Câmara nesta segunda-feira (4), devido ao seu “notável sucesso acadêmico”. A honraria consta da Moção de Aplausos 7/2024, de iniciativa do vereador Bruno Leite (UNIÃO), que foi aprovada por unanimidade pelo Plenário, na data. 

Após uma trajetória de estudos, a moradora, que hoje tem 18 anos, foi aprovada em sete vestibulares de Medicina: cinco deles em instituições de ensino públicas (Unicamp, USP, Unesp, Universidade Federal de Minas Gerais e Universidade Federal de Uberlândia) e outros dois em instituições privadas. No início do ano, o fato foi amplamente divulgado pela imprensa regional.

“Tendo em vista excelentes opções, ela escolheu a Unicamp para realizar seu curso de medicina e relembra com muita emoção todas as vezes que imaginou esse momento”, diz Bruno, na Moção de Aplausos. “A jornada rumo à realização profissional está apenas começando para a jovem determinada, que promete um futuro repleto de trabalho árduo, amor e dedicação”, completa.

SONHO GRANDIOSO

O texto do parlamentar menciona que, “desde pequenina, Angélica nutria o sonho grandioso de se tornar uma renomada médica”. “Seu fascínio pela área da saúde despertou quando, ainda criança, se envolvia em desafios de raciocínio lógico e simulava cirurgias em jogos online”, diz o texto, que também cita que o apoio e as vivências dos pais “contribuíram para a escolha da carreira”. 

Ainda conforme a Moção, a mãe, Suely, era técnica de enfermagem na Unicamp, e “sempre contava as histórias que vivenciou como profissional", aumentando assim a paixão da jovem pela área médica. Além disso, “o hábito de leitura do pai, Marcelo, e seus momentos estudando foram um forte exemplo para que ela também se habituasse e gostasse do estudo teórico”.

Angélica esteve no Plenário com o pai e a irmã (além do autor, outros parlamentares discursaram sobre a importância da iniciativa). Antes da aprovação nas faculdades, a jovem concluiu o Ensino Fundamental em Monte Mor, numa escola particular, após receber ajuda financeira dos avós; em 2019, ingressou no Instituto Federal de São Paulo, em Capivari, no curso técnico de Química. 

MAIS IMAGENS

Bruno Leite: município deveria “traçar prioridades” e resolver problemas

BrunoLeite 26.02.2024 MG 6324Na sessão plenária, Bruno Leite ressaltou que, com a mesma velocidade com que chegaram ao rodeio, as máquinas deveriam ser direcionadas ao Jardim Moreira e às áreas ruraisO vereador Bruno Leite (UNIÃO) considera que o município deveria planejar as suas ações, em prol da realização de políticas públicas que garantam melhorias para o município. Na sessão ordinária da última segunda-feira (26), ele disse que “a população foi pega de surpresa” com a velocidade com a qual o maquinário que vai instalar a estrutura do rodeio chegou ao local, tendo em vista que as soluções para outros problemas têm demorado.

No pronunciamento, Bruno relatou que, desde o início do mandato vem denunciando o problema enfrentado pelos moradores da Rua Vinte e Nove do Jardim Moreira, via pública que fica alagada. Segundo ele, o município alega que “não tem máquina, não tem dinheiro”. “Mas, [com] qual velocidade chegaram essas máquinas para arrumar o rodeio? Muito rápido. Se quiser, [a prefeitura] faz [melhorias na cidade]”, afirmou o parlamentar, no Plenário. 

Ele também ressaltou que não é contrário à cultura, que inclusive fomenta o comércio e gera empregos diretos e indiretos. Disse, entretanto, que o governo municipal deveria “traçar prioridades, cuidar das pessoas, para depois a gente ter o momento, não só de lazer, mas envolvendo outras áreas”. Bruno ainda ressaltou que, com a mesma velocidade com que chegaram ao rodeio, as máquinas deveriam ser direcionadas ao Moreira e às áreas rurais. 

PONTES DE MADEIRA

Na sessão, o parlamentar afirmou ser “inadmissível”, nos dias de hoje, o município contar com pontes de madeira na zona rural. Ele lembrou que, nos períodos de enchentes, moradores não podem transitar pelo município, devido à precariedade dessas estruturas. Ele afirmou que fará uma reunião com o Poder Executivo sobre esse problema, e se comprometeu a destinar emenda impositiva para a área, desde que o prefeito também “faça a parte dele”.

Vereadores criticam valores do IPTU; prefeitura nega aumento e cita “correção”

Geral 23.02.2024 MG 6116 CopyDois representantes da prefeitura participaram da reuniãoVisando esclarecer dúvidas de moradores e obter informações da prefeitura sobre os valores do IPTU (Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana), a Câmara realizou uma reunião pública no Plenário, na última sexta-feira (23), com transmissão pela internet.

O encontro foi agendado pelo presidente da Casa, vereador Altran (MDB), tendo em vista que diversos moradores têm reclamado que os valores do imposto tiveram um aumento que ultrapassa 100%, em alguns casos, se comparado às taxas cobradas no ano passado.

Na reunião, alguns parlamentares afirmaram que a cobrança pode ser considerada injusta, e destacaram, ainda, a precariedade nos serviços públicos do município, para os quais, em tese, os valores arrecadados com o imposto deveriam ser direcionados, visando às melhorias. 

Além do presidente, participaram da reunião os vereadores Beto Carvalho (UNIÃO), Bruno Leite (UNIÃO), Paranhos (MDB), Pavão da Academia (MDB), Professor Fio (PTB) e Vitor Gabriel (PSDB). Moradores também acompanharam e fizeram perguntas e cobranças.

CORREÇÃO

Geral 23.02.2024 MG 6116 CopyÀ esquerda, Júlio e Zoppi, da prefeitura, com os vereadoresO secretário municipal de Administração, José Fabio Zoppi, negou que tenha ocorrido o aumento do IPTU. E disse que houve apenas a atualização dos valores, a partir de dados gerados pelos trabalhos de “aerofotogrametria e geoprocessamento”, iniciados em 2022.

O titular da pasta disse que houve correção de 5,19 % no imposto, e que o último “aumento substancial” ocorreu em 2016. “Neste ano [2023], na realidade não houve aumento de tributação. O que houve é: [a prefeitura passou a] tributar aquilo que existe no terreno”, disse.

Zoppi reforçou que não foi aplicado um reajuste no imposto, mas, sim, uma “correção de uma distorção que existia na cidade”. “Só teve o valor majorado [aumentado] quem tinha construção irregular, que não teve planta aprovada, que não tem Habite-se [...]”, disse.

Também participou da reunião o diretor de fiscalização, Júlio Cezar de Paula. Conforme o Poder Executivo, os munícipes podem fazer reclamações na prefeitura, apresentando o carnê; e, em caso de erros no lançamento do imposto, será feita a correção da taxa cobrada. 

COMENTÁRIOS

Geral 23.02.2024 MG 6115Presentes no Plenário, moradores puderam fazer perguntasO presidente Altran agradeceu as presenças. “A população tem dúvidas”, afirmou, manifestando indignação com o aumento do IPTU, “de uma vez só”, tendo em vista que muitos “pais de família” não têm condições de arcar com tais valores cobrados.

O vereador Beto Carvalho lembrou que, para alguns munícipes, houve um “aumento exorbitante” no imposto - medida que pode ser considerada “legal”, mas não é justa, já que não há a devida contrapartida, na prestação dos serviços públicos por parte da prefeitura.

Bruno Leite afirmou que a população “foi pega de surpresa” com o aumento. Ele também citou as ações do seu gabinete sobre o assunto, como o Requerimento que cobrou informações da prefeitura, em 2023, além do ofício com novos questionamentos. 

Professor Fio citou o caso de moradores que tiveram aumento no IPTU, mesmo sem novas construções no terreno. Ele pediu o “cancelamento real” do imposto, deixando de cobrar as mudanças oriundas do georreferenciamento e postergando-as para o próximo ano.

“A omissão do município, em não fazer o seu papel ao longo de tantos anos, trouxe esse problema”, acrescentou Paranhos, em seu comentário. O parlamentar ainda cobrou um “recuo” da prefeitura e a aplicação progressiva do aumento, ao longo dos próximos anos. 

Vitor Gabriel manifestou indignação com o problema; citou ruas sem infraestrutura urbana, em diversos bairros, com buracos, mato, falta de manutenção e esgoto a céu aberto, por exemplo; e destacou a “falta de sensibilidade” do Poder Executivo com o assunto.

Foto Lado a Lado