“Educação não combina com violência”, diz Andrea Garcia, citando ataque à escola

AndreaGarcia 13.02.2023 03 “Políticas públicas voltadas para a educação têm que ser aplicadas. A gente tem que trabalhar a prevenção, amor, alegria”, disse Andrea GarciaNa sessão ordinária da última segunda-feira (13), a vereadora Andrea Garcia (PTB) comentou que ainda estava “muito abalada” com o ocorrido na escola municipal Vista Alegre - que sofreu um ataque de um adolescente que portava uma suástica, naquela manhã. “Hoje foi um dia triste demais, foi, assim, sufocante de ver um ato de terrorismo”, afirmou, em pronunciamento. O prédio é compartilhado com a escola Professor Antônio Sproesser.

A parlamentar, que também é assistente social, lamentou o ocorrido na cidade, e destacou que episódios como esse já ocorreram no país. Para ela, o país precisa de segurança, sim, mas também de mais amor, de mais paz. “A gente vive muita violência. Educação não combina com violência”, afirmou, citando o esforço e a atuação da secretária municipal de Educação, naquela data.

A vereadora defendeu a conscientização. “Políticas públicas voltadas para a educação têm que ser aplicadas. A gente tem que trabalhar a prevenção, amor, alegria”, disse. Ela ainda frisou que o autor do ataque, menor de idade, “precisa de um tratamento”, e deveria ser encaminhado à Fundação Casa. “Se ele continuasse na sociedade, a gente não sabe o que poderia acontecer”, afirmou. 

OBRAS

Na sessão plenária, Andrea citou que, na semana passada, teve reunião com o prefeito Edivaldo Brischi (PTB), para tomar ciência dos andamentos das atividades na cidade. E disse que, apesar dos relatos de falta de manutenção nas ruas, o serviço tem sido prejudicado devido ao excesso de chuvas. A vereadora destacou que a prefeitura “quer trabalhar”, e têm licitações concluídas e recursos em caixa - inclusive para melhorias na avenida principal do Jardim Colina e para a pavimentação do Jardim Colorado, que “está para começar”. “Mas a chuva não deixa”, disse.

* Notícia atualizada, para correção, em 17/02/2022, às 12h29. O ataque ocorreu no prédio que é compartilhado pelas escolas Vista Alegre (municipal) e Professor Antônio Sproesser (estadual).

Wal pede melhorias para Vigilância Sanitária e Casa Abrigo, além de patrulha escolar

WalDaFarmácia 13.02.2023 03Segundo Wal da Farmácia, cobranças por melhorias nos órgãos públicos foram, inclusive, apresentadas durante transmissão na internet, pelo Sindicato dos ServidoresA vereadora Wal da Farmácia (UNIÃO) é autora de Indicações que fazem cobranças à prefeitura. Na sessão ordinária da segunda-feira (13), data em que parte dessas proposituras foi lida, a parlamentar comentou o assunto, pedindo que as secretarias deem atenção aos pedidos. 

No discurso, a vereadora citou especialmente reivindicações de melhorias para a Vigilância Sanitária e para a Casa da Criança, conhecida como Casa Abrigo. Segundo ela, essas cobranças foram, inclusive, apresentadas durante transmissão na internet, pelo Sindicato dos Servidores.

Na Indicação 62/2023, Wal pede que a prefeitura construa um “um espaço apropriado aos profissionais da Vigilância Sanitária, seguindo o conjunto de normativas técnicas relativas à ergonomia”. “Eles precisam de um novo espaço, apropriado, para atender as demandas”, disse.

Já as cobranças relacionadas à Casa Abrigo são citadas nas Indicações 63 (que pede a contração de mais funcionários), 66 (que reivindica “melhores condições de trabalhos aos funcionários” lotados na unidade) e 67/2023 (que cobra a manutenção do prédio, localizado no centro).

SEGURANÇA NAS ESCOLAS

Na sessão, Wal também citou Indicação sua que pede a intensificação das rondas e o patrulhamento da Guarda Civil Municipal (GCM) “em todas as escolas do nosso município”. Ela manifestou solidariedade à comunidade escolar do Sproesser e do Vista Alegre - cujo prédio, compartilhado pelas duas escolas, havia sofrido um ataque, naquela manhã. A vereadora parabenizou a GCM, pela atuação no episódio, e defendeu a retomada do patrulhamento.

Em Projeto, Alexandre Pinheiro sugere proibir comercialização de materiais de origem ilícita

Alexandre discurso 13 02 2023 “Não tendo para quem vender, as pessoas não vão roubar, na nossa cidade”, afirmou Alexandre Pinheiro, destacando que cidades da região implantaram medidas semelhantesProjeto de Lei (PL) 16/2023, do vereador Alexandre Pinheiro (PTB), pretende proibir a “comercialização de cabos de cobre, tampas e grades para caixas de inspeção e proteção de uso público, no município de Monte Mor, que não tenham origem de procedência lícita”. A propositura, em tramitação na Câmara desde 9 de fevereiro, foi comentada pelo parlamentar, durante discurso na sessão ordinária da última segunda-feira (13).

No pronunciamento, Alexandre citou roubos desses materiais ocorridos na região do Jardim Paulista, inclusive em escolas públicas, ocasionando a suspensão das aulas. E explicou que o motivo é impedir que as pessoas comprem, por exemplo, fios de cobre roubados. “Não tendo para quem vender, as pessoas não vão roubar, na nossa cidade”, afirmou, destacando que Campinas e outras cidades da região já tomaram iniciativas semelhantes.

O vereador considera que a medida vai diminuir a incidência de furtos em prédios públicos da cidade e região. E que o PL ainda vai passar pelas Comissões da Casa, podendo inclusive sofrer adequações. Pelo texto original, estabelecimentos, pessoas jurídicas ou físicas que pratiquem o comércio sem comprovar a “origem lícita dos mesmos” poderão sofrer: aplicação de multa, cassação de alvará ou licença e interdição imediata das atividades comerciais. 

SEGURANÇA NAS ESCOLAS

Alexandre também manifestou seu repúdio ao “triste episódio” ocorrido na segunda-feira, quando a escola municipal Vista Alegre sofreu um ataque. E destacou que, em novembro, defendeu a importância de as escolas públicas contarem com segurança privada, como ocorre, por exemplo, em Campinas. “É importante o [Poder] Executivo pensar a respeito disso”, afirmou, destacando que iria protocolar uma Indicação pedindo a integração das câmeras de prédios públicos, como de hospitais e escolas, com a Guarda Municipal e a Central de Monitoramento.

Citando ataque à escola Sproesser, Adriel defende o combate das ideias nazifascistas

ProfessorAdriel 13.02.2023 03Conforme o vereador Professor Adriel, é necessário se fazer um debate sobre o fascismo e sobre a importância de se combater as ideias fascistasO vereador Professor Adriel (PT) considera que o fascismo existe até os dias de hoje e que o assunto precisa ser debatido pela sociedade, inclusive no ambiente político. Na sessão ordinária da última segunda-feira (13) - dia em que a escola municipal Professor Antônio Sproesser sofreu um ataque de um adolescente que portava uma suástica, símbolo nazista -, o parlamentar abordou o assunto. “Infelizmente, essa pauta ainda está muito presente no cotidiano do Brasil, e é uma ideia que deve ser combatida, rechaçada”, afirmou.

No pronunciamento, Adriel manifestou repúdio ao que chamou de “atentado terrorista de cunho nazifascista”, praticado naquela manhã. Segundo ele, ignorar o problema e tolerar esse tipo “de corrente totalitária que está no campo da extrema-direita” seria um “ingrediente” para que outros ataques ocorressem. Conforme o parlamentar, é necessário se fazer um debate sobre o fascismo e sobre a importância de se combater as ideias fascistas, “para não gerar um episódio lamentável como o que aconteceu na manhã de hoje”, afirmou, no Plenário.

O vereador lembrou que, em Santa Catarina, uma vereadora do PT teve mandato cassado, recentemente, por denunciar multidões que, aquarteladas, fizeram gestos nazistas. “Ela fez a missão dela enquanto vereadora e, em troca disso, ela teve o mandato cassado pelos seus colegas”, criticou. “Nós não podemos fechar os olhos para esse tema”, afirmou, citando pesquisa acadêmica que mapeou a existência de cerca de “530 células neonazistas no Brasil” – contemplando aproximadamente 10 mil pessoas, “que seguem essa ideologia nefasta”. 

Adriel lembrou que o movimento do nazifascismo surgiu no século XX, na Europa, e que o modelo precisa inclusive eleger um inimigo, para se fortalecer. “Na Alemanha nazista, o inimigo eram os judeus, os homossexuais, os negros, os ciganos, os deficientes”, comentou, destacando a importância de se impedir que esse tipo de postura “floresça” no país e no município. “Nós temos que combater isso, encarar esse debate [...] e resistir a isso”, afirmou, defendendo, ainda, um sistema inteligente de monitoramento nas escolas e prédios públicos.  

Foto Lado a Lado