Alan comenta prisão de guarda municipal: “ato isolado não pode manchar a nossa instituição”04/05/16 – O vereador Alan de Souza (PMDB) usou a tribuna da Câmara, na noite da última segunda-feira (2), para comentar a prisão de um guarda civil municipal de Monte Mor, ocorrida no final de abril. O guarda foi preso pela Polícia Militar, após uma tentativa frustrada de roubo a uma agência bancária da cidade. No discurso, Alan ressaltou que a atitude do servidor não pode ser relacionada à imagem da corporação, que presta bons serviços à sociedade. “Nenhuma instituição está livre de ter alguém com desvio de conduta”, disse o vereador.

No discurso, Alan lembrou que o guarda civil que foi preso já estava sendo investigado pelas autoridades policiais, tendo o Ministério Público e a Polícia Federal conhecimento do fato. O vereador também mencionou a excelência do serviço prestado pela guarda, rechaçando a associação desse fato isolado à imagem da instituição perante a comunidade. “Ali tem homens e mulheres valorosos”, afirmou. No dia em que proferiu o discurso, Alan estava completando 20 anos de atuação na guarda civil do município.

O vereador também mencionou as melhorias obtidas pela corporação nos últimos anos, como a compra de caminhonetes, armamentos e coletes. E comentou a expectativa de que um acordo com o Ministério Público permita o repasse de R$100 mil reais, visando a aquisição de equipamentos para a Guarda Civil. Segundo Alan, tal fato comprova a importância da entidade. “Esse prestígio foi conquistado ao longo dos anos, e um ato isolado não pode manchar a nossa instituição”, destacou.

Números da Guarda

Em 2015, a Guarda Civil de Monte Mor prestou atendimento a 1626 ocorrências. De acordo com Alan, os casos mais comuns foram: furto ou furto qualificado (88), roubos (71), tráfico de entorpecentes (68), incêndio (34), violência doméstica (30), acidente de trânsito com vítima (30), perturbação ao sossego público (29), captura de pessoas procuradas (27), porte ilegal de entorpecentes (26), acidente de transito sem vítima (24), ameaça (21), embriaguez (20), agressão (15), averiguação de indivíduos em atitude suspeita (235) e escola de presos (96).

Segundo o vereador, dentro do Projeto Futuro nas Mãos (Funam) foram atendidos, no primeiro semestre de 2015, 383 pessoas – número similar ao do segundo semestre daquele ano. O projeto é voltado para alertar os estudantes sobre os perigos que envolvem as drogas e as bebidas alcoólicas, e visa promover a cidadania, a amizade e o cuidado com o meio ambiente. Entre as crianças atendidas estão as da Escola Estadual Joana Aguirre (240 alunos) e Emob (86). Além disso, foram realizadas palestras para 20 pais de crianças que se encontram em liberdade assistida. “Esse é um dos trabalhos que tem sido feito pela corporação da guarda, dentre outros trabalhos”, concluiu Alan, afirmando ter orgulho de fazer parte da instituição.

06/05/16 – No próximo domingo (8), os 1551 inscritos no concurso público da Câmara de Monte Mor vão ser submetidos às provas objetivas, que serão aplicadas em quatro escolas municipais da cidade. O fechamento dos portões será às 09h00. Os endereços dos locais, assim como a relação dos candidatos com inscrição homologada, estão disponíveis nos sites da Câmara e da Prime Concursos, organizadora do certame. É preciso comparecer ao local com antecedência mínima de meia hora.

São oferecidas duas vagas para agente legislativo, que teve 1101 inscritos; e uma vaga para controlador interno, que contou com 450 candidatos. De acordo com a organizadora do concurso, os inscritos deverão comparecer ao local portando um dos seguintes documentos originais: cédula de identidade (RG); carteira de órgão ou conselho de classe; carteira de trabalho, certificado militar, carteira nacional de habilitação emitida de acordo com a Lei 9.603/97 (com foto), ou passaporte. Além disso, é imprescindível levar caneta esferográfica azul ou preta. O cargo de agente legislativo, de nível médio, possui salário de R$ 2.864,54, acrescido de vale alimentação no valor de R$ 354. Já a função de controlador interno, para graduados em Direito, Ciências Contábeis, Economia ou Administração, tem salário de R$ 6.032,48 e o mesmo valor de auxílio alimentação. O concurso público tem validade de um ano, contado a partir da homologação do resultado final, podendo ser prorrogado pelo mesmo período.

Indicação de Neide pede a adesão de Monte Mor ao Programa Cidade Digital04/05/16 – A vereadora Neide Garcia Fernandes – Neide da Especialidade (PMDB) quer que o município de Monte Mor adote o Programa Cidade Digital. Durante discurso no plenário, na última segunda-feira (2), Neide fez a leitura da indicação 188/2016, de sua autoria, que sugere ao Poder Executivo a implementação do programa, na cidade. De acordo com a indicação, o principal objetivo seria “oferecer, através de redes sem fio Wi-Fi, internet pública e gratuita a toda a população”.

A indicação enviada à Prefeitura ainda ressalta a importância da internet na atualidade – “um instrumento hábil para o desenvolvimento de todos os setores da sociedade e, em especial, na Segurança Pública, na monitoração de vias e locais públicos […], e na propagação da educação, da cultura, do lazer, do desporto e da cidadania”, diz o texto. “Entendemos o quanto é de suma relevância a implantação gratuita deste programa”, afirma a vereadora.

O Cidade Digital é um programa do governo federal que tem o objetivo de modernizar a gestão, ampliar o acesso aos serviços públicos e promover o desenvolvimento dos municípios por meio da tecnologia. Segundo o Ministério das Comunicações, umas das frentes do programa consiste na “oferta de pontos de acesso à internet para uso livre e gratuito em espaços públicos de grande circulação”. Ainda segundo o Ministério, “a partir de 2016 o programa será reestruturado de forma que o seu financiamento ocorra somente com recursos de emendas parlamentares”.

“Espero que a presidente Dilma possa ser cassada e retirada do poder”, diz Sassá 03/05/16 – Durante discurso na Câmara, ontem (02), o vereador Salvador Leite, Sassá (PSB) voltou a comentar a situação política do país. Mencionando o dia dos trabalhadores, comemorado no domingo, Sassá ressaltou as altas taxas de desemprego registradas no Brasil, atualmente.  “São trabalhadores que, em sua maioria, na atualidade, estão desempregados, desiludidos, e sem uma perspectiva de futuro”, disse.

Segundo Sassá, a presidente Dilma é culpada pelos 10 milhões de desempregados que existem no país. “Nesse momento ela vive num desespero muito grande … Dizendo que tudo que foi feito é um golpe…Será mesmo que é um golpe?”, disse, referindo-se ao processo de impeachment, que deverá ser votado em breve, no Senado.

No discurso, Sassá ainda citou a participação da presidente no congresso da ONU, em abril. “Ela foi à ONU, para discursar sobre acordos climáticos. Lá ela iria dizer, para o mundo, que o país estava vivendo um golpe. Mas foi alertada pelos assessores que lá não era um lugar para se falar isso, pois havia parlamentares que iriam rebater”, disse o vereador, atribuindo tal notícia ao portal G1.

Sassá também mencionou fato ocorrido em reunião do Mercosul, em abril. Segundo o vereador, parlamentares brasileiros deixaram o evento após o presidente do Uruguai afirmar que o impeachment da presidente era um golpe. “Dos 20 parlamentares, 17 abandonaram, em sinal de protesto”, disse o vereador.

1º de maio

“Ontem, 1º de maio, a presidente Dilma veio dar uma ajuda política, com um pacote de bondades, que eu chamo de migalhas. Oferecendo 9% para o Bolsa Família e 5% do reajuste do imposto de renda”, disse Sassá, comentando os reajustes anunciados no dia do trabalhador. Sassá lembrou que, também na capital paulista, o deputado federal Paulinho da Força (SD)  organizou evento no qual tais argumentos foram rebatidos. O vereador afirmou que a tabela do imposto de renda está defasada em mais de 80%; e lembrou que, no passado, a presidente chegou a vetar o reajuste do imposto.

Bolsa Família

“Tenho muito a dizer do Bolsa Família. Agora, com esses 9% vai dar para comprar uma calça de R$300,00”, disse Sassá, no discurso, apontando irregularidades no programa social. Segundo o vereador, já houve denúncias no município de beneficiários do programa que utilizam o dinheiro para comprar de televisores de alta definição e de tela grande. “Coisa que eu não tenho. Lá em casa tenho uma televisão de tubo. Mas o [beneficiário do] Bolsa Família tinha uma televisão de 49’, que deve custar uns R$4 mil”, afirmou.

Impeachment

Sassá disse que tem acompanhado, na Câmara e no Senado, as discussões dos parlamentares que apresentam argumentos favoráveis e contrários ao governo Dilma. “O que me deixa indignado é saber que os recursos retirados do bolso de quem trabalha foram enviados para alimentar a banda podre de empresários, dentro e fora do país, como Cuba, Bolívia, Venezuela”, afirmou o vereador. “Fica a minha indignação e espero que nas próximas semanas a presidente Dilma possa ser cassada e retirada do poder”, concluiu.