Resultado da sessão: Câmara aprova Projetos que dão nome a ruas do loteamento Central Park II

Andrea Garcia e Bruno Leite autores dos Projetos 07.02.2022Andrea Garcia e Bruno Leite, autores dos Projetos que dão nome a ruas do Central ParkTrês Projetos de Lei que dão nome a vias públicas do Loteamento Central Park II foram aprovados na sessão ordinária desta segunda-feira (6). As proposituras, que seguem para sanção do prefeito, são de iniciativa dos vereadores Andrea Garcia (PTB) e Bruno Leite (DEM).

Os Projetos de Lei 148/2021 e 149/2021, de autoria de Andrea Garcia, dão nome às ruas Seis e Sete do Central Park, que passarão a se chamar, respectivamente, Rua Fernando do Carmo Arten e Rua Antonio Fernando Paviotti. 

Já o Projeto de Lei 153/2021, de Bruno Leite, presta homenagem ao senhor Lázaro Leme do Prado, que era conhecido como Lazinho Sanfoneiro, dando o seu nome à Rua Cinco, do mesmo bairro. As três proposituras foram votadas em bloco, e aprovadas por unanimidade. 

HISTÓRICO

Nas Justificativas das proposituras, os autores destacam a história de vida dos homenageados (leia aqui a íntegra dos textos). Fernando Arten nasceu em fevereiro de 1956, em Monte Mor; trabalhou com a família na zona rural; e foi sócio proprietário, com Antonio Fernando Paviotti, de uma firma de transportes, esclarece o PL 148, sobre o homenageado, que morreu em janeiro de 2020. Antonio Paviotti, que passa a dar nome à Rua Sete, conforme o PL 149, nasceu em outubro de 1962, e morreu em janeiro de 2018. Já Lazinho Sanfoneiro - que, além de tocar o instrumento musical, foi domador de cavalos - nasceu em agosto de 1914 e faleceu em janeiro de 1978, conforme o PL 153/2021. 

COMENTÁRIOS

“É gratificante poder dar o nome dessas duas ruas, uma paralela a outra, porque [os homenageados] são praticamente dois irmãos, eles eram amigos, quase irmãos [...] São famílias de tradição, da nossa cidade. Famílias do bem”, comentou Andrea Garcia. Já Bruno Leite fez a leitura da íntegra da justificativa do seu Projeto, e salientou a importância da homenagem. O vereador Paranhos (MDB) também parabenizou Andrea, pela iniciativa, lembrando que as duas famílias são muito conhecidas na cidade. Assista neste link a íntegra dos comentários, em vídeo

Minorias vão poder instalar Comissões Especiais de Inquérito na Câmara, estabelece Projeto

PLO 04.2022 AutoresOs autores do Projeto, durante a sessão remota da Câmara. Com a mudança aprovada, assinatura de cinco parlamentares garantirá a abertura de Comissão Especial de InquéritoNa sessão ordinária desta segunda-feira (7), foi aprovado em segundo turno, em definitivo, o Projeto de Emenda à Lei Orgânica 4/2021, que estabelece que as Comissões Especiais de Inquérito (CEI) poderão ser criadas mediante “requerimento de um terço dos vereadores que compõem a Câmara”, ou seja, com o apoio de pelo menos 5 parlamentares. No texto atual da Lei Orgânica, tais Comissões só poderiam ser criadas com a assinatura da maioria dos vereadores (ou seja, pelo menos 8) - e, inclusive, mediante a posterior aprovação do Plenário, o que também deixa de ser necessário. 

A mudança (que foi aprovada por unanimidade, pelo Plenário, e deverá ser promulgada pela Mesa Diretora, nos próximos dias) é de autoria dos vereadores Beto Carvalho (DEM), Bruno Leite (DEM), Camilla Hellen (Republicanos), Paranhos (MDB) e Wal da Farmácia (PSL). Conforme o Projeto, as CEIs têm “poderes de investigação próprios das autoridades judiciais”, e são criadas para “apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo as suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores”. 

“A proposta em tela visa adequar a Lei Orgânica [...] às exigências da Constituição Federal, em especial ao § 3º do artigo 58, que destina-se a ensejar a participação ativa das minorias parlamentares no processo de investigação legislativa, sem que, para tanto, mostre-se necessária a concordância das agremiações que compõem a maioria parlamentar”, afirmam os autores, na Justificativa da propositura, ressaltando que tal mudança vai permitir que “o Legislativo cumpra sua função fiscalizatória sem que seja impedido ou constrangido pelos grupos parlamentares majoritários”.

IMPORTÂNCIA IMENSURÁVEL

Um dos autores da proposta, o vereador Paranhos (MDB) comentou a iniciativa. “Eu acredito que esse Projeto tem uma importância imensurável. Vejam os senhores que o momento que a gente vive aqui no nosso município, caso a minoria pudesse instituir aqui uma Comissão Especial, talvez nós teríamos corrigido várias situações que ocorreram ao longo do ano passado”, afirmou o parlamentar, ressaltando que a mudança garantirá que as minorias, no futuro, possam apurar denúncias e ter acesso ao mecanismo de combate ao desvio de recursos, corrupção e mau uso do dinheiro público.  

Em 2021, ainda em conformidade com o antigo texto da Lei Orgânica, um Requerimento de abertura de Comissão Especial de Inquérito foi protocolado na Câmara. Na época, a propositura contou com a assinatura inicial de oito parlamentares, mas teve sua tramitação interrompida, já que foi rejeitada por oito votos contrários e seis favoráveis. A mudança agora instituída pelo Projeto de Emenda, que garante o direito de as minorias abrirem CEI’s, sem necessidade de aprovação do Plenário, está de acordo com a Constituição Federal e com entendimentos do Supremo Tribunal Federal (STF)

Após ouvir reclamações de moradores, Bruno Leite sugere “um zelador em cada praça”

BrunoLeite 13.12.2021 DiscursoNa sessão, o vereador Bruno Leite também agradeceu à população e a todos que acreditam no “trabalho sério” realizado pelo seu gabineteO vereador Bruno Leite (DEM) sugere que a prefeitura de Monte Mor disponibilize um zelador para cada praça municipal, visando garantir a manutenção desses espaços públicos. Em discurso no Plenário, na sessão de segunda-feira (13), ele lembrou que, no passado, essa medida era adotada. 

“Isso é realidade em outras cidades, que hoje são potência, como Indaiatuba, Campinas, Valinhos, Vinhedo. Porque não fazer em Monte Mor”, afirmou Bruno, defendendo a medida. Ele disse que recebeu reclamações de moradores, sobre mato alto e manutenção precária, em praças públicas.

No pronunciamento, o vereador também deixou agradecimento às equipes da Frente de Trabalho, que atuam “com excelência”, e defendeu a revisão dos salários desses profissionais. Pediu, ainda, a regulamentação da zeladoria. “Eu acho que um zelador, em cada praça, dá conta [do serviço]”.

REALIZAÇÕES

Bruno também agradeceu à população e a todos que acreditam no “trabalho sério” realizado pelo seu gabinete. Citou que, neste primeiro ano de mandato, elaborou diversas iniciativas, como o os projetos anticorrupção e da ficha limpa municipal, a propositura de isenção de IPTU para famílias de baixa renda, e fiscalizações do Poder Executivo, através de Requerimentos. “Me sinto muito feliz de até agora estar cumprindo aquilo que me foi delegado, que é ser vereador”, relatou, também comentando a divulgação de notícias falsas, nas redes sociais. “Eu não ligo para isso. Continuo em frente, trabalhando, mostrando o meu trabalho”, afirmou o parlamentar, na sessão da Câmara. 

Donos de habitações populares com renda de até 2 salários mínimos podem ser isentos do IPTU

1639569958483956Os autores do PLC, vereadores Camilla Hellen, Bruno Leite, Beto Carvalho, João do Bar e Paranhos: iniciativa prevê novos critérios para isenção de IPTUIntegrantes do Programa Minha Casa Minha Vida - ou de “conjuntos habitacionais de interesse social destinados à população de baixa renda” reconhecidos pela prefeitura - com renda familiar de até dois salários mínimos podem ser isentos do pagamento do IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano). É o que prevê o Projeto de Lei Complementar (PLC) 3/2021, aprovado por unanimidade nesta segunda-feira (13).

De iniciativa dos vereadores Beto Carvalho (DEM), Bruno Leite (DEM), Camilla Hellen (Republicanos), João do Bar (PSL) e Paranhos (MDB), a propositura acrescenta dispositivos à Lei Complementar 13/2008 (o Código Tributário Municipal), prevendo o novo critério para isenção do imposto. Votado em regime de urgência especial, na sessão, o PLC ainda depende da sanção do prefeito.

O Projeto estabelece que, para obter a isenção do IPTU, os interessados deverão apresentar requerimento à prefeitura, contemplando: “prova de renda familiar, contrato de propriedade ou de posse do imóvel legalmente constituído”. A melhoria deverá beneficiar, inclusive, os moradores de condomínios populares como o Flamboyant e Pitangueiras, no Jardim do Engenho (leia abaixo comentários).

Na sessão, também foi aprovada a Emenda Aditiva 3/2021, da Comissão de Finanças e Orçamento (CFO) da Câmara. O texto prevê que a obtenção da isenção do imposto municipal, tanto para beneficiários do Programa Minha Casa Minha Vida quanto para os proprietários das demais habitações de interesse social, “será permitida até o prazo de quitação do imóvel”.

OS AUTORES

Na sessão, os autores do Projeto fizeram comentários, destacando a importância da iniciativa: neste link, assista ao vídeo com a íntegra dos depoimentos; abaixo, leia trechos dos discursos:

Bruno Leite (DEM): “Vejam só que coisa boa. Essa Casa, no passado, votou para o aumento do IPTU […] e para o aumento da taxa de iluminação pública. E essa Casa nova, aqui, hoje, vota para a isenção de IPTU para as famílias de baixa renda, que necessitam […] Nós estivemos no edifício Pitangueiras e Flamboyant, no Jardim do Engenho/Panorama, e vimos a necessidade de uma isenção de iPTU, vimos o quanto aquele povo sofre”.

Paranhos (MDB): “Tão logo nós fomos procurados pelos moradores daquele condomínio habitacional, prontamente estivemos lá, avaliamos, e fomos em busca de amparo legal. Visitamos o município de Hortolândia, onde essa legislação já se encontra em vigor, e é importante ressaltar que a gente não quer promover e dar isenção a quem não cumpre suas obrigações. Muito pelo contrário: a gente quer corrigir [a legislação] e promover até a inclusão”.

Beto Carvalho (DEM): “Provamos aqui que nós temos a força. Se nós quisermos, nós podemos tudo, desde que seja coerente, de verdade, e para o povo. Muito obrigado e parabéns, mais uma vez, a todos aí [demais autores do Projeto] e à Comissão de Justiça e Redação, em nome da Valdirene [vereadora Wal da Farmácia – PSL, presidente do colegiado, que deu aval positivo à tramitação da propositura na Câmara]”.

Camilla Hellen (Republicanos): “Esse pessoal de baixa renda, o pouco que eles tinham poderia ser tomado, por conta da inadimplência do IPTU. Então, realmente isso é trabalhar para a população […] Isso, sim, é um presente de Natal. Esse é o presente de Natal desta Casa Legislativa a todo o pessoal da baixa renda. Tenho certeza […] que [a propositura] vai passar, e o pessoal vai continuar podendo desfrutar da sua casinha, que foi conquistada com muito sacrifício, com muita luta”.

João do Bar (PSL): “Quero agradecer aos vereadores que fizeram parte do Projeto. E, também, agradecer aos vereadores que vão votar favoráveis. Em nome das 600 famílias que moram nos condomínios Pitangueiras e Flamboyant: são as famílias sofridas, que têm condomínio para pagar, tem energia que chega a vir [com valor de] até R$600, água […] Então, se essas famílias forem beneficiadas com a [isenção da] taxa de IPTU, já será uma grande conquista para elas”.  

EMENDA ADITIVA

Altran 13.12.2021O vereador Altran, também presidente da Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara, foi o relator especial do Projeto, que foi aprovado por unanimidade Presidente da CFO, o vereador Altran (MDB) fez a leitura do Relatório Especial, durante a sessão (assista aqui; leia a íntegra neste link), opinando pela “regularidade, legalidade, constitucionalidade e formalidade” da propositura. Na Justificativa da Emenda Aditiva, os integrantes da CFO - Altran, Bruno Leite (DEM) e Professor Adriel (PT) - destacam que o parágrafo incluído “se faz necessário”. “A propositura tem por finalidade beneficiar diversas famílias de baixa renda, que de outra forma não teriam como arcar com o pagamento do IPTU, afetando sua exígua renda por terem que arcar com outras dívidas como: água, luz e também a parcela do imóvel. Sabemos ainda que a presente isenção contribuirá para diminuir a inadimplência, uma vez que, em alguns casos, o valor cobrado do imposto predial urbano é superior ao valor pago corresponde a 12 parcelas do financiamento do imóvel. No entanto, entendemos que após a quitação do imóvel, o beneficiário poderá utilizar do valor da parcela para o pagamento de impostos”, afirmam os vereadores, no texto.

Outros parlamentares comentaram o assunto. Wal da Farmácia disse que Projeto de Lei Complementar passou pela Comissão de Justiça e Redação, e que a proposta se trata de iniciativa concorrente do Executivo e dos vereadores. Ela parabenizou os autores, destacando que a iniciativa vai beneficiar a população mais carente. “A gente fez um trabalho sério e chegamos à conclusão de que o Projeto tem que passar”, pontuou Altran. “Esse é um grande Projeto de Lei Complementar”, disse Professor Adriel (PT). A vereadora Milziane Menezes (PSDB) também elogiou a iniciativa. 

Foto Lado a Lado