Em Requerimento, vereadores cobram informações sobre empresa de transporte coletivo

ProfessorFio 13.02.2023 Requerimento7 01O vereador Professor Fio, autor do Requerimento 7, em discurso no Plenário: “temos a necessidade em darmos uma resposta aos cidadãos”A partir do Requerimento 7/2023, os vereadores pedem informações à prefeitura sobre contrato firmado com empresa de transporte coletivo no município. A propositura, de iniciativa do vereador Professor Fio (PTB), foi aprovada por dez votos favoráveis e duas abstenções, durante votação na sessão ordinária desta segunda-feira (13).

“As informações requeridas são necessárias, pois os moradores sofrem todos os dias ao irem trabalhar com superlotação e falta de ônibus”, diz o autor, na Justificativa do documento. Segundo Fio, a situação é frequentemente relatada em publicações nas redes sociais, nas quais os moradores “denunciam a superlotação e [...] cobram dos vereadores uma solução”.

No Requerimento, é solicitada cópia do contrato firmado entre a empresa e a prefeitura. A propositura ainda questiona se há relato de descumprimento contratual; se a empresa “está em conformidade e cumprindo todos os termos”; e se “já foi cobrado por essa municipalidade alguma providência sobre a superlotação dos ônibus em horário de pico”.

“Nós, vereadores, eleitos para representar a população montemorense, temos a necessidade em darmos uma resposta aos cidadãos. Além do mais, não temos o conhecimento das normas firmadas no contrato. Com as informações reais, podemos ajudar a administração municipal a buscar meios para resolver os problemas”, afirma Fio, em trecho da Justificativa.

SUPERLOTAÇÃO

ProfessorFio 13.02.2023 Requerimento7 02“A população está sofrendo, para ir trabalhar e para voltar do trabalho. Isso não pode acontecer”, afirmou Professor Fio, na sessão da CâmaraEm discurso, antes da votação, o autor do Requerimento comentou o assunto. Fio disse que essa era mais uma tentativa de resolver o “problema grave no transporte coletivo”, ocasionado especialmente devido à superlotação. “O cidadão merece respeito”, salientou. 

Para ele, com cópia do contrato será possível verificar “se a empresa está cumprindo com tudo [que está previsto]” - e, em caso de descumprimento, gerar o rompimento e abertura de nova contratação. “A gente precisa desse contrato para cobrar a empresa”, afirmou.

“A população está sofrendo, para ir trabalhar e para voltar do trabalho. Isso não pode acontecer”, afirmou o parlamentar, destacando, também, a importância de os moradores cobrarem uma resposta dos Poderes Executivo e Legislativo, sobre o assunto. 

“Têm vídeos, tem tudo que comprova que o transporte público em Monte Mor é precário, e a gente vai lutar para melhorar. E, para isso, a gente precisa desse contrato em mãos”, disse Fio. Outros parlamentares também comentaram o tema, em discursos (assista no YouTube).

Plenário cobra informações sobre eventual isenção de IPTU após implantação de pedágio

ProfessorFio 13.02.2023 Requerimento6“Esse Requerimento é para a gente ter uma informação, e saber como foi feito”, afirmou Professor Fio, sobre a tentativa de “solucionar” o problema dos moradores do bairroPor 11 votos favoráveis e duas abstenções, a Câmara aprovou nesta segunda-feira (13) o Requerimento 6/2023. De autoria do vereador Professor Fio (PTB), a propositura pergunta à prefeitura se foi concedida “alguma isenção ou remissão do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) para os moradores das Chácaras Planalto”, após a implantação da praça do pedágio no município. O texto questiona se, em caso positivo, “em qual ano foi concedida esta isenção e por quais meios, [se] foi por decreto, por lei ou por outro mecanismo”.

“Moradores das localidades citadas nos informaram através de reunião que após a implantação do pedágio tiveram a isenção do IPTU por um ano e que desconhecem se foi por lei ou decreto”, afirma Fio, em trecho do Requerimento aprovado pelo Plenário. O parlamentar ainda informa que “tais explicações se fazem necessárias na busca de uma forma para ajudar os moradores das Chácaras Planalto, pois os mesmos pagam pedágio até para se locomover para o centro da própria cidade [em] que residem”.

Na sessão ordinária desta segunda-feira (12), quando a propositura foi votada, o vereador disse que moradores do bairro informaram que, “logo nos primeiros anos” após instalação do pedágio, tiveram direito a uma “isenção do imposto”. Ele explicou, entretanto, que pesquisou no sistema da Câmara, mas não localizou leis que tratam do assunto. “Esse Requerimento é para a gente ter uma informação, e saber como foi feito”, afirmou, sobre a tentativa de “buscar soluções” e inclusive tentar “solucionar” o problema desses moradores.  

PRAZOS

“A gente pede informação para saber como foi [concedida a eventual isenção de imposto], até para que, se de repente deu certo naquela época, dê certo agora, e a gente consiga pelo menos essa isenção aí”, frisou Fio, no discurso, sobre o Requerimento. Conforme a Lei Orgânica Municipal, a prefeitura precisa responder a pedidos de informação dentro de no máximo 15 dias, prorrogáveis pelo mesmo período, desde que com apresentação de justificativa.

Vereadores questionam as ações realizadas pelo Poder Executivo para coibir a invasão de APPs

AlexandrePinheiro 13.02.2023 Requerimento5 01O vereador Alexandre Pinheiro, autor do Requerimento“Quais as ações que o Poder Executivo tem tomado para coibir a prática de invasão em áreas de preservação permanente [APPs] e/ou áreas de risco?”. Essa é a primeira pergunta que consta do Requerimento 5/2023

A propositura, de autoria do vereador Alexandre Pinheiro (PTB), foi aprovada com 10 votos a favor e 3 abstenções, na sessão ordinária desta segunda-feira (13). O Executivo precisa responder em 15 dias, prazo que pode ser prorrogado, desde que com justificativa.

O documento ainda solicita as ações colocadas em prática pela prefeitura para que não aumentem as ocupações já registradas nos bairros Jardim Colina I, II e III. Pede, ainda, que a prefeitura informe “outras informações oportunas”.

Na Justificativa, Alexandre diz que “tem sido procurado por munícipes que reclamam de invasões irregulares próximo ao córrego do referido bairro, e que nas épocas de chuvas intensas as pessoas que residem nessas áreas têm suas casas inundadas pelas águas”.

“Por se tratar de área verde, os moradores reivindicam a intervenção da atual Administração providências para o que vem acontecendo”, complementa o vereador, no pedido de informações, protocolado em 8 de fevereiro, na Câmara. 

AlexandrePinheiro 13.02.2023 Requerimento5 02Painel de votação exibe resultado: 10 votos a favorPROBLEMA DE HABITAÇÃO

Assim como outros vereadores, Alexandre comentou o assunto, em discurso no Plenário. Disse que o Requerimento é fruto de uma “provocação” de um munícipe, que procurou os canais de comunicação da Câmara, abordando o assunto. Disse que, infelizmente, existem várias áreas de preservação permanente que estão sendo invadidas. 

“Nós precisamos entender quais as ações do governo em relação a essas áreas”, afirmou o parlamentar, no pronunciamento, citando regiões como a dos bairros Jardim Colina, Parque Said Jorge e Jardim Paviotti. Para ele, a situação precisa ser acompanhada pelo Poder Público, “para que não aumentem essas áreas de invasão”.

Noutro momento da discussão, Alexandre também frisou que o assunto diz respeito a “pessoas que não têm habitação” e que necessitam de um “plano de habitação”, de moradia. E destacou que algumas áreas invadidas estão passando por programa de regularização fundiária social, viabilizando a inscrição e documentação dos imóveis, inclusive. 

O parlamentar ainda ressaltou que acompanha “muito de perto” uma área do Jardim Moreira, que inclusive conta com “energia elétrica regularizada”, melhoria implantada a seu pedido. “É uma área de invasão. Porém, está sendo regularizada hoje”, explicou, destacando que a prefeitura está acompanhando esse caso, o que precisa ser feito nas demais áreas da cidade.

Câmara aprova Projeto de Lei que dá nome de munícipe a via pública localizada no Haras Larissa

WalDaFarmácia 13.02.2023 PL157 01Wal da Farmácia, durante leitura da história de vida de Benedito de Andrade, cidadão que “fez tanto pelo município”, mesmo não sendo parlamentarO Plenário aprovou por unanimidade o Projeto de Lei (PL) 157/2022, da vereadora Wal da Farmácia (UNIÃO). A propositura presta homenagem a Benedito de Andrade, dando seu nome a antiga Rua Doze, localizada na “Fazenda Santo Antônio, Haras Larissa”.

Natural do Estado de Sergipe, Benedito nasceu em 1961. Mudou-se para São Paulo com a mãe e os 13 irmãos, em 1962; e, em 1998, adquiriu um terreno no Jardim São Sebastião, em Monte Mor. Conhecido como “Bil do São Sebastião”, ele morreu em 2020, aos 58 anos.

Na Justificativa, Wal destaca a biografia do homenageado e a sua luta “em prol de melhorias sanitárias e estruturais” para o bairro. E cita, dentre as conquistas, a “adequação do transporte escolar”, a iluminação da estrada principal, linhas de ônibus e a regularização de terrenos. 

“Benedito lutou muito pelo São Sebastião e [por] Monte Mor”, afirma. Ela também destaca a participação de Bil em reuniões, inclusive na Câmara, além das interlocuções realizadas em prol das adequações no bairro, que foi criado “sem o mínimo de acessibilidade” e estrutura.

Em pronunciamento, na sessão ordinária desta segunda-feira (13) - data em que a propositura foi analisada pelo Plenário do Poder Legislativo -, Wal leu texto com a história de vida de Benedito. E pediu que os pares votassem a favor do PL, visando homenagear o cidadão.

A parlamentar ainda lembrou que se trata de um morador que, mesmo não sendo vereador, “fez tanto pelo município”. Bruno Leite (UNIÃO) também comentou o assunto, parabenizando a autora pela iniciativa e destacando a importância da homenagem.

Foto Lado a Lado