A vereadora Camilla Hellen, na sessão plenáriaA vereadora Camilla Hellen (Republicanos) parabeniza todos os profissionais da Educação pelo Dia dos Professores, celebrado em 15 de outubro. Na sessão ordinária da segunda-feira (17), a parlamentar citou as dificuldades enfrentadas pelos professores, num cenário complexo e especialmente na pandemia. Destacou os esforços feitos por eles em prol da educação dos alunos, muitas vezes com recursos próprios. E manifestou seu reconhecimento.

“O prefeito [Edivaldo Brischi - PTB], junto com a secretária [Sandra Bruzon], tem feito um trabalho diferenciado na Educação do nosso município. E isso é muito importante”, completou, no discurso. Para a vereadora, a área “tem feito a diferença” no município, já que viabilizou, inclusive, a entrega de kits escolares - “algo inédito” - e de uniformes, que não eram distribuídos há muitos anos. Tais medidas devem ser aprimoradas, anunciou. 

Camilla também destacou a sua participação na festa dos professores, realizada pela prefeitura, na sexta-feira (14). Além disso, parabenizou todos os envolvidos na caminhada em alusão ao Outubro Rosa, de prevenção ao câncer de mama e de colo de útero. Destacou, ainda, o projeto Bora Brincar, do Poder Executivo, no mês das Crianças, que contempla a atuação de diversas secretarias, e que inclusive foi realizado no Nova Alvorada, a seu pedido.

O vereador Professor Fio, na sessão da CâmaraO vereador Professor Fio (PTB) defende que a região dos bairros receba políticas públicas e melhorias diversas. A solicitação foi feita na sessão ordinária da última segunda-feira (17), quando o parlamentar parafraseou o célebre discurso do pastor e ativista norte-americano Martin Luther King Jr. “Eu tenho um sonho: de que Monte Mor seja um todo”, afirmou, pedindo que eventos, cursos e demais serviços públicos alcancem também a região dos bairros, em prol do desenvolvimento dessas localidades, e não apenas a região central. 

“Os bairros ainda continuam largados, a parte rural ainda continua largada”, disse Fio, no pronunciamento. “Hoje nós vivemos, em Monte Mor, uma política de pão e circo”, afirmou, em comparação à Roma Antiga. “A quem precisa, não se dá trabalho, não se luta, não se faz nada no bairro. Mas, dá uma cesta básica. E aí, quando o bicho está pegando, faz uma festa, promove outro evento, faz outra festa. E , aí, vai passando”, afirmou. “Mas a população já acordou, gente, não se vive mais da política de pão e circo”, completou, em tom crítico. 

RECONHECIMENTO

“O vereador é uma autoridade na cidade, ele representa a população”. Com essas palavras, o parlamentar lamentou o fato de não ter sido convidado para a festa em homenagem ao Dia dos Professores, realizada pela prefeitura, apesar de ter mais de 20 anos de profissão. “Eu fico chateado com a maioria desse secretariado, que faz politicagem com as secretarias. Um simples convite, gente, a gente não recebe”, reclamou. Ele ainda elogiou a secretária de Saúde, Eliane Piai, por fazer diferente, remetendo convite para a abertura oficial do Outubro Rosa. “Essa secretária tem o meu respeito [...] trata a gente como igual”, afirmou.

O vereador Altran, na sessão da CâmaraO vereador Altran (MDB) agradece ao secretário de Defesa Civil, Phablo Clemente, e equipe, aos Bombeiros Voluntários e à Guarda Civil Municipal (GCM), pela atuação em caso de maus-tratos a animal, ocorrido no Parque Residencial São Clemente, na semana passada.

Na sessão ordinária de segunda-feira (17), o parlamentar comentou que, após receber denúncia de agressão a um cachorro, ele entrou em contato com a Defesa Civil, que atendeu o caso prontamente. Segundo a prefeitura, o autor foi preso em flagrante pela GCM.

“É impressionante. Como um ser humano é capaz de fazer uma coisa dessas [agredir animais]? [Quero] avisar à população montemorense que existem leis – se o cara bater nos animais, aqui, ele vai [ser] preso”, disse, no discurso, manifestando apoio à causa animal.

NOVA ALVORADA

Na sessão plenária, Altran ainda comentou uma reunião que teve com o prefeito, Edivaldo Brischi (PTB), na semana passada. Segundo o parlamentar, o chefe do Executivo “prometeu, novamente”, realizar manutenção na Rua Dez do Jardim Nova Alvorada. O problema havia sido abordado, por ele, no mês passado. Na oportunidade, esclareceu que um morador precisou derrubar um muro para que máquinas da prefeitura pudessem entrar e fazer o serviço, mas, “foram lá, jogaram um pouco de terra e nunca mais voltaram”.

O vereador Paranhos, na sessão plenária da CâmaraO vereador Paranhos (MDB) recebeu a resposta da prefeitura ao Requerimento 16/2022, do seu gabinete, que cobra informações sobre verbas repassadas pela Câmara. Na sessão ordinária de segunda-feira (17), o parlamentar destacou que a manifestação do Poder Executivo ocorre quase cinco meses após a solicitação, feita em junho - o que infringe a lei, que prevê o prazo máximo de 15 dias, prorrogáveis pelo mesmo período, com justificativa.

No ofício, a secretária de Finanças, Silvana Zanetti, informa que o recurso de R$ 800 mil foi utilizado para a compra de materiais, insumos e medicamentos para a saúde, direcionados para unidades básicas. Paranhos relatou que não foi possível realizar a fiscalização da aplicação da verba, na época, mas que espera que a destinação tenha de fato ocorrido. Ele lembrou, entretanto, que naquele período foram recebidas diversas reclamações sobre a área.

A prefeitura também informou, na resposta, que verba de cerca de R$ 1 milhão será destinada “como contrapartida para realização da pavimentação dos [bairros] Jardim Colina I e II, o qual [sic] o processo está em fase de licitação”. “Jardim Colorado e Jardim São Sebastião, o Executivo está tratando com Governo Federal e também uma parceria com Caixa Econômica Federal, pleiteando recursos para dar andamento nas obras do município”, completa. 

No discurso, Paranhos cobrou agilidade nas obras. “Esse recurso está lá há mais de um ano. [...] Por que ele [prefeito] ainda não deu início a essas obras?”, perguntou. “Porque, o recurso, não é para ficar no banco”, disse o parlamentar, que ainda citou a prática, comum em municípios, de se começar obras apenas em ano eleitoral. “Não é possível deixar a população [...] penando três anos, para fazer política quando se quer uma nova eleição”, completou.