“Vamos tentar pensar em algo que aconteça, para não perder o nosso plano de saúde”, relatou Andrea Garcia, elogiando a transparência do governoA vereadora Andrea Garcia (PTB) afirmou nesta segunda-feira (22), na sessão ordinária da Câmara, que apoia a obtenção de uma alternativa para os servidores inativos que tiveram o vale-alimentação suspenso após decisão judicial. No pronunciamento, a parlamentar também defendeu a construção conjunta de uma solução para a questão do plano de saúde desses trabalhadores, que, segundo ela, também foi alvo de apontamentos do Tribunal de Contas. 

Na sessão, Andrea lembrou que o vale-alimentação foi suspenso em 2020, após demanda judicial. Destacou a atuação do sindicato dos servidores (Sindsmor), em diálogo com a prefeitura, para solucionar o problema. E comentou ainda a questão do plano de saúde. “Se existem apontamentos, vamos tentar pensar em algo que aconteça, para não perder o nosso plano de saúde”, relatou, elogiando o governo municipal, pela transparência com o assunto. 

A vereadora ainda citou a atuação de deputado estadual, que destinou mais de R$ 1 milhão em emendas para o município e, inclusive, intermediou as obras de desassoreamento para evitar enchentes. Citou, também, deputada federal que destinou verbas para o Hospital CAISM. Além disso, comentou a prorrogação, até 13 de outubro, do programa de refinanciamento de dívidas de impostos, o chamado Refis, alvo de Indicação do seu gabinete. 

(Notícia elaborada conforme as restrições da legislação eleitoral, omitindo-se, nesse sentido, menções a nomes e partidos de eventuais candidatos).

Professor Fio considera que a transformação das escolas da rede municipal em unidades de tempo integral não deveria se iniciar por colégios grandesO vereador Professor Fio (PTB) considera que a secretária municipal de Educação deveria realizar uma “grande reunião”, com todos profissionais da educação, para detalhar o projeto de mudanças na área, com a conversão de algumas escolas em unidades de período integral. Na sessão ordinária desta segunda-feira (22), o parlamentar disse que foi procurado por diversos professores, que estão “assustados” com as notícias de que haveria mudanças em suas rotinas de trabalho. 

Segundo ele, professores que sempre atuaram numa mesma escola, e que têm bom rendimento em índice de avaliação, teriam que ser remanejados para outras instituições. No discurso, Fio explicou que tais profissionais não sabem “como vai ser” tal mudança, e “como [ela] vai acontecer”. Ele defendeu que, além de esclarecimentos aos vereadores, a secretária deveria agendar um encontro, com todos os professores, para explicar essa reestruturação, inclusive apresentando estudos.

O parlamentar considera que a transformação das escolas da rede municipal em unidades de tempo integral não deveria se iniciar por colégios grandes, como o Miguel Jalbult, que atende centenas de alunos. Para ele, a proposta, se colocada em prática, deveria ter início com projeto piloto, em uma escola menor, da forma como foi realizado na rede estadual de ensino, por exemplo. Fio espera que a secretária agende encontro com os profissionais “diretamente prejudicados com essa ação”.

Em aparte, o presidente da Câmara, Alexandre Pinheiro (PTB), informou que  a secretária Sandra Bruzon agendou reunião com os parlamentares para esta quarta-feira (24), às 14 horas, para falar sobre o assunto. Na sessão plenária, Professor Fio havia manifestado expectativa de que a reunião de fato se efetive, tendo em vista que tentou agendar, sem sucesso, um encontro com a titular da pasta, para abordar problemas relativos à merenda escolar. “Até agora, nada”, reclamou. [NOTA: A reunião foi realizada, notícia em breve].

Vitor Gabriel também cobrou a solução para problemas da Rodovia SP 101O vereador Vitor Gabriel (PSDB) afirma que a luta do sindicato dos servidores públicos (Sindsmor) poderá garantir a vitória “que supostamente vai vir” para os inativos e pensionistas do município, que tiveram o vale-alimentação suspenso após decisão judicial. Na sessão ordinária desta segunda-feira (22), o parlamentar destacou a atuação da equipe da diretoria do órgão, e citou a presença, no Plenário, do diretor do Sindsmor, Adelício Paranhos.

No discurso, Vitor salientou que, com outros vereadores, esteve presente “engrossando o coro pela reivindicação” dos servidores, em reunião com a prefeitura. Na oportunidade, o secretário de Administração, José Zoppi, se comprometeu a apresentar uma alternativa para a situação, em 15 dias. “São as pessoas que carregaram a cidade, aí, por 40, 35 anos. Pessoas que trabalharam por nós. E hoje a gente vê essas pessoas no extremo sofrimento”, afirmou o vereador, semana passada. 

Na sessão plenária, o parlamentar voltou a cobrar melhorias para o município. Citou evento cultural ocorrido no domingo (21), no qual a população esteve presente, se divertindo, “por mais que infelizmente a cidade atravesse algumas situações que chegam a ser desesperadoras”. Ele comentou que os moradores merecem “uma cidade melhor”, com, por exemplo, médicos nos postos de saúde, com campos de futebol e quadras ao ar livre estruturadas, para a prática do esporte.

“A população merece, gente, é só fazer”, afirmou Vitor, no Plenário da Câmara. Ele ainda cobrou a solução para problemas da Rodovia SP 101, como a falta de iluminação (que, inclusive, havia ocasionado a demora no resgate de uma vítima de acidente, naquela madrugada) e de pontos de ônibus cobertos. Para ele, a falta de pontos ocorre também nos bairros - onde moradores ainda convivem com ônibus sucateados e falta de estrutura, apesar de pagarem passagens caras.

Para Wal da Farmácia, mudanças deveriam ter sido “amplamente divulgadas e discutidas com toda a equipe escolar e comunidade”A vereadora Wal da Farmácia (UNIÃO) disse que foi procurada por profissionais da Educação, que estão “indignados” com as “mudanças radicais” que estariam sendo realizadas pela pasta, na área, sem transparência e diálogo prévio com a categoria. Na sessão ordinária desta segunda-feira (22), a parlamentar comentou que as medidas - relacionadas à conversão de algumas escolas para unidades de período integral - ocasionariam o fechamento de salas de algumas escolas, o remanejamento de alunos para outras unidades, e a superlotação de classes, com até 40 alunos.

Em seu pronunciamento, Wal explicou que não é contrária à criação de turmas de período integral, no município, mas destacou que tal medida dependeria da construção de novos prédios escolares, pela prefeitura. “Escolas ficarão com espaços ociosos, perdendo seus professores efetivos, enquanto terão salas superlotadas e professores sendo removidos para outras escolas”, previu a vereadora, mencionando relatos ouvidos de profissionais da Educação. Para ela, tais mudanças deveriam ter sido “amplamente divulgadas e discutidas com toda a equipe escolar e comunidade”.

A parlamentar destacou que profissionais foram “pegos de surpresa”, após a Associação dos Servidores Públicos divulgar nota sobre o assunto (leia aqui a íntegra do texto, que menciona interesse da pasta em pôr em prática o Plano Municipal de Educação, e seguir o Estatuto do Magistério). Wal questionou o motivo de as mudanças terem sido “decididas entre quatro paredes, sem divulgação, sem explicação”. E pediu que a secretária preste esclarecimentos aos vereadores (o presidente da Câmara, Alexandre Pinheiro - PTB, disse que o encontro será agendado).