Segundo Professor Fio, rede estadual não estava preparada para o retorno das aulas presenciais: “mães não se sentem seguras”

ProfessorFio 10.05.2021“A gente vê que muitas mães não se sentem seguras em mandar seus filhos [para as escolas]”, disse Professor Fio14/05/2021 - A retomada gradual e facultativa das aulas presenciais na rede estadual foi comentada pelo vereador Professor Fio (PTB), em discurso na sessão plenária da última segunda-feira (10). O parlamentar afirmou que a decisão “veio de cima”, mas salientou que o discurso de que o Estado estaria preparado para retomada das atividades “não é real, não é verdadeiro”. “A gente vê que muitas mães não se sentem seguras em mandar seus filhos”, disse, no pronunciamento na Câmara.

Na sexta-feira (9), o Governo do Estado anunciou a volta das atividades nas escolas de educação básica a partir da segunda (12) e início das aulas presenciais na quarta (14). Segundo o governo, a retomada será gradual e facultativa, com limite máximo de 35% dos alunos por dia em cada unidade e respeito às normas de segurança sanitária. “O Estado também não está preparado para a volta às aulas, mas, infelizmente, muitas coisas que vêm de cima a gente tem que acatar”, disse Professor Fio. 

MAIS RECURSOS

O vereador também comentou os trabalhos e manutenções que estão sendo feitas na cidade, pela prefeitura. Disse que muitas vezes faltam recursos para realizar as benfeitorias realmente necessárias - como nos casos em que são feitas operações tapa-buracos, sendo que era necessário o recapeamento da via. “Só que, mesmo assim, com esforço, a gente está vendo que eles estão fazendo a parte deles”, disse, salientando que pretende “buscar esses recursos melhores”, para garantir todos os serviços. 

AGRADECIMENTOS

Professor Fio também agradeceu ao funcionário público Valdecir Domingues, pela limpeza realizada no campo de futebol do bairro Jardim São Gabriel; e à empresa Audax Confecções, pelas doações realizadas em prol da comunidade, como uniformes e aventais médicos. Citou, ainda, o Dia das Mães e o Dia do Trabalhador - lamentando que neste ano, devido à pandemia da Covid-19, não foi possível realizar eventos comemorativos em alusão a essas datas.

Em discurso, Altran agradece deputado pelo envio de emenda para pavimentação asfáltica de ruas do Parque do Café

Altran 10.05.2021O vereador Altran, durante discurso no Plenário da Câmara: verba para asfaltamento de ruas em pauta13/05/2021 - Durante pronunciamento na sessão ordinária desta segunda-feira (10), o vereador Altran (MDB) afirmou que algumas ruas do Parque do Café serão contempladas com o serviço de pavimentação asfáltica. A melhoria será garantida a partir de emenda no valor de R$500 mil, liberada pelo deputado estadual Rafa Zimbaldi (PL). O vereador disse que recebeu uma ligação do deputado, na semana passada, confirmando a liberação da verba. E fez agradecimentos pelo apoio.

PONTE

Altran também comentou que, nesta quarta-feira (12), faria uma visita à passarela de madeira que liga os bairros Jardim Nova Alvorada ao Jardim São Clemente. Segundo ele, a estrutura precisa de uma manutenção urgente, já que se encontra danificada. “Chamei o secretário de Obras e o secretário de Meio Ambiente [...] para ir com a gente lá, para achar alguma solução”, afirmou. O parlamentar também é autor da Indicação 66/2021, que pede a realização desse serviço. 

“Direitos da pessoa com deficiência, doenças raras e transtornos”: Projeto de Camilla Hellen cria Frente Parlamentar sobre o assunto

CamillaHellen 10.05.2021 “As escolas precisam ser mais inclusivas, a cidade precisa ser mais inclusiva, mais acessível”, disse Camilla Hellen 13/05/2021 - A vereadora Camilla Hellen (Republicanos) é autora do Projeto de Resolução 7/2021, em tramitação na Câmara, que prevê a criação da Comissão Especial denominada Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Doenças Raras e Transtornos. Durante discurso na sessão plenária de segunda-feira (10), data em que a propositura passou pela fase de leitura, no Expediente, a parlamentar destacou a importância da iniciativa. “É uma causa muito nobre, e eu conto com o apoio dos nobres vereadores”, solicitou. O texto deve ser votado em breve, no Plenário.

Segundo Camilla, a Frente Parlamentar pretende “debater essas questões, para que [se] possa, efetivamente atender principalmente às crianças com necessidades e transtornos”, por exemplo. Ela lembrou que, em conversa com profissionais da educação, foi informada de que a dificuldade maior ocorre exatamente dentro da sala de aula. “As escolas precisam ser mais inclusivas, a cidade precisa ser mais inclusiva, mais acessível”, disse. Segundo o Projeto, a Frente Parlamentar deverá promover a discussão, estudos e ações na cidade, acerca das temáticas; e será composta por cinco vereadores. 

Na Justificativa do Projeto de Resolução, a vereadora também destaca que a Frente Parlamentar será “um espaço para [que] vereadores, secretários municipais, entidades do terceiro setor, deputados e a sociedade em geral possam promover discussões e melhorias no cotidiano em prol da pessoa com deficiência, doenças raras e transtornos”. Ou seja,objetiva uma “união de forças a fim de elaborar políticas que, de forma efetiva, façam uma verdadeira inclusão dos mais vulneráveis, de forma ampla, racional e justa”. A propositura também prevê que as reuniões do colegiado serão sempre públicas.

REQUERIMENTO

No pronunciamento, Camilla Hellen também comentou o Requerimento 7/2021, de sua coautoria em conjunto com Bruno Leite (MDB), Beto Carvalho (DEM), Paranhos (MDB) e Milziane Menezes (PSDB), que pedia informações à prefeitura sobre o processo de contratação da “tenda Covid” instalada no Hospital. A propositura foi rejeitada na última sessão plenária da Câmara, por oito a sete

“O Requerimento é uma ferramenta regimental do Vereador, que pode utiliza-la a hora que ele achar melhor”, disse. “Se não há nada demais no processo [de contratação] todo, não há nada demais em responder”, salientou - lembrando que, nesta Legislatura, ela foi a primeira parlamentar a protocolar um Requerimento, que pedia informações sobre pagamento de gratificação dos comissionados

Para a vereadora, é “melhor responder um requerimento do que responder ao MP [Ministério Público]”. “Então, nós podemos colocar um Requerimento na hora que quisermos. E fica a critério de cada um votar como achar melhor. Isso é democracia, e viva à democracia. Somos vereadores livres, não temos nada que nos amarre. Então, fazemos aquilo que achamos coerente”, concluiu.

Citando Requerimento rejeitado, Bruno Leite reafirma independência e pede respeito ao seu trabalho

BrunoLeite 10.05.2021 “Eu sou um vereador independente, e prezo muito por isso”, disse Bruno Leite, durante discurso na Câmara 13/05/2021 - Em pronunciamento na sessão de segunda-feira (10), o vereador Bruno Leite (DEM) disse que “vê incoerências” no discurso de alguns parlamentares que afirmam que a apresentação de Requerimentos seria uma “terceira opção” - mas que, em ocasiões anteriores, votaram a favor desse tipo de propositura. Ele se referia ao Requerimento 7/2021, de sua coautoria, que foi rejeitado na semana passada pelo Plenário, por oito votos contrários e sete favoráveis. O documento pedia informações à prefeitura sobre a contratação da “tenda Covid” que foi instalada no Hospital.

“Eu sou um vereador independente, e prezo muito por isso”, disse Bruno, destacando que faz política “da forma que acha correto”, e que não julga a atuação dos demais parlamentares. “O meu trabalho vai além de ficar acompanhando máquina, carro da fumaça, da dengue [...]. Mas eu respeito tudo isso aí. E gostaria muito que o meu trabalho fosse respeitado aqui”, solicitou. “Nada contra a forma de cada um fazer política aqui. Mas a minha é diferente. E eu sinto que às vezes sou barrado com projetos”, afirmou, mencionando o Requerimento rejeitado pelo Plenário.

No pronunciamento, ele também reafirmou sua forma de fazer política “é baseada nesses projetos, [em] coisas que beneficiam a cidade, que vão fazê-la andar para frente”. “Eu não vou me calar. Vou continuar fazendo o que eu acredito, doa a quem doer”, ressaltou. Além disso, disse que não levou “para o lado pessoal” a rejeição da propositura, mas que está “abstraindo muitas coisas, principalmente na política”. “Eu acho que todo mundo tem [que fazer] aquilo que acredita. E eu não vou me calar”, reiterou, destacando que fica “muito triste” com algumas situações.

“Daqui a pouco vão inventar o que de mim: é assédio, é o que mais? Fica uma coisa muito chata”, lamentou o parlamentar, que foi acusado de assédio moral por uma vereadora, anteriormente. “Eu tenho andado muito chateado com algumas questões que estão acontecendo aqui”, disse, ressaltando que “ser independente é muito gostoso”. Segundo ele, prova disso é que o PL da Ficha Limpa, rejeitado no Plenário, foi reapresentado pelo governo, com outro nome. “Eu só peço que pensem um pouco também no meu trabalho, porque ele é muito sério e vai além de politicagem”, concluiu.

Foto Lado a Lado