Moção de Aplausos parabeniza alunos da rede pública que foram aprovados em universidades renomadas

ProfessorAdriel 28.06.2021 Moção2O vereador Professor Adriel, autor da Moção de AplausosDe autoria do vereador Professor Adriel (PT), a Moção 27/2021 foi aprovada por unanimidade na sessão ordinária desta segunda-feira (28). A propositura parabeniza estudantes de escolas públicas que foram aprovados em vestibulares de renomadas universidades do país. São eles: Lucas Lobo, aluno da Escola Estadual Cônego Cyríaco Scaranello Pires, aprovado para o curso de Sistemas de Informação da Unicamp; Viviane Emídio, estudante da Escola Estadual Coronel Laurindo Gomes Carneiro, que passou para Medicina, na USP; e Giovanna Souza, aluna da Escola Técnica Estadual (Etec) que foi aprovada para o curso de Engenharia de Produção da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). 

“Dos alunos que completaram o Ensino Médio na rede pública, somente 36% entraram numa faculdade. Para os da rede privada, esse percentual mais [do] que do dobrou: ficou em 79,2%. Os números foram divulgados pelo IBGE, na Síntese de Indicadores Sociais 2018, que destaca as desigualdades de acesso ao ensino na pré-escola e no ensino superior”, afirma Professor Adriel, em trecho da Moção aprovada. Ele também ressalta que “a formação do estudante de escola pública é permeada por dificuldades, dentre as quais se destacam a falta de estrutura e [de] recursos, a desmotivação dos professores, o desinteresse dos alunos, seja pelo cansaço físico ou pela falta de perspectivas para o futuro”.

Em pronunciamento no Plenário da Câmara, antes da votação, o autor da Moção salientou que a propositura “tem um significado muito grande para o avanço da escola pública e da nossa juventude”. “Essa Moção de Aplausos é mais do que uma homenagem aos três estudantes”, afirmou Professor Adriel, ressaltando que a propositura simboliza a “superação de uma corrida de muitos obstáculos, onde as chances, as oportunidades, não são iguais para todos”. “Essa situação acontece porque, principalmente, existe uma diferença brutal entre a estrutura da rede particular e a da rede pública”, comentou, sobre as estatísticas de acesso, mencionando como exemplo as carências de laboratórios.

INCENTIVO

Outros parlamentares comentaram a propositura. Paranhos (MDB) parabenizou o autor, e defendeu que a Moção deveria vir acompanhada de melhorias nos serviços e nas políticas públicas. Além disso, sugeriu que Educação crie estratégias de motivação dos estudantes, já nos primeiros ciclos. “Precisa muito mais do que valorizar: precisa investir, porque é realmente desleal a concorrência”, disse Camilla Hellen (Republicanos). Já Nelson Almeida (Solidariedade) sugeriu os exemplos dos municípios de Lucas do Rio Verde (MT), que possue escolas públicas “de primeiro mundo”; e de Cascavel (PR), que implementou “escola modelo”, a partir de recursos públicos que foram economizados.

“Hoje existe um sistema [em] que [o problema] não é só a estrutura física. Mas estão podando a estrutura de pensamento dos professores, estão limitando”, ponderou Professor Fio (PTB), parabenizando as Escolas Estaduais Cônego - pelo sistema de valorização dos alunos - e Elias Massud - que, segundo ele, possui jovens interessados em temáticas como a participação política. Bruno Leite (DEM) parabenizou o autor da Moção, os estudantes e os professores; e citou o desafio devido à estrutura que o Estado dá, com as deficiências de estrutura. “Precisa de políticas públicas voltadas para as escolas públicas: investimento, qualidade no ensino”, ressaltou Alexandre Pinheiro (PTB). 

Em Moção de Apelo ao Estado, vereadores pedem políticas públicas de segurança nas escolas

AlexandrePinheiro 28.06.2021 MoçãoAlexandre Pinheiro, presidente da Câmara, é autor da Moção que pede segurança nas escolas A Câmara aprovou na sessão desta segunda-feira (28) a Moção 26/2021, de Apelo ao governador do Estado, João Dória (PSDB). De autoria do vereador Alexandre Pinheiro (PTB), presidente da Casa, a propositura reivindica a implantação de políticas públicas de segurança nas escolas, incluindo “melhorias nas instituições de ensino estadual no município, com a implantação de portarias mais seguras e serviços de vigilância”. Aprovado por unanimidade, o documento também será remetido ao secretário estadual de Educação, Rossieli Silva, de Segurança, general Campos, além do prefeito Edivaldo Brischi (PTB), dos secretários municipais Ronaldo Perandre (Segurança) e Mário Franco (Educação), e para os sindicatos dos Professores do Ensino Oficial (Apeoesp) e dos Estabelecimentos de Ensino do Estado.  

Em discurso, antes da votação, Alexandre citou os massacres ocorridos em escolas de Suzano (SP), Realengo (RJ) e também em Saudade (SC). “Essa Moção é para que haja não só patrulhamento, mas também alguma política voltada para a segurança dentro das escolas”, afirmou, citando que em Campinas, por exemplo, há empresa terceirizada que presta esse serviço. Ele também relatou que o ambiente escolar é composto majoritariamente por mulheres, carecendo de reforço na segurança, para evitar tragédias como as citadas. A Moção também menciona que é “notório o crescimento da violência na sociedade, e [que] isso se reflete no ambiente escolar, onde os malefícios são ainda maiores, por envolver indivíduos em formação”. Pede, ainda, a “adoção de orientações e protocolos de segurança”. 

Vereadores comentaram a iniciativa. Paranhos (MDB) parabenizou o autor. Criticou, entretanto, a falta de investimentos da Secretaria Estadual de Segurança e do respectivo secretário. “A Guarda Municipal [...] acaba fazendo toda a função do Estado”, disse. “Quem investiga hoje todo e qualquer crime é o [órgão] que menos tem ajuda do Estado de São Paulo, que é a Polícia Civil, sucateada”, completou Beto Carvalho (DEM). “Precisamos de estrutura na segurança das escolas, e o apelo também precisa ser para a estrutura [de ensino]: professor precisa de respeito, precisa ser valorizado”, afirmou Professor Fio (PTB) . Já Bruno Leite (DEM) defendeu levar a proposta ao prefeito, para implantação em escolas municipais, e também marcar reunião com o secretário estadual, sobre o assunto. 

Sessão plenária: Projeto aprovado dá nome à Rua Cinco do Loteamento Central Park

WalDaFarmácia 28.06.2021 PL1A vereadora Wal da Farmácia, autora do PLPor unanimidade, o Plenário da Câmara aprovou nesta segunda-feira (28), na sessão ordinária, o Projeto de Lei 76/2021, que dá o nome da senhora Enedina de Alfenas Joandsim para a Rua Cinco do bairro Central Park. A propositura é de iniciativa da vereadora Wal da Farmácia (PSL), que é neta da homenageada. O PL segue agora para sanção do prefeito Edivaldo Brischi (PTB).

Nascida em Olímpia-SP, em 1918, Enedina faleceu em agosto de 2009, aos 91 anos. “Sempre trabalhou desde nova na lavoura de café, algodão, milho, feijão e arroz. Era muito religiosa, pertencia à Igreja Congregação Cristã no Brasil desde 1945, [e] era muito conhecida no Jardim Panorama, onde residiu na Rua Cinco”, afirma a vereadora Wal, em trecho da Justificativa do Projeto aprovado. 

A parlamentar também destacou, em pronunciamento na Câmara, antes da votação, que a homenageada era de origem indígena, e foi casada com seu avô, de ascendência alemã. “Ela me criou muito bem, tenho muitos valores dela”, afirmou Wal da Farmácia. Em comentário, a vereadora Andrea Garcia (PTB) também parabenizou a autora do Projeto, pela iniciativa. 

A Justificativa do PL também destaca que dona Enedina deixou sete filhos e 25 netos. "[Ela] era uma pessoa muito simples, humilde, honesta e [que]] ajudou muitas pessoas com suas orações e conselhos, e [também] ajudou a criar seus netos", afirma a propositura, que dá o nome da homenegadada para a via pública do bairro. 

Visando políticas públicas, Câmara aprova Semana de Conscientização sobre Atrofia Muscular Espinhal

AndreaGarcia 28.06.2021A vereadora Andrea Garcia, autora do Projeto que cria a Semana de Conscientização sobre Atrofia Muscular EspinhalSegundo o Ministério da Saúde, a Atrofia Muscular Espinhal “é uma doença rara, degenerativa, passada de pais para filhos e que interfere na capacidade do corpo de produzir uma proteína essencial para a sobrevivência dos neurônios motores, responsáveis pelos gestos voluntários vitais simples do corpo, como respirar, engolir e se mover”. A enfermidade é alvo do Projeto de Lei 75/2021, de iniciativa da vereadora Andrea Garcia (PTB), aprovado por unanimidade na sessão desta segunda-feira (28)

A propositura cria a Semana Municipal de Conscientização sobre a doença, que é conhecida pelas siglas AME. E, além disso, prevê a inclusão da data no calendário oficial de eventos do município, visando à realização de atividades sobre a doença neuromuscular degenerativa, que possui origem genética. As atividades deverão ser realizadas, anualmente, na primeira semana do mês de agosto, “especialmente destacando-se o dia 8”, que é o Dia Nacional da Pessoa com Atrofia Muscular Espinhal. 

Na Justificativa do Projeto, Andrea cita a importância de se conscientizar a população e a comunidade médica-científica, sobre o assunto.  Destaca, ainda, que a iniciativa visa “estimular pesquisas e expor avanços técnicos-científicos relativos à doença, além de apoiar atividades organizadas e desenvolvidas pela sociedade em auxílio aos portadores, para multiplicar ações de informação e promover debates objetivando o desenvolvimento de políticas públicas voltadas aos cuidados e tratamento”. 

“Apesar de ser uma doença rara, ela tem um impacto de saúde pública muito importante”, comentou a autora do PL, minutos antes da sua aprovação, defendendo políticas públicas e atividades sobre a temática. Segundo ela, existem crianças no município diagnosticadas com a doença - e, em contato com a mãe de uma delas, foi informada dos inúmeros desafios, já que a criança sequer recebe benefício social, por não ter sido aprovado pelo médico perito - carecendo, ainda, de se entrar com recurso. 

Outros vereadores também comentaram. “Essas políticas públicas são muito importantes”, disse Wal da Farmácia (PSL). “A cada dez mil bebês nascidos vivos, um é acometido dessa doença. E infelizmente é pouco falada”, completou Camilla Hellen (Republicanos), citando a dificuldade do diagnóstico. Vitor Gabriel (PSDB) citou a importância de que as crianças e familiares tenham o “devido amparo”. E Professor Adriel (PT) citou a relevância de se auxiliar no desenvolvimento dessas políticas públicas. 

Foto Lado a Lado