Zé Fernandes considera que, apesar da crise, São Paulo ainda é um Estado que é referência na área da saúde20/09/2018 - O vereador Zé Fernandes (PSDB) considera que a geração de emprego e renda, no município, pode minimizar os impactos da crise financeira na área da saúde. Isso ocorre, afirma o vereador, tendo em vista que muitas empresas fornecem planos privados aos seus funcionários, o que poderia retirar a sobrecarga do Sistema Único de Saúde (SUS).

A declaração foi emitida durante discurso no plenário da Câmara, na última segunda-feira (17). Zé Fernandes considera que, apesar da crise, São Paulo ainda é um Estado que é referência na área, recebendo por ano muitas pessoas de outras regiões do país, inclusive do Nordeste, para tratamentos médicos - o que, afirma, contribui para a sobrecarga do SUS.

O parlamentar defendeu que todas as empresas que se instalarem no município deveriam receber uma moção de aplausos, devido à importância da geração de emprego e renda para a recuperação da economia. Zé Fernandes também elogiou o ex-governador do Estado, Geraldo Alkmin (PSDB), candidato à Presidência da República, pela atuação.

RECURSOS

O vereador também destacou a importância da obtenção de emendas parlamentares, para a saúde. E agradeceu ao deputado federal Carlos Sampaio, pelo envio de recursos, que totalizam mais de R$6 milhões, nos últimos anos. Destacou, ainda, que emendas de Sampaio e da senadora Marta Suplicy garantiram a aquisição de duas ambulâncias, para o município.

PROJETOS

Zé Fernandes também comentou a votação dos projetos 107/2018 e 110/2018, ambos de autoria do Poder Executivo, que, respectivamente, destinam recursos para as áreas de limpeza pública (R$800 mil) e educação (R$750 mil, para suprir despesas com merenda e material escolar - apostilas). Para o vereador, o primeiro projeto deveria direcionar recursos para melhorias em vielas; já o segundo deveria destinar verba para reformas e pinturas de escolas municipais.

APARTE

Em comentário, Pastor Elias (MDB) lembrou que será instalada em Monte Mor uma grande distribuidora de carnes, que gerará inicialmente 20 empregos e que terá capacidade de operar mais de 500 toneladas de carne por mês. O parlamentar também citou o curso de açougueiro, que será ministrado pelo Via Rápida Empregos, como outro mecanismo de geração de renda.

Jesus Lopes disse que a prefeitura de Monte Mor “tem se empenhado ao máximo” para solucionar o problema20/09/2018 - “A saúde, hoje, é um problema do Brasil”. A declaração foi emitida pelo vereador Jesus Lopes (PR), durante discurso nesta segunda-feira (17), na Câmara. Para o parlamentar, a falta de medicamentos na rede pública decorre, principalmente, da ausência de repasses de verba. “Tanto o Estado quanto a Federação não estão repassando os recursos na data certa”, ressaltou.

Durante o pronunciamento, no plenário da Câmara, Jesus disse que a prefeitura de Monte Mor “tem se empenhado ao máximo” para solucionar o problema. Lembrou, ainda, que grande parte dos municípios brasileiros vivencia um verdadeiro “caos” na saúde - dentre eles Campinas, onde, segundo o vereador, reportagem de TV denunciou a faltma de medicamentos básicos.

Para Jesus Lopes, a crise financeira e política pela qual passa o Brasil tem gerado repercussões na área da saúde. “Estamos vivendo uma situação difícil”, salientou. O parlamentar considera que este momento político, de incertezas pré-eleitorais, agrava os problemas. Jesus considera, entretanto, que o estado de São Paulo é privilegiado, por ser o mais rico do país.

MÉDICOS

O parlamentar também parabenizou Ceará Mascate (PPS) - vereador que, em discurso, denunciou que alguns médicos têm descumprido a jornada semanal de trabalho. “É inadmissível que a gente tenha feito um acordo, no qual a gente prestigiou essa classe de médicos que optou pelas 12 horas [semanais], e ela não esteja cumprindo”, disse, defendendo fiscalização.

ILUMINAÇÃO

Jesus também disse acreditar que, com a implantação de taxa de iluminação pública, será possível realizar investimentos na área, solucionando o problema. Para o parlamentar, o dinheiro arrecadado com a taxa poderá ser utilizado em melhorias, a partir de demandas apresentadas pelos moradores, ao Poder Executivo.

APARTE

Em comentário ao discurso, a vereadora Dila (MDB) explicou que existe dificuldade em se fazer a contratação de médicos para atuar no município, devido ao pouco interesse da classe. Segundo a parlamentar, ocorre baixo número de inscritos em concursos públicos. Dila, entretanto, afirmou que de fato não se pode aceitar o descumprimento da carga horária.

O pedido, feito através da indicação 411/2018, foi comentado por Andrea Garcia, no plenário20/09/2018 - A vereadora Andrea Garcia (PDT) sugere que o município solicite, junto à Secretaria de Estado da Casa Civil, a liberação do antigo prédio do Banco do Brasil, visando à instalação da Secretaria Municipal de Saúde. O pedido, feito através da indicação 411/2018, foi comentado pela parlamentar, durante discurso nesta segunda-feira (17).

A vereadora acredita que o prédio, localizado na Rua Carlos de Campos, seja de propriedade do Governo do Estado, já que foi utilizado, por muitos anos, pelo antigo banco Nossa Caixa. Depois, abrigou ainda a agência do Banco do Brasil, fechada no ano passado, após reestruturação da estatal. “É um prédio que está parado, fechado”, destacou Andrea.

No discurso, a vereadora lembrou que, em 2017, já havia feito indicação solicitando a construção de prédio para abrigar a Secretaria de Saúde. Para Andrea, a utilização do prédio do Banco do Brasil seria uma boa solução. E se colocou à disposição do prefeito e da secretária de saúde, para que possa ir até a capital do Estado, na Secretaria da Casa Civil, formalizar o pedido.

Segundo a parlamentar, o atual prédio utilizado pela Secretaria de Saúde “não é lugar viável para a população”, já que não tem espaço suficiente e nem se adequa às normas da ABNT, apresentando escadas irregulares e falta de acessibilidade para pessoas com deficiência. A vereadora também pediu apoio dos demais parlamentares, nesta luta.

Em aparte, o vereador Jesus Lopes (PR) afirmou que tem informações de que o prédio seria do Banco do Brasil, já que a empresa adquiriu os edifícios da antiga Nossa Caixa. Andrea se colocou à disposição para formalizar o pedido em Brasília, em Ministérios, caso o prédio não seja realmente de propriedade do Governo do Estado, e sim do banco.

Para Pastor Elias, o país vive um clima de intolerância, que culminou com o ataque ao deputado, no começo do mês20/09/2018 - O vereador Pastor Elias (MDB) comentou o “atentado bárbaro” sofrido pelo deputado federal e candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL).  “Nós, numa democracia, não podemos aceitar nenhum tipo de violência”, afirmou o vereador, em discurso no plenário da Câmara, na última segunda-feira (17).

Para Pastor Elias, o país vive um clima de intolerância, que culminou com o ataque ao deputado, ocorrido em 6 de setembro, durante atividades de campanha, em Juiz de Fora - MG. O parlamentar também citou o ataque sofrido, meses antes, pelo ex-presidente Lula, no sul do país, para exemplificar o clima de hostilidade.  E defendeu o respeito aos princípios democráticos.

“Não podemos aceitar esse espírito de intolerância”, destacou. “É inaceitável, para o Estado Democrático de Direito, nós estarmos vivendo um estado de violência, simplesmente porque a pessoa discorda de um candidato, das suas opiniões, das suas ideias”, disse, ressaltando que há amigos brigando em redes sociais, por questões políticas.

Pastor Elias questionou o fato de que, mesmo estando desempregado, Adélio Bispo de Oliveira, réu confesso de ter esfaqueado Bolsonaro, conseguiu se manter por 15 dias em Juiz de Fora, além de estar sendo assessorado por renomados advogados. “Fascistas disfarçados de democratas e progressistas usam essas pessoas para cometer seus crimes”, acredita.

“Tenho certeza que a Polícia Federal vai encontrar o fio dessa história toda”, afirmou o vereador. “Estou falando em defesa da democracia e do direito do cidadão expressar seus pensamentos [...] Deixe as urnas decidirem se ele é o melhor candidato ou não”, disse, criticando o que chama de “poder pelo poder”: a utilização, até de “armas”, para a manutenção de cargos.  

COMENTÁRIO: Em aparte, o vereador Ceará Mascate (PPS) lamentou que esteja ocorrendo um desrespeito aos princípios democráticos, atualmente. E defendeu que a alternância de poder e a submissão de projetos políticos ao voto popular fazem parte do atual regime político. Para o parlamentar, “respeitar o direito do próximo” é fundamental.