Bruno Leite volta a criticar o plano de saúde dos servidores públicos e cobra solução urgente da prefeitura

BrunoLeite 22.03.2021 2“Depende do prefeito, mas até agora não vi boa vontade para resolver essa situação”, comentou Bruno, no discurso26/03/2021 - Na sessão de segunda-feira (22), o vereador Bruno Leite (DEM) voltou a criticar o plano de saúde ofertado pelo município aos servidores públicos; e pediu uma solução urgente da prefeitura. “É um plano que você não consegue gerar guia, não consegue atendimento, não tem médico. E têm casos de pessoas nos procurando, [alegando] que fizeram cirurgia e o plano quer cobrar”, disse. 

O parlamentar destacou Indicação de sua autoria que pede que o Executivo acate Projeto de Lei - elaborado pela Associação dos Servidores Públicos Municipais de Monte Mor -  que prevê que os servidores públicos municipais possam optar pelo plano de saúde que será contratado por eles. Nesse caso, poderia-se escolher entre o Samaritano (antigo plano) e a Beneficência Portuguesa (atual).

“Depende do prefeito, mas até agora não vi boa vontade para resolver essa situação”, comentou Bruno, no pronunciamento. O vereador reforçou o pedido para que o chefe do Executivo “olhe para essas pessoas, que estão sofrendo”, e reivindicou, ainda, o empenho dos demais vereadores em prol dessa causa; já que o plano de saúde “vem assombrando os servidores públicos municipais”.

Leia mais sobre o assunto:

Bruno Leite comenta Indicação do seu gabinete que pede que servidores públicos possam escolher plano de saúde

 
 
 
 

Câmara aprova pedido de vista ao Projeto da Lei da Ficha Limpa Municipal: propositura deverá ser apreciada em dez dias

geral 22.03.2021Discussões por videoconferência: na sessão remota, vereadores aprovaram o requerimento de vista à propositura:23/03/2021 - Na sessão deliberativa remota desta segunda-feira (22), a Câmara aprovou o pedido de vista da vereadora Andrea Garcia (PTB) ao Projeto de Lei (PL) 17/2021, que institui a chamada “Lei da Ficha Limpa Municipal”. A iniciativa, de autoria do vereador Bruno Leite (DEM), deverá ser apreciada dentro de no máximo dez dias, conforme estabelece o Regimento Interno da Casa.

Em justificativa ao pedido de vista - aprovado por oito votos favoráveis e sete contrários; veja aqui a relação nominal - Andrea explicou que existem muitos “conflitos jurídicos” envolvendo o PL; daí a necessidade de mais tempo para estudos. A parlamentar, entretanto, disse concordar com a iniciativa, mas, ao mesmo tempo, considera importante a Câmara garantir a legalidade das proposituras votadas.

O PL 17/2021 institui a “Ficha Limpa Municipal” para nomear servidores aos cargos comissionados, temporários e prestadores de serviços terceirizados nos Poderes Executivo e Legislativo do município de Monte Mor. E, na prática, exige que tais servidores apresentem “certidões de antecedência criminal” das Justiças Federal, Estadual e Eleitoral, antes das nomeações.

A propositura também enumera casos em que a nomeação será proibida, como nos de condenação em decisão transitada em julgado pela Justiça Eleitoral; declaração de inelegibilidade; perda de mandato em decorrência da perda ou suspensão dos direitos políticos; e condenação por crimes contra a administração pública, dentre outros. E se estende à administração direta e indireta. 

PONTOS DIVERGENTES

BrunoLeite 22.03.2021 1O vereador Bruno Leite, autor do PL, defende a importância da iniciativa: um Projeto de quem defende o que é correto”Fruto de debates antes do pedido de vista (assista aqui ao vídeo, na íntegra), o Projeto da Lei da Ficha Limpa Municipal contou com três pareceres contrários: um do Setor Jurídico da Câmara, outro da Comissão de Justiça e Redação (CJR) e um terceiro, da empresa de consultoria jurídica Ibam, que presta serviços ao Legislativo. Os três documentos destacam que a propositura é inconstitucional.

Em contrapartida, a vereadora Camilla Hellen (Republicanos), secretária da CJR, emitiu “voto em apartado” (separado), e se manifestou favorável à regular tramitação do Projeto. A propositura também recebeu parecer favorável pelo recebimento, em análise prévia do Setor de Processo Legislativo da Câmara. Todos os cinco pareceres estão disponíveis para consulta, neste link do SAPL.  

Presidente da Comissão de Justiça e Redação (CJR), Wal da Farmácia (PSL) citou a inconstitucionalidade do Projeto. “A iniciativa do projeto é boa, mas tem vícios insanáveis”, disse, lembrando que a propositura fere diretamente o que estabelece a Constituição Federal, a Constituição Estadual e também o Regimento Interno da Câmara.

Já Bruno Leite, autor da iniciativa, defendeu a legalidade da proposta, e afirmou que norma semelhante está em vigor em Valinhos, inclusive contando com análise favorável do jurídico do Legislativo. “É um Projeto que vai brindar a nossa cidade, um Projeto de quem defende o que é correto”, disse, lembrando que os pareceres são meramente opinativos, e que o Plenário é soberano.

OUTROS COMENTÁRIOS

Outros vereadores também comentaram o Projeto. Beto Carvalho (DEM) defendeu a aprovação do PL. “O melhor para a cidade é a Ficha Limpa”, disse. Professor Adriel (PT) reivindicou ampla discussão antes da votação do pedido de vista, visando esclarecer à sociedade. “O pedido de vista não foi feito porque os vereadores são contra a ideia, e sim porque é preciso um esclarecimento do caminho correto para o Projeto acontecer. Se o PL é aprovado de uma maneira inconstitucional, joga-se fora uma grande oportunidade de um grande projeto”, afirmou. O presidente da Câmara, vereador Alexandre Pinheiro (PTB), esclareceu que, com o pedido de vista, as discussões sobre a norma foram interrompidas, conforme estabelece o Regimento Interno do Poder Legislativo. Também justificou seu voto (de desempate) favorável ao pedido de vista, uma vez que o Projeto tem pareceres desfavoráveis, e exige melhores estudos e análises.     

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BrunoLeite 08.03.2021Bruno pediu o apoio dos demais vereadores, para a aprovação do Projeto, em tramitação na Câmara11/03/2021 - O vereador Bruno Leite (DEM) é autor do Projeto de Lei 17/2021, que institui a “Ficha Limpa Municipal” para nomear servidores aos cargos comissionados, temporários e prestadores de serviços terceirizados nos Poderes Executivo e Legislativo do município de Monte Mor. Em discurso na sessão ordinária desta segunda-feira (8), o parlamentar comentou a importância da propositura, que passou pela fase de leitura, no Expediente, naquela data. Assista aqui ao pronunciamento.

Bruno pediu o apoio dos demais vereadores, para a aprovação do Projeto, atualmente em tramitação na Câmara. E salientou que iniciativas semelhantes já foram colocadas em prática em outras cidades, evitando que pessoas “mal intencionadas” ocupem tais cargos. Pelo PL, comissionados, temporários e prestadores terceirizados deverão apresentar "certidões de antecedência criminal" das Justiças Federal, Estadual e Eleitoral. “Esse projeto vai beneficiar a cidade inteira e a população”, disse.

A propositura, que ainda depende da apreciação do Plenário, enumera casos em que a nomeação será proibida, incluindo: condenação em decisão transitada em julgado pela Justiça Eleitoral; declaração de inelegibilidade na legislação federal; perda de mandato em decorrência da perda ou suspensão dos direitos políticos; e condenação por crimes contra a administração pública, dentre outros. A proibição se estende à administração direta e indireta dos Poderes Executivo e Legislativo. 

PREVIDÊNCIA

No pronunciamento, Bruno também manifestou preocupação com o nível alto da “alíquota de contribuição” do Ipremor (Instituto de Previdência Municipal). Manifestou expectativas de que os dirigentes do órgão encontrem meios de reduzi-la. E afirmou que tem estudado o assunto, reforçando convite para que os demais parlamentares façam o mesmo, visando analisar a estrutura do órgão, as dívidas que o Executivo tem com ela, etc. “Estamos aqui para procurar ajudar, procurar entender a melhor opção para que esse Instituto se mantenha de pé e funcionando por um bom tempo”, afirmou.

PODER EXECUTIVO

O vereador também agradeceu ao diretor de Trânsito, Laércio Maffeis, pelo atendimento a pedidos do seu gabinete. Parabenizou, ainda, o secretário de Saúde, Sílvio Corsini, pela montagem de tenda no Hospital Sagrado Coração de Jesus, garantindo o atendimento das pessoas com sintomas de Covid-19, separado dos demais pacientes. “É de extrema importância para a população”, disse, 

DIA DA MULHER

Bruno ainda citou o Dia Internacional da Mulher, celebrado na data. Parabenizou as vereadoras, servidoras da Casa e todas as funcionárias públicas do município. Citou sua esposa, sua mãe e sua sogra. E destacou que o dia das mulheres é “todos os dias”.

 

Plenário aprova Projeto do Executivo que reduz a alíquota suplementar do Regime de Previdência Municipal

01Geral 08.03.2021Em sessão virtual, por videoconferência, vereadores aprovaram PL que reduz alíquota suplementar09/03/2021 - Na sessão desta segunda-feira (8), a Câmara aprovou, por oito votos favoráveis, cinco contrários e uma abstenção, o Projeto de Lei (PL) 11/2021, de autoria do Poder Executivo. A propositura estabelece mudanças na legislação previdenciária do município, reduzindo a alíquota suplementar paga pelos Poderes Executivo e Legislativo ao Ipremor (Instituto de Previdência de Monte Mor) “para cobertura do déficit técnico e o equilíbrio financeiro e atuarial do RPPS (Regime Próprio de Previdência Social)”. Assista aqui à sessão; e veja aqui a relação nominal da votação

De acordo com o PL, a alíquota suplementar paga compulsoriamente pelos Poderes, ao Instituto, passará a ser de 13,92% da folha de pagamento (atualmente, o percentual previsto na Lei Municipal 1912/2014, alterada pela propositura, era de 17% em 2021 e de 17,70 em 2022). Com a aprovação, o total da contribuição paga pela prefeitura e pela Câmara, ao Ipremor, será reduzida para 32,22 % da folha de pagamento da remuneração de contribuição (soma das taxas referentes às alíquotas patronal - de 18,3% - e suplementar). Antes da aprovação, o percentual chegaria a 35,3%, em 2021.

A prefeitura informou, na Justificativa do Projeto aprovado, que o Ipremor “realizou nova avaliação atuarial, que concluiu pela necessidade de alteração da alíquota suplementar para os próximos anos, visando à cobertura do déficit técnico e o equilíbrio financeiro e atuarial”. “Assim, considerando as exigências da Secretaria da Previdência que torna obrigatória a realização anual dessa avaliação atuarial, e a conformidade entre a conclusão dessa avaliação e a legislação vigente, necessária se faz a adequação desse percentual ao contexto da atualidade”, afirma o documento. 

DEBATES

Minutos antes da apreciação, vereadores comentaram a propositura, em discursos na sessão da Câmara. Paranhos (MDB) apresentou pedido de vistas ao Projeto, que foi rejeitado por oito votos contrários e sete favoráveis. O parlamentar sugeriu que o PL fosse analisado posteriormente, após a pandemia, já que em sua opinião haveriam outros assuntos mais prioritários, como a necessidade de resolução do problema dos inativos que tiveram seu vale-alimentação suspenso, por decisão judicial.

Professor Adriel (PT) salientou que a mudança não altera a alíquota paga pelos servidores, e que tal redução dará “fôlego” para que o município possa “realinhar” as contas da Previdência, inclusive garantindo investimentos. Já Bruno Leite (DEM) sugeriu a realização de audiência pública sobre o assunto, antes da votação; defendeu a resolução prioritária do problema dos inativos; e salientou que eventual benefício aos servidores deveria ser pontuado, pelo Executivo, no próprio Projeto. 

Wal da Farmácia (PSL) lembrou que o Projeto aprovado passou pela análise da Comissão de Justiça e Redação, da qual é presidente, e que sua aprovação não trará prejuízos aos funcionários públicos; e que as Comissões podem esclarecer dúvidas sobre a propositura. Alexandre Pinheiro (PTB), presidente da Câmara, disse que a redução da alíquota vai gerar economia de cerca de R$80 mil por mês, ao município, podendo ser revertida em melhorias para o funcionalismo público, inclusive.

 
Foto Lado a Lado