“Enquanto o pessoal fica brigando nas redes sociais, eu estou na rua”, diz Professor Fio

ProfessorFio 16.11.2021 DiscursoFio destacou interlocuções feitas junto ao Poder Executivo visando melhorias em vias públicas, como a reivindicação de acessibilidade numa calçada“Trabalhar não é ficar pondo fotinho no Facebook, não. É estar na rua”. Com essas palavras, o vereador Professor Fio (PTB) criticou a postura de alguns internautas, nas redes sociais. Em discurso na sessão da Câmara, na última terça-feira (16), o parlamentar sugeriu que fossem analisadas tais atitudes, já que, segundo ele, pessoas que antes atribuíam ao prefeito a responsabilidade pelos buracos em vias públicas, “hoje culpam os vereadores”. “É uma mudança de postura muito estranha”, relatou.

No pronunciamento na Câmara, Professor Fio também citou a sua postura como parlamentar. “Enquanto o pessoal fica brigando nas redes sociais, eu estou na rua”, ressaltou, ao mencionar as interlocuções feitas junto ao Poder Executivo visando melhorias em vias públicas, como a reivindicação de acessibilidade numa calçada. “Um cadeirante não consegue atravessar a rua, para entrar no hospital. É alta demais aquela guia”, relatou, sobre o pedido enviado à prefeitura.

O vereador ainda destacou a necessidade de se analisar a atitude de certos adversários políticos, para se “entender alguns acordos” que são feitos. “Porque aqui não tem acordo. Independente das votações. Eu posso mudar de opinião dez vezes. Vem um documento, vem outro. Mas não [mudo de opinião] sendo comprado, não [mudo de opinião] fazendo acordinhos. Eu sou o mesmo Professor Fio de sempre”, relatou, manifestando respeito pelas opiniões dos demais vereadores. 

REVITALIZAÇÃO

Na sessão, Fio também agradeceu aos alunos da Escola Cônego, pela participação em projeto de revitalização da praça do Parque do Café II, local que estava “cheio de lixo, de mato”. Na oportunidade, o parlamentar também manifestou seu apoio à proposta de abertura de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) para apurar fatos envolvendo a área da Saúde municipal, que passa por diversos problemas e reclamações. “Se tem documentos, nós vamos a fundo nisso”, ressaltou.

Citando MP e casos de preconceito, Camilla diz que prefeito violou leis: até quando seremos coniventes?

CamillaHellen 16.01.2021Camilla Hellen ainda lembrou que, na ação, o MP considera que a atitude do prefeito, no caso, foi “higienista”“Infelizmente, o que esse governo tem propagado nessa cidade é isso: o desrespeito, o preconceito”. A declaração foi emitida pela vereadora Camilla Hellen (Republicanos), na sessão da Câmara, na última terça-feira (16). Na oportunidade, a parlamentar disse que foi vítima de discursos de ódio, recentemente, nas redes sociais; e também comentou a ação civil movida pelo Ministério Público (MP) do Estado contra o prefeito de Monte Mor, Edivaldo Brischi (PTB), sobre o caso envolvendo pessoas em situação de rua que teriam sido removidas do município de maneira forçada. 

Camilla afirma que, na ação civil, o MP acusa o chefe do Poder Executivo de ter violado “as leis, a Constituição, o direito de ir e vir e de permanecer no espaço público”, além de citar norma que veda a remoção forçada dos indivíduos em situação de rua. “Até quando seremos todos coniventes com isso?”, questionou a vereadora, na mesma data em que o Plenário rejeitou o recebimento da Denúncia 2/2021, contra Brischi. “Não estamos falando do mérito. É claro, evidente, que precisava ser tomada alguma atitude [com relação ao problema]. Mas não ser escorraçado”, disse, sobre tais indivíduos.

A parlamentar ainda lembrou que, na ação, o MP considera que a atitude do prefeito, no caso, foi “higienista”. Ela também disse que foi vítima de racismo e de preconceito religioso, em postagem de internauta, nas redes sociais. “É inadmissível. O nosso Estado é laico. Temos o direito de sermos crentes [...]. Temos direito de sermos católicos apostólicos romanos, de sermos umbandista, candomblecista, ateu, o que quisermos”, relatou, citando termo pejorativo e preconceituoso direcionado a ela, na internet. “É necessário existir respeito à pessoa humana”, salientou. 

No pronunciamento, Camilla ainda disse que muitas pessoas expressam ideias e preconceitos, de maneira livre, nas redes sociais, e que precisa haver uma punição urgente para tais atos. A parlamentar também ressaltou que faz, no seu mandato parlamentar, uma defesa dos direitos de todas as pessoas, independente de classe social das mesmas. Ela salientou, ainda, que não atua “fazendo politicagem para a ou para b”. “Politicagem se faz há anos nessa cidade, há 150 anos, na alternância do poder entre as famílias tradicionais. Eu não compactuo com isso”, concluiu.

Em reunião com secretário de Estado, Pavão entrega pedido de regularização fundiária

PavãoDaAcademia 16.11.2021 Discurso"Vamos batalhar para ajudar a nossa população em relação a isso”, relatou Pavão, sobre proposta de regularização fundiáriaO vereador Pavão da Academia (MDB) participou do Primeiro Encontro da Região Metropolitana de Piracicaba, realizado em Capivari, no último dia 11. Na oportunidade, o parlamentar entregou ao secretário executivo de Habitação do Estado de São Paulo, Fernando Marangoni, o pedido de regularização fundiária de algumas áreas de Monte Mor. Outras autoridades da região participaram do encontro, incluindo os vereadores Bruno Leite (DEM) e Beto Carvalho (DEM).

Em discurso na sessão ordinária da Câmara, na última terça-feira (16), Pavão destacou a importância da medida. “Porque os habitantes da nossa cidade têm o direito de ter a escrituras dos [seus] terrenos, daquele [seu] imóvel [...] Vamos batalhar para ajudar a nossa população em relação a isso”, relatou. Desde 2007, o Estado de São Paulo possui o “Cidade Legal”, programa que visa auxiliar os municípios na regularização dos núcleos habitacionais implantados em desconformidade com a lei.

ESPORTES

No pronunciamento, Pavão também comentou o Campeonato de Futebol. Disse que na sexta-feira (12) se reuniu com a equipe do Vila Nova, debatendo as necessidades; e no domingo (14), acompanhou algumas partidas das eliminatórias. Ele ainda saudou o Vila e o Treze, e destacou que, no próximo domingo (21), a partir das 8h, terá início a etapa de quartas de final do campeonato.

“Precisamos saber o que aconteceu com o dinheiro do nosso município”, diz Beto Carvalho

BetoCarvalho 16.11.2021“Porque é dinheiro público, e eu estou fazendo o meu papel de vereador: que é fiscalizar cada centavo que o contribuinte pagou para nossa cidade”, relatou Beto Carvalho“Nós sabemos o que passou aqui, esse redemoinho que passou em nossa Saúde. Não vai ser fácil consertar. E, por não ser fácil consertar, eu quero o dinheiro de volta. Se tiraram dinheiro da nossa cidade, eu quero de volta. E se para isso tiver que sair alguém algemado, vai sair”. Com essa declaração, o vereador Beto Carvalho (DEM) defendeu a abertura de uma investigação, na Câmara, para apurar os problemas vivenciados pelo município, na área da saúde, e possíveis irregularidades. 

Em discurso no Plenário, na última terça-feira (16), Beto disse que recebeu denúncias sobre o assunto. E que acredita que terá o apoio dos demais parlamentares, seja para abrir uma Comissão Processante (com base no Decreto-Lei 201/67) ou uma Comissão Especial de Inquérito (CEI). “Nós não podemos deixar passar em branco. Já mandou o secretário [de Saúde] embora, mas o buraco ficou. E tem gente sofrendo até hoje”, disse, citando inclusive as dificuldades enfrentadas pelo novo titular da pasta.

“Nós precisamos saber, realmente, o que aconteceu com o dinheiro do nosso município”, disse Beto, em seu pronunciamento na sessão plenária. “Porque é dinheiro público, e eu estou fazendo o meu papel de vereador: que é fiscalizar cada centavo que o contribuinte pagou para nossa cidade”, relatou, não descartando a possibilidade de que as investigações - que vão depender da aprovação do Plenário - possam levar, inclusive, à perda do mandato do prefeito e de demais agentes públicos envolvidos. 

TAXA DO LIXO

Beto também manifestou sua contrariedade ao Projeto de Lei (PL) 121/2021, do Poder Executivo, que sugeria a criação da “taxa pela utilização efetiva ou potencial do serviço público de manejo de resíduos sólidos urbanos”, conhecida como “taxa do lixo”. “Não é momento de se colocar taxa para os munícipes [...] Estamos passando por uma pandemia, onde o pessoal perdeu emprego, quem era autônomo perdeu sua empresa”, afirmou, citando ainda a alta dos preços dos combustíveis. “Eu jamais votarei contra o contribuinte”, completou. O PL foi rejeitado por unanimidade.

Foto Lado a Lado