Citando Dia do Pastor, Alexandre Pinheiro ressalta importância das igrejas na pandemia

AlexandrePinheiro 14.06.2021“A igreja vem para sarar, para cuidar, para trazer de fato essas famílias, [para] acompanhá-las mais de perto”, disse Alexandre Pinheiro“A igreja tem um fator primordial nessa pandemia, que é ajudar as famílias. Uma vez que, além de ser uma crise sanitária, esta é uma crise que acontece também dentro da cabeça das pessoas”. A declaração foi emitida pelo vereador Alexandre Pinheiro (PTB), presidente da Câmara. Em discurso na sessão ordinária da última segunda-feira (14), o parlamentar comentou o Dia do Pastor, celebrado no domingo (13); e, em nome do pastor André Pires, presidente da Associação APEMM, parabenizou todos os pastores que “têm feito um trabalho tão federal [extraordinário], nessa pandemia que estamos vivendo”.

Em seu discurso, Alexandre citou o aumento da incidência de tentativas de suicídio, de casos de depressão e de problemas psicológicos verificados durante a pandemia da Covid-19. E elogiou o trabalho dos pastores que atuam no município. “A igreja vem para sarar, para cuidar, para trazer de fato essas famílias, [para] acompanhá-las mais de perto”, afirmou, em seu pronunciamento no Plenário (assista ao vídeo neste link do YouTube). Para ele, a situação na pandemia da Covid “só não está pior, porque nós temos as igrejas, que têm feito um trabalho fenomenal”. 

PARLAMENTO METROPOLITANO

O parlamentar também citou uma reunião do Parlamento Metropolitano da RMC (Região Metropolitana de Campinas), da qual participou, na semana passada. Segundo ele, no encontro foram discutidas questões relacionadas ao Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), órgão fiscalizador que auxilia no controle externo da administração pública. Para Alexandre, o TCE tem “tentado engolir” os Poderes Executivo e Legislativo; daí a importância do diálogo. 

Ele também comentou que o Parlamento Metropolitano - colegiado composto por representantes das Casas Legislativas de toda a região, atualmente presidido pelo vereador Zé Carlos (PSB), de Campinas - está aberto à participação de outros vereadores, para formação de Comissões temáticas, que debaterão assuntos como Segurança, Saúde, Meio Ambiente, Educação, dentre outros. Citou, ainda, a participação em reunião do colegiado, com a Artesp, que debateu a cobrança indevida de pedágios. 

UNIDADE DE SAÚDE

Alexandre também destacou a visita que fez, naquela data, à Unidade de Saúde do bairro Jardim Paviotti. “É um prédio antigo, [que] em minha opinião está obsoleto, porém estava tudo limpinho, dentro dos conformes, tudo nos seus devidos lugares”, disse, parabenizando a coordenadora do posto. 

Homenagem póstuma: MOR-435 passará a se chamar Estrada Municipal Waldir Emke

BetoCarvalho 14.06.2021Beto Carvalho, autor do PL que dá nome a Estrada MOR-435: homenagem ao agricultor e pecuarista montemorense Waldir EmkePor unanimidade, a Câmara aprovou nesta segunda-feira (14), durante a sessão ordinária, o Projeto de Lei 43/2021. A propositura estabelece que a Estrada MOR-435, localizada nas proximidades do Loteamento Central Park, passará a se chamar Estrada Municipal Waldir Emke. Trata-se de uma homenagem ao agricultor e pecuarista montemorense, que morreu em fevereiro, aos 86 anos de idade. A via margeia o referido loteamento, fazendo interligação até o sítio do homenageado. 

“Um grande homem, de um caráter incomparável, íntegro, honesto, trabalhador e exemplo de superação. [...] [Ele] manteve sua tradicional leiteria até seus últimos dias, preservando sempre a excelência em seu gado, leite e nas lavouras cultivadas”, afirma Beto Carvalho, na Justificativa do PL. O texto também destaca que Waldir era “um exemplo de ambientalista, conquistando várias homenagens pela preservação e restauração do meio ambiente”.

Em discurso antes da votação, Beto lembrou que é também de sua autoria a Moção de Pesar pela morte do homenageado, aprovada pela Câmara. “Todos aqui conhecem o trabalho que ele desenvolveu na nossa cidade, de ajuda ao próximo”, disse, citando a presença e constante auxílio nos leilões beneficentes, por exemplo - como os realizados em prol do Hospital do Câncer de Barretos, citados na propositura. “Foi uma pessoa muito importante para o nosso município”, concluiu.

ELOGIOS

Outros vereadores ressaltaram a importância da homenagem. Paranhos (MDB) relatou a atuação voluntária do homenageado, e a colaboração efetiva com a Polícia Militar e com a Guarda Civil Municipal. “Emprestar o seu nome para aquela estrada é o mínimo que podemos fazer por ele”, disse. Andrea Garcia (PTB) também parabenizou a iniciativa de Beto. “Nós sabemos da solidariedade que ele [Waldir Emke] compartilhava com a população, ali envolta do sítio dele. Era uma pessoa muito solidária”, disse. “Um homem muito honroso, muito trabalhador, honesto. Que gostava sempre de fazer caridade, ajudar as pessoas”, completou Bruno Leite (DEM), salientando que o agricultor “deixou um legado muito grande”. “Pessoas assim têm que ser lembradas para sempre”, concluiu. 

Resultado da Sessão: Projeto de Lei dá nome à Rua Nove do bairro Parque Bela Vista

JoãodoBar 14.06.2021 1O vereador João do Bar, autor do PL que dá nome à via pública do Parque Bela VistaDe autoria do vereador João do Bar (MDB), o Projeto de Lei 67/2021 foi aprovado por unanimidade, na sessão ordinária desta segunda-feira (14). A propositura dá nome à Rua Nove do bairro Parque Bela Vista, que passará a se chamar Rua Dorival Ribeiro Chaves. O texto segue para sanção do prefeito.

Na Justificativa do Projeto, João do Bar destaca que a propositura visa prestar “uma homenagem de muito carinho ao senhor Dorival, [que era] conhecido como Magrão”. Natural de Tapiraí-SP, ele mudou-se para Monte Mor em 1985, “residindo neste município por 36 anos”.

Ainda segundo a propositura, o homenageado era eletricista; começou a trabalhar desde a adolescência; e, em meados de 2010, abriu a sua própria empresa, na cidade. Católico, “era muito conhecido na cidade por suas ações voluntárias e serviços prestados por sua empresa”. Morreu em 2020, aos 66 anos. 

“Sr. Dorival era uma pessoa muito simples, humilde, honesto e [que] ajudou muitas pessoas com suas ações voluntárias, ajudou na implantação de iluminação pública no bairro, [e] foi um dos primeiros patrocinadores do FCBV (Futebol Clube Bela Vista)”, complementa João do Bar, no PL aprovado. 

IMPORTÂNCIA

Em comentário, antes da apreciação do Projeto de Lei, a vereadora Andrea Garcia parabenizou João do Bar, pela iniciativa. E destacou que homenagens - como as realizadas através de Projetos que dão nomes a vias públicas - são muito importantes para os familiares. 

Vereadores rejeitam Emenda que previa inclusão de regra contra nepotismo na Lei da Ficha Limpa

Geral 14.06.2021 04Bruno Leite (à esquerda, de terno), ao lado de vereadores: Emenda Aditiva de sua autoria destaca que prática do nepotismo “não deixa de ser uma forma de corrupção”Por sete votos contrários, seis favoráveis e uma abstenção, o Plenário da Câmara rejeitou nesta segunda-feira (14), na sessão ordinária, a Emenda Aditiva 1/2021. De autoria do vereador Bruno Leite (DEM) e também assinada pelos parlamentares Paranhos (MDB), Beto Carvalho (MDB) e Camilla Hellen (Republicanos), a propositura previa a inclusão de trecho contra o nepotismo no Projeto de Lei 43/2021, do Poder Executivo, que estabeleceu critérios para a nomeação de cargos comissionados.   

Prática que ocorre “quando um agente público usa de sua posição de poder para nomear, contratar ou favorecer um ou mais parentes”, conforme definição da Controladoria Geral da União, o nepotismo seria vedado, na norma, a partir do acréscimo de um artigo no referido PL, prevendo que “cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, de agentes políticos dos poderes da União, do Estado e do município” não poderiam ser contratados sem concurso.

Na Justificativa da Emenda, Bruno destaca que “a sociedade requer moralidade de todos os agentes públicos, principalmente daqueles que exercem função política”. “Utilizar-se da função confiada pela sociedade para empregar parentes na administração pública, sem o crivo do concurso, é uma forma de favorecimento, ferindo também o princípio da impessoalidade”, afirma o vereador, no texto da propositura, destacando que tal atitude “não deixa de ser uma forma de corrupção”.

“DISCUSSÃO ACALORADA”

Geral 14.06.2021 05Plenário da Câmara, durante a sessão: junto com Bruno Leite, Paranhos, Camilla Hellen e Beto Carvalho assinam a Emenda Aditiva que previa regras contra o nepotismo O vereador Paranhos defendeu um debate imparcial e técnico sobre a importância da Emenda; e negou que a mesma tivesse finalidade de “alcançar determinada pessoa”. “Existe decisão [judicial] que não coloca a [nomeação de] primeira-dama como nepotismo. Então, essa Emenda não alcança ela, mas sim a imoralidade”, disse, citando como ilegal, por exemplo, secretário nomear parentes. Para ele, a aprovação da Emenda garantiria igualdade, reduzindo privilégios e vícios. “O nepotismo já é previsto em Decreto Federal [...] Mas é nossa obrigação disciplinar essa questão”, salientou. “Isso é política nova, que a população almejava há anos”, comentou Bruno Leite, ressaltando que muitas pessoas o procuram reclamando que aguardam nomeação em concurso público há pelo três anos, e que, paralelamente, existiriam parentes de agentes políticos ocupando cargos comissionados. “Isso é imoral [...] Para entrar para a história [a gente] precisa fazer diferente”, disse, defendendo a aprovação da Emenda. Ele também lembrou que pareceres, tanto do Setor Jurídico quanto do Setor de Processo Legislativo da Câmara, opinaram pelo prosseguimento da propositura. “Eu não tenho nenhum cargo dentro da prefeitura [...] Então, quem não tem [cargo indicado] vota a favor, quem tem, vota contra”, disse.

Camilla Hellen (Republicanos) também salientou a importância do Projeto. “Quando a gente fala de nepotismo, é a minoria que é ouvida, sempre. Cadê o povo, num momento tão importante? A gente tem que colocar eles em primeiro lugar. Porque estamos aqui para eles”, afirmou, salientando que emitiu voto separado, a favor da Emenda, já que os demais integrantes da Comissão de Justiça e Redação da Casa (CJR) da Casa, os vereadores Wal da Farmácia (PSL) e Pavão da Academia (MDB), foram contrários à propositura. Ela também destacou que parecer do Jurídico da Câmara é claro ao dizer que não haveria “óbice [impedimento legal] para o regular prosseguimento” da Emenda. “Mediante esse Parecer eu fiz o meu relatório”, salientou. Professor Fio (PTB) destacou que é contra o nepotismo, e lembrou que seu pai [José Cruz, que exerceu mandato entre 2001 e 2004] foi vereador na Câmara e que nenhum familiar seu trabalhou na prefeitura naquele período. Questionou, entretanto, o trecho do projeto que que menciona os Poderes da União e do Estado. “Eu não sei se a gente poderia estar legislando para a União e para o Estado. A gente legisla para o município. Então, eu fico com essa dúvida, dentro da legalidade, nesse sentido”, afirmou o parlamentar - que se absteve na votação.

Já a vereadora Wal da Farmácia alegou que a situação fere competências. “Quando a gente fala de nepotismo, essa lei já existe. Não cabe a cargos comissionados, apenas para nós, agentes políticos, vereadores, prefeito [...] Fere um princípio administrativo da Constituição, bem elencado no artigo 37”, salientou a parlamentar, confirmando que ela e Pavão da Academia de fato foram contrários à Emenda - mas que, por equívoco, assinaram o Parecer inicial da CFO, motivo pelo qual emitiram relatório em apartado, confirmando sua contrariedade. A vereadora também disse ter compromisso com a lei, e citou parecer da empresa de consultoria Ibam, que afirma que a propositura seria inconstitucional. “Nós estamos debatendo uma matéria que já existe [uma] legislação federal que versa sobre ela. Mas que, realmente,é importante que haja essa previsão na lei municipal”, disse Professor Adriel (PT), citando, entretanto, a existência do parecer desfavorável da CJR, e a necessidade de “sustentar a via da legalidade”. “Seria muito triste para essa Casa sofrer uma ação direta por inconstitucionalidade [...] Se há dúvida, é preciso que haja maiores esclarecimentos. Nesse ponto de dúvida, acho fundamental levarmos em consideração o exaustivo trabalho da comissão competente”, afirmou.

Andrea Garcia (PSL) ressaltou que a Emenda “fere princípios”, e defendeu o parecer técnico do Ibam. “Nós estamos dentro de uma Casa de Leis, onde a Constituição permanece, e tem que ser respeitada [...] Meu voto para essa Emenda é desfavorável, sim. Eu não vou ferir os princípios constitucionais”, concluiu. Ao final da discussão, o presidente da Câmara, vereador Alexandre Pinheiro (PTB) explicou processo de tramitação de leis, na Casa: salientou que as proposituras são protocoladas, seguem para as Comissões, que na sequência aguardam pareceres jurídicos, que são opinativos. Ele também explicou que o Regimento Interno da Casa prevê o arquivamento de proposituras apenas em situações de unanimidade - ou seja, quando todos os integrantes da Comissão que analisa o Projeto são contrários ao mesmo. Nesse caso, como dois integrantes da CJR - Wal e Pavão - foram contrários, e a vereadora Camilla, a favor, a Emenda teve prosseguimento. Alexandre também afirmou que o parecer do Ibam afirma que a iniciativa “pode ser desnecessária”, haja vista a existência de lei federal. “Se há alguma dúvida nessa Casa de Leis sobre nepotismo na prefeitura, cabe a nós iniciarmos uma ação no Ministério Público, indicando”, concluiu o presidente, que só votaria em caso de empate, o que não ocorreu. 

Foto Lado a Lado