Beto Carvalho pede que prefeitura volte a disponibilizar medicamento contra sequelas da Covid-19

BetoCarvalho discurso 14.06.2021Medicamento custa cerca de R$300, a caixa, afirmou Beto Carvalho, pedindo que a Secretaria de Saúde volte a custeá-loEm seu pronunciamento na sessão plenária da última segunda-feira (14), o vereador Beto Carvalho (DEM) pediu que a prefeitura de Monte Mor volte a disponibilizar, na rede pública de saúde, um medicamento destinado a pacientes que tiveram sequelas da Covid-19. Segundo ele, o remédio, cujo nome de referência é Xarelto, era distribuído gratuitamente pelo SUS até dezembro do ano passado, e deixou de ser oferecido. Anticoagulante que tem sido usado no tratamento de complicações decorrentes da Covid-19, como trombose, AVC ou embolia, o medicamento custa cerca de R$300, a caixa, afirmou o parlamentar, pedindo que a Secretaria de Saúde volte a custeá-lo.

FRENTE DE TRABALHO

No discurso, Beto também comentou que, em parceria com o vereador Bruno Leite (DEM), reivindicou ao deputado estadual Rogério Nogueira (DEM) a elaboração de uma Indicação, ao Governo do Estado, visando ampliar o efetivo da Frente de Trabalho, em Monte Mor. Em reunião realizada no dia 22 de maio, os vereadores apresentaram o pedido, que foi atendido pelo deputado, que elaborou a Indicação 2873/2021, na Assembleia Legislativa, com a solicitação. 

“Isso é uma conquista, uma luta do nosso deputado, a pedido nosso. Tenho certeza que vai ser de grande valia para o nosso município”, afirmou Beto, manifestando expectativa de que a ampliação das equipes seja efetivada. “Sabemos que a Frente de Trabalho não é carreira [...], mas alivia muitas famílias. Eu acho muito mais viável dar um trabalho [às pessoas em situação de vulnerabilidade] do que dar uma cesta-básica, por menos que seja esse salário. Pois deixa a pessoa ativa no município”. 

MELHORIA EM PONTE

Beto também comentou reunião que teve com Beto Fagundes, chefe de gabinete do deputado estadual Murilo Felix (PODE), visando pleitear melhorias na passarela que interliga os bairros Parque Residencial São Clemente e Jardim Nova Alvorada. Participaram do encontro os vereadores Vitor Gabriel (PSDB) e Altran (MDB), destacou ele, ressaltando que o deputado se comprometeu a colaborar com a melhoria da infraestrutura. “Ele está empenhado em fazer aquela passarela”. 

“Não me envolvo com falcatruas, não faço acordo político, e sigo trabalhando”, diz Bruno Leite

BrunoLeite 14.06.2021Bruno enumerou proposituras de sua autoria, como a primeira versão do Projeto de Lei (PL) da Ficha Limpa e a Emenda Aditiva “anti-nepotismo”Sem citar nomes, o vereador Bruno Leite (DEM) reclamou nesta segunda-feira (14), na sessão plenária, que alguns parlamentares teriam afirmado que ele é um “vereador de internet”, e que não “faria nada nessa Casa”. No pronunciamento, ele respondeu aos críticos e citou ações do seu gabinete. 

Ele enumerou algumas proposituras de sua autoria, elaboradas nesses seis meses de mandato, como a primeira versão do Projeto de Lei (PL) da Ficha Limpa Municipal e a Emenda Aditiva “anti-nepotismo”

Também citou o Projeto de Lei Complementar, atualmente em tramitação, que prevê a isenção do IPTU para famílias beneficiárias do Minha Casa Minha Vida; além de Requerimentos “investigando possíveis irregularidades, [proposituras essas] que muitos votaram contra aqui nesta Casa”.

“Eu não pego remédio na rede pública para servir o meu eleitorado. Isso eu não faço. Eu não pego cesta básica no Fundo Social [...]. Não pego carro da Câmara Municipal para levar eleitor meu para médico [...] ou para ir para a praia”, afirmou o parlamentar, em tom de “desabafo”. 

“Então, aos olhos de alguns realmente eu não faço nada”, disse Bruno. “Não me envolvo com falcatruas. Não faço acordo político. E sigo trabalhando pela cidade, fazendo o meu papel, fazendo diferente”, complementou, salientando que não participa de “conchavos”, nem faz “picuinhas”.

Milziane agradece prefeitura pela realização de cursos de primeiros socorros para equipes da Educação

MilzianeMenezes 14.06.2021Em ofício ao Jurídico da prefeitura, em abril, Milziane Menezes havia solicitado a realização de cursos com noções de primeiros socorros A vereadora Milziane Menezes (PSDB) agradece à Secretaria Municipal de Educação, pelo atendimento à sua proposta de cumprimento da Lei Lucas, no município. Em ofício direcionado ao Jurídico da prefeitura, em abril deste ano, a parlamentar solicitou a realização de cursos com noções de primeiros socorros, conforme previsto na norma, visando capacitar e certificar os agentes da Educação. Em discurso no Plenário da Câmara, na sessão ordinária de segunda-feira (14), ela destacou que o Poder Executivo promoveu treinamentos para os profissionais, na última semana. 

Em vigência no município desde abril de 2018, a Lei Municipal 2552/2018, conhecida como Lei Lucas Begalli Zamora, prevê a capacitação de funcionários de instituições de ensino, recreações e congêneres, públicas ou privadas, em práticas de primeiros socorros. Norma similar, aprovada posteriormente pelo Congresso Nacional, também estabeleceu critérios semelhantes, visando prevenir acidentes fatais como o ocorrido com o menino Lucas, de 10 anos, que morreu após se engasgar durante uma refeição, em uma excursão da sua escola ao município de Cordeirópolis - SP. 

No pronunciamento, Milziane agradeceu às instrutoras do Programa MDB (Multiplicadores do Bem) de SBU (Suporte Básico de Vida), Natália Verônica da Silva e Carla Roberta Empek, idealizadoras do “Projeto Mãos em Ação”. Elas ministraram, de maneira voluntária e sem custos, as atividades de treinamento que contemplaram diversas categorias da Educação, como merendeiras, secretários, cuidadores, diretores e professores. “Todos estão recebendo certificados, e as escolas terão o Selo Lucas”, comemorou a parlamentar, agradecendo ao Poder Executivo, pelo atendimento do seu pedido.

FRENTE DA MULHER

Presidente da Frente Parlamentar dos Direitos das Mulheres, Milziane também agradeceu à vereadora Ketlen Evelin Silva Vieira (PSD), de Elias Fausto, pelo acolhimento durante uma visita realizada ao município vizinho. Segundo ela, a parlamentar “abraçou a causa do enfrentamento da violência contra a mulher”. “Precisamos nos unir. Precisamos que as mulheres estejam cada vez mais em lugares de destaque, sendo ouvida na política ou em qualquer outro lugar onde quiser estar”, complementou. 

Paranhos critica sucateamento das Polícias Civil e Militar e cobra investimentos do Estado

Paranhos 14.06.2021“Temos uma Polícia Civil totalmente sucateada, uma Polícia Militar com uma série de problemas”, ressaltou Paranhos, em discursoQuestões relacionadas à Segurança Pública, dentre outros assuntos, foram debatidas pelo vereador Paranhos (MBD), durante reunião com a promotora de justiça de Monte Mor, Cristiane de Morais Ribeiro, na semana passada. Em discurso no Plenário da Câmara, na sessão da última segunda-feira (14), o parlamentar comentou o encontro, no qual ele fez críticas à falta de estrutura das polícias.

“Temos uma Polícia Civil totalmente sucateada, uma Polícia Militar com uma série de problemas. E, nós discutimos uma forma de cobrar o Estado, para que ele saia da inércia e invista nessas instituições”, afirmou Paranhos, no pronunciamento. O parlamentar também destacou que 11 servidores públicos municipais estão lotados atualmente na delegacia, visando suprir a carência de funcionários. 

Paranhos lembrou que o Estado de São Paulo é o que mais arrecada impostos no país, possuindo uma carga tributária “que nos agride”. “Temos um governador ridículo, que sequer abre concurso para contratar novos Policiais Civis”, criticou, lamentando a situação. Ele disse que pretende desenvolver ações, junto com o Ministério Público, “para tentar cobrar isso [mais investimentos] do Estado”.

COBRANÇA INDEVIDA?

No discurso, Paranhos também relatou que foi procurado por alguns funcionários públicos, que afirmam estar sofrendo descontos indevidos em suas remunerações, após terem afastamento médico por conta de acidente de trabalho ou por “complicação na saúde em decorrência da atividade que exerce”. Segundo o parlamentar, há situações em que os descontos equivalem a quase 80% dos salários.

“A gente nota que está havendo um equívoco na forma da gestão do RH [Recursos Humanos] verificar isso”, disse, pedindo uma revisão do assunto, pela prefeitura, já que estaria sendo aplicada uma lei de maneira equivocada, nesses cálculos. Ele citou o caso de um guarda municipal que tem mais de 20 anos de funcionalismo, e que está recebendo menos de R$700, com o afastamento médico. 

“Você percebe que o servidor está tendo prejuízo naquilo que foi uma conquista”, disse Paranhos, orientando que os funcionários públicos que estejam na mesma situação procurem os órgãos de classe, como o Sindicato dos Servidores Públicos (Sindsmor), ou até mesmo o seu gabinete. Ele fez apelo ao prefeito, para resolver a questão, e também não descartou a judicialização do assunto, se necessário. 

Foto Lado a Lado