R$100 mil para a Saúde: por unanimidade, vereadores aprovam Projeto de Lei de autoria do Poder Executivo

Geral 15.03.2021Projeto foi aprovado durante a sessão remota da Câmara, realizada por videoconferência, devido à pandemia16/03/2021 - Na sessão ordinária desta segunda-feira (15), os vereadores de Monte Mor aprovaram, por unanimidade, o Projeto de Lei (PL) 13/2021, de iniciativa do Poder Executivo. A propositura destina recursos do Fundo Estadual de Saúde, num total de R$100 mil, visando ao “financiamento de ações e serviços para a assistência integral da saúde da comunidade”. 

O Projeto, que segue agora para sanção do prefeito Edivaldo Brischi (PTB), já havia passado por uma audiência pública virtual das Comissões de Finanças e Orçamento (CFO) e Justiça e Redação (CJR) da Casa, no último dia 4 de março. De acordo com a prefeitura, o PL tem o objetivo de garantir o fortalecimento das ações de serviços de assistência à saúde, no município. 

Durante comentário, na sessão deliberativa remota, o vereador Professor Adriel (PT) explicou que a abertura das fichas, no Orçamento de 2021, destinará R$80 mil para a aquisição de material de consumo e outros R$20 mil para o pagamento de “outros serviços de terceiros - Pessoa Jurídica”. “É muito importante para a Saúde, nesse momento delicado que estamos passando”, frisou. 

Plenário aprova Projeto do Executivo que reduz a alíquota suplementar do Regime de Previdência Municipal

01Geral 08.03.2021Em sessão virtual, por videoconferência, vereadores aprovaram PL que reduz alíquota suplementar09/03/2021 - Na sessão desta segunda-feira (8), a Câmara aprovou, por oito votos favoráveis, cinco contrários e uma abstenção, o Projeto de Lei (PL) 11/2021, de autoria do Poder Executivo. A propositura estabelece mudanças na legislação previdenciária do município, reduzindo a alíquota suplementar paga pelos Poderes Executivo e Legislativo ao Ipremor (Instituto de Previdência de Monte Mor) “para cobertura do déficit técnico e o equilíbrio financeiro e atuarial do RPPS (Regime Próprio de Previdência Social)”. Assista aqui à sessão; e veja aqui a relação nominal da votação

De acordo com o PL, a alíquota suplementar paga compulsoriamente pelos Poderes, ao Instituto, passará a ser de 13,92% da folha de pagamento (atualmente, o percentual previsto na Lei Municipal 1912/2014, alterada pela propositura, era de 17% em 2021 e de 17,70 em 2022). Com a aprovação, o total da contribuição paga pela prefeitura e pela Câmara, ao Ipremor, será reduzida para 32,22 % da folha de pagamento da remuneração de contribuição (soma das taxas referentes às alíquotas patronal - de 18,3% - e suplementar). Antes da aprovação, o percentual chegaria a 35,3%, em 2021.

A prefeitura informou, na Justificativa do Projeto aprovado, que o Ipremor “realizou nova avaliação atuarial, que concluiu pela necessidade de alteração da alíquota suplementar para os próximos anos, visando à cobertura do déficit técnico e o equilíbrio financeiro e atuarial”. “Assim, considerando as exigências da Secretaria da Previdência que torna obrigatória a realização anual dessa avaliação atuarial, e a conformidade entre a conclusão dessa avaliação e a legislação vigente, necessária se faz a adequação desse percentual ao contexto da atualidade”, afirma o documento. 

DEBATES

Minutos antes da apreciação, vereadores comentaram a propositura, em discursos na sessão da Câmara. Paranhos (MDB) apresentou pedido de vistas ao Projeto, que foi rejeitado por oito votos contrários e sete favoráveis. O parlamentar sugeriu que o PL fosse analisado posteriormente, após a pandemia, já que em sua opinião haveriam outros assuntos mais prioritários, como a necessidade de resolução do problema dos inativos que tiveram seu vale-alimentação suspenso, por decisão judicial.

Professor Adriel (PT) salientou que a mudança não altera a alíquota paga pelos servidores, e que tal redução dará “fôlego” para que o município possa “realinhar” as contas da Previdência, inclusive garantindo investimentos. Já Bruno Leite (DEM) sugeriu a realização de audiência pública sobre o assunto, antes da votação; defendeu a resolução prioritária do problema dos inativos; e salientou que eventual benefício aos servidores deveria ser pontuado, pelo Executivo, no próprio Projeto. 

Wal da Farmácia (PSL) lembrou que o Projeto aprovado passou pela análise da Comissão de Justiça e Redação, da qual é presidente, e que sua aprovação não trará prejuízos aos funcionários públicos; e que as Comissões podem esclarecer dúvidas sobre a propositura. Alexandre Pinheiro (PTB), presidente da Câmara, disse que a redução da alíquota vai gerar economia de cerca de R$80 mil por mês, ao município, podendo ser revertida em melhorias para o funcionalismo público, inclusive.

 

Por unanimidade, vereadores aprovam PL da prefeitura que garante R$ 607,9 mil para o enfrentamento da Covid-19

justificativa ao pl 12 de 2021Trecho da Justificativa do Projeto de Lei aprovado, detalhando a destinação dos recursos de enfrentamento da Covid-1909/03/2021 - O Plenário da Câmara aprovou, nesta segunda-feira (8), o Projeto de Lei 12/2021, de autoria do Poder Executivo. A propositura destina recursos federais, num total de R$607,9 mil, para o enfrentamento da Covid-19. O PL, que já havia sido debatido em audiência pública das Comissões de Justiça e Redação (CJR) e Finanças e Orçamento (CFO), na semana passada, foi aprovado por unanimidade, durante a sessão deliberativa remota. Assista aqui aos debates e à votação.

Na Justificativa do Projeto aprovado, a prefeitura esclarece que tais verbas, viabilizadas através de criação de ficha no Orçamento de 2021, serão direcionadas ao Fundo Municipal de Saúde, contemplando finalidades diversas, como: “informatização das equipes de saúde da família”, fornecimento de “cuidados às populações específicas”, “rastreamento e monitoramento” da doença, “ações no âmbito dos serviços da rede de atenção psicossocial”; dentre outras.

COMENTÁRIOS

Alguns vereadores debateram a propositura, antes da apreciação pelo Plenário. Andrea Garcia (PTB) e Beto Carvalho (DEM) salientaram a importância da criação de ficha no Orçamento, para viabilizar o trabalho do Executivo. Wal da Farmácia (PSL), presidente da CJR, pediu que o PL, debatido em audiência pública liderada por ela, fosse mais detalhado pela prefeitura, e lamentou a ausência do secretário de Saúde no evento, realizado na semana passada. Bruno Leite (DEM) também afirmou que o Projeto veio “muito mal elaborado”, e defendeu melhor especificação do mesmo, para que não pairem dúvidas. Opinião que também foi compartilhada pelos vereadores Paranhos (MDB) e Camilla Hellen (Republicanos). Alexandre Pinheiro (PTB), presidente do Legislativo, afirmou que representantes do Poder Executivo estiveram na Câmara, abordando o assunto, e se comprometeram a enviar as proposituras com mais detalhamento, futuramente. Já Professor Adriel (PT) fez a leitura da justificativa da propositura apreciada, que detalha a destinação dos recursos, por área temática.

 

Câmara pede prioridade na vacinação de profissionais da educação, motoristas de ônibus e membros da segurança pública

ProfessorAdriel 08.03.2021Professor Adriel, autor da Moção: "é importante priorizar grupos de profissionais que podem propagar o vírus para o maior número de pessoas"09/03/2021 - Na sessão deliberativa remota desta segunda-feira (8), a Câmara de Monte Mor aprovou, por unanimidade, a Moção de Apelo 10/2021. De autoria do vereador Professor Adriel (PT), a propositura solicita que o Governo Federal priorize a vacinação dos profissionais da educação, dos motoristas de ônibus e dos membros da segurança pública, contra a Covid-19.

“Sabemos que a vacina é o único meio de conter a pandemia, e diante de estudos que comprovam que a mutação do vírus está acontecendo, e com potencial de transmissão rápido, é importante priorizar grupos de profissionais que podem propagar o vírus para o maior número de pessoas”, diz Professor Adriel, em trecho da propositura aprovada.

O documento também esclarece que é “inadmissível” aceitar o retorno presencial às aulas, sem que professores e profissionais da educação sejam vacinados; que não se pode aceitar que policiais - em contato direto com a sociedade - sejam imunizados apenas após a população privada de liberdade; e que os motoristas de ônibus são profissionais com alto índice de exposição ao coronavírus.

“Neste contexto, apresentamos a Moção de Apelo ao Governo Federal, para que seja alterada a ordem prioritária da vacinação contra a Covid-19, vacinando de imediato” todas as pessoas destas categorias profissionais, finaliza o texto da Moção de Apelo, que também será remetida a órgãos federais, estaduais e municipais, além de sindicatos. Acesse aqui a íntegra do documento

Foto Lado a Lado