Com autoridades, vereadores participam da inauguração da UPA 24 horas, no Jardim Paulista

0 inauguração UPA 30.09.2021 01Vereadores prestigiaram a cerimônia de inauguração da UPAOs 15 vereadores de Monte Mor prestigiaram na tarde desta quinta-feira (30) a cerimônia de inauguração da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) João Brischi, no Jardim Paulista. Segundo a prefeitura, a unidade tem capacidade para atender até 300 pessoas por dia, e vai beneficiar os moradores da região mais populosa do município. Na solenidade, o presidente da Câmara, vereador Alexandre Pinheiro (PTB), fez discurso representando o Poder Legislativo. 

Ele destacou que, neste ano, a Câmara aprovou Projetos que liberaram cerca de R$700 mil para Unidade de Pronto Atendimento (leia aqui e aqui). Alexandre também elogiou a atual administração do município, que conseguiu inaugurar a obra, que estava paralisada há tempos. Segundo ele, o local vai garantir “o primeiro atendimento de urgência e emergência, minimizando e desafogando também o hospital, com atendimento rápido, beneficiando o Jardim Paulista e bairros adjacentes”.

Em pronunciamento aos presentes, o prefeito Edivaldo Brischi (PTB) afirmou que a UPA será o primeiro local de pronto atendimento do município, e que deverá garantir um bom atendimento à população. Ele também mencionou o apoio da Câmara na liberação de recursos. Já o secretário de Saúde, Silvio Corsini, lembrou que a unidade deve garantir atendimento humanizado e com respeito, “do jeito que a população merece”. Outros secretários também estiveram presentes.

ESTRUTURA

O prédio da UPA, que possui 1,3 mil metros de área construída, levará o nome do avô do prefeito Edivaldo. De autoria da vereadora Andrea Garcia (PTB), também presente na solenidade, o Projeto de Lei que definiu a denominação foi aprovado em agosto deste ano, em homenagem ao agricultor que faleceu em 1990 e que era membro de uma das famílias mais importantes do município.

De acordo com o Executivo, a UPA João Brischi conta com quatro consultórios e salas de triagem, de emergência, de observação adulto e infantil, de procedimentos, de inalação, de raio-x, de isolamento, de medicação, de coleta de exames, de conforto médico, e de enfermagem. Após a cerimônia, diversos vereadores visitaram a estrutura do prédio, junto com outras autoridades e moradores.

PRESENÇAS

0 inauguração UPA 30.09.2021 02Prédio leva o nome do avô do prefeito, e tem 1,3 mil metrosAlém do presidente Alexandre, participaram os vereadores: Altran (MDB), Andrea Garcia (PDT), Beto Carvalho (DEM), Bruno Leite (DEM), Camilla Hellen (Republicanos), João do Bar (PSL), Milziane Menezes (PSDB), Nelson Almeida (Solidariedade), Paranhos (MDB), Pavão da Academia (MDB), Professor Adriel (PT), Professor Fio (PTB), Vitor Gabriel (PSDB) e Wal da Farmácia (PSL).

A solenidade de inauguração registrou a presença, ainda, de autoridades regionais e locais - como os prefeitos Leitinho (Nova Odessa), Zezé Gomes (Hortolândia), Marco Oliveira (Morungaba) e Maurício Baroni (Elias Fausto). Também participaram do evento diversos familiares do homenageado, incluindo a senhora Lourdes Brischi, que portava quadro com foto de João Brischi. 

 

 

GALERIA DE IMAGENS 

A pedido de moradores, João do Bar cobra retomada de obras do posto de saúde do São Gabriel

JoãoDoBar 27.09.2021 Discurso“O pessoal precisa daquele posto de saúde, urgente”, disse João do BarO vereador João do Bar (PSL) afirmou nesta segunda-feira (27) que os moradores dos bairros Jardim São Gabriel e Jardim São Domingos pedem que a prefeitura retome as obras de construção do posto de saúde que atenderia a esses bairros. Em pronunciamento no Plenário, na sessão ordinária, o parlamentar disse que esteve na semana passada, na região, e ouviu tal reivindicação por parte dos moradores.

“O pessoal precisa daquele posto de saúde, urgente”, disse João, no discurso. Ele salientou que, sem a conclusão das obras, os moradores desses dois bairros precisam se deslocar até o Jardim Sam Remo para ter acesso a serviços de saúde, o que causa dificuldades. Os Projetos de Lei que destinaram recursos para as obras de construção da unidade de saúde foram aprovados em abril de 2017 (leia aqui).

LIXO

João também pediu que a prefeitura providencie a instalação de alambrados nas áreas verdes do município. Citou acúmulo de lixo nas proximidades da creche do São Gabriel. E lembrou que, da mesma forma com que o Executivo notifica proprietários de terrenos para construírem muros e calçada, e manter os terrenos limpos, a prefeitura deveria dar o exemplo nos espaços públicos de áreas verdes.

PONTE

Na sessão da Câmara, o vereador também reivindicou que a Secretaria de Obras promova melhorias na ponte que liga os bairros Jardim Progresso e Jardim Capuavinha. Ele disse que existem madeiras podres e pregos soltos no local, colocando em risco os pedestres. Manifestou, ainda, expectativa de que a nova dinâmica de entrega residencial de medicamentos de alto custo, pela prefeitura, de fato funcione. 

João do Bar apresenta demandas do São Clemente e Colina, e critica administração municipal

JoãoDoBar 13.09.2021 2Na sessão, João do Bar também comentou que no último domingo (12) se reuniu com moradores do Jardim ColinaEm discurso na sessão de segunda-feira (13), o vereador João do Bar (PSL) disse que moradores do Jardim São Clemente reclamam da existência de buracos em vias públicas. “Tem motoqueiros caindo”, relatou, pedindo que secretários da prefeitura verifiquem a situação e resolvam os problemas. 

João destacou a situação da Rua Dezesseis, do bairro, na qual, além dos buracos, existem lombadas fora do padrão, que vêm danificando veículos. O vereador solicitou que as equipes da Diretoria de Trânsito analisem o problema, promovendo a sinalização das lombadas e a devida adequação das mesmas.

CRECHE

O parlamentar também comentou que no último domingo (12) se reuniu com moradores do Jardim Colina. Ele ressaltou que a creche do bairro está fechada há tempos, em situação de abandono, sem previsão de retomada das aulas. Ainda segundo João, os munícipes reclamam que, com isso, precisam se dirigir até o Jardim Paulista, para buscar as crianças que estão tendo aulas naquele bairro. 

Em aparte, Alexandre Pinheiro (PTB), presidente da Câmara, afirmou que a creche está em reforma, e que a igreja do Paulista cedeu espaço para as aulas do 1º e 2º ano do Ensino Fundamental. E que o Executivo ainda não conseguiu um local para as atividades das crianças mais novas, público da creche. João reivindica a reabertura da creche, com urgência, visando atender aos pedidos dos moradores.

ADMINISTRAÇÃO

João do Bar também fez críticas à administração do município. “Hoje o que a gente vê é só aluguel”, reclamou, citando a locação feita pela prefeitura para a nova garagem de maquinários. “Os funcionários precisando de aumento, precisando receber seus direitos, e o prefeito esbanjando dinheiro com aluguel para todo canto da cidade”, lamentou o parlamentar. “Eu fico muito triste com essa situação. É duro para a nossa cidade. Então, só muda a equipe, não muda nada na cidade de Monte Mor”, relatou.

Com oito votos contrários e seis favoráveis, pedido de abertura de CEI é rejeitado pela Câmara

PaineldeVotação Requerimento 09.08.2021Painel de votação: Requerimento de abertura de CEI foi rejeitado pelo PlenárioNa sessão ordinária desta segunda-feira (9), o Plenário da Câmara rejeitou o Requerimento 9/2021, que pedia a abertura de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) visando “apurar responsabilidades nos fatos ocorridos entre o prefeito [Edivaldo Brischi - PTB] e a população em situação de rua”. A propositura - que contava com a assinatura de oito parlamentares e dependia de aprovação da maioria absoluta, ou seja, da mesma quantidade de votos favoráveis - diz respeito à remoção de pessoas em situação de rua do município, ocorrida em julho deste ano após ação da prefeitura, conforme noticiado pela imprensa. O Requerimento foi rejeitado por oito votos contrários e seis favoráveis.

O pedido de abertura da investigação dos fatos era assinado pelos parlamentares Paranhos (MDB), Camilla Hellen (Republicanos), Bruno Leite (DEM), Milziane Menezes (PSDB), Beto Carvalho (DEM), João do Bar (PSL), Professor Adriel (PT) e Wal da Farmácia (PSL). Entretanto, Beto Carvalho (DEM) e Milziane Menezes (PSDB) votaram contra o Requerimento, assim como os vereadores Andrea Garcia (PTB), Altran (MDB), Nelson Almeida (Solidariedade), Pavão da Academia (MDB), Professor Fio (PTB) e Vitor Gabriel (PSDB). Assista neste link à íntegra dos debates ocorridos antes da votação, cujo resumo divulgamos logo abaixo, nesta reportagem.

O Requerimento rejeitado citava indícios de possíveis violações dos direitos humanos e de prática de crime de responsabilidade, por parte do prefeito, além de destacar a necessidade de apuração de indícios de crimes de prevaricação de agentes públicos relacionados ao caso - incluindo secretários municipais, diretores e coordenadores.  Visando “investigar e apurar se o ato praticado no dia 13/07/21 pelo Nobre Prefeito incidiu ou não em possíveis violações ou crimes, requeremos, portanto, a aprovação deste Requerimento”, solicitavam os parlamentares, no documento. Na semana passada, a Câmara também havia rejeitado denúncia de uma cidadã eleitora sobre o mesmo assunto (leia aqui a notícia).

DEBATES

PlenárioSessão 09.08.2021Plenário da Câmara: na sessão, vereadores comentaram a propositura rejeitadaAlguns vereadores comentaram o assunto. Paranhos (MDB) destacou que o Requerimento teve origem em seu gabinete; citou a repercussão nacional dos fatos narrados, inclusive; e classificou a ação da prefeitura como um “ato desumano, desrespeitoso e contra todos os princípios bíblicos e religiosos”. “Eu não sou técnico nesse assunto, mas sou um cumpridor de leis. E o que é fato é que tudo o que ele [o prefeito] fez não está previsto em lei”, afirmou, defendendo a abertura da investigação. Já Camilla Hellen (Republicanos) ressaltou que é competência do Poder Legislativo exercer a fiscalização dos atos do Poder Executivo, fazendo com que o mesmo cumpra as leis, regras e normativas.

Professor Adriel (PT) também reforçou que, dentre as funções dos vereadores, consta o papel de fiscalizar e investigar as ações do Executivo. “O que me motiva é esse papel de averiguar os fatos, [que são] graves”, afirmou, ressaltando que tal defesa não significa a aprovação do cenário de “barbárie, de desleixo e de prejuízo que muitos comerciantes e moradores estavam tendo, com ações isoladas de alguns moradores de rua”. “Será lamentável se nós nos furtarmos desse espaço de averiguação. Porque é uma oportunidade, até mesmo para o chefe do Poder Executivo, poder comprovar, com fatos e documentos, que há lisura, seriedade e inocência nos seus atos, diante dessa questão”, disse.

Já Beto Carvalho (DEM) disse que “cobrou firmemente” do prefeito, na reunião ocorrida na Câmara, questionando “o que realmente aconteceu” na data da remoção das pessoas em situação de rua; e que recebeu resposta, em 29 de julho, com documentação relativa ao caso. “Eu estou tomando essas medidas [de investigação dos fatos] já”, disse, citando documentação da Procuradoria de Justiça, de órgãos de Direitos Humanos e do Ministério Público. “Eu vou votar em cima de documentos, eu vou ser justo [...] Vou votar, primeiramente, no direito de ir e vir de quem realmente trabalha, de quem realmente tem um comércio e sofre ali dentro”, disse, justificando o voto contrário à propositura.

“Será que só existe o direito dos moradores de rua?”, questionou Altran (MDB), em discurso. Já Bruno Leite (DEM) disse que assinou o pedido de CEI; que recebeu a documentação citada por Beto; e que daria voto a favor da abertura da investigação - inclusive para provar que não “se vendeu”, que não “foi para a base do governo”, e que realiza um trabalho “sério e digno”. Professor Fio (PTB) salientou que o poder de decisão é dos parlamentares, e não das redes sociais. Defendeu que se legisle em prol da cidade. E salientou que a disseminação de notícias falsas, postadas nas redes, pode inclusive configurar crime. “A gente tem que começar a trabalhar, esquecer Facebook, e estar na rua trabalhando”.

Vitor Gabriel (PSDB) disse que “ninguém pensa nos moradores de rua, realmente”. “Hoje o pessoal faz política em cima dessa questão”, afirmou, defendendo a sua honestidade, destacando a importância da união entre os vereadores. “Hoje a gente não tem a união para mudar a cidade [...] É uma disputa de poderes, onde ninguém está pensando na população”, afirmou. Já Andrea Garcia (PTB) afirmou que pessoas em situação de rua estavam “violando direitos”. “Crianças, mulheres grávidas, sexo explícito. Eu tenho áudio de morador, aqui. Eles não são maltratados, eles são muito bem tratados [...] A partir do momento que eles violam a sociedade, não podemos deixar isso acontecer”, afirmou.  

“Se eles [cidadãos em situação de rua] chegaram para o prefeito e falaram que queriam ir embora, o prefeito tem o direito de pegar uma condução e levá-los, sim”, complementou Andrea, em seu discurso. “A documentação, a meu ver, já foi encaminhada ao Ministério Público, e isso será investigado por esse órgão. E os culpados serão punidos com o rigor da lei”, destacou Pavão da Academia (MDB), no seu pronunciamento. Já Nelson Almeida (Solidariedade) disse que, até o momento, não possuía nenhum documento oficial, do MP ou da área de Direitos Humanos, para se basear. Ressaltou, inclusive, que é da base do governo, mas que não tem nenhuma indicação de cargo político na prefeitura.

Foto Lado a Lado