Pavão da Academia acompanha trabalhos e elogia equipes da prefeitura por melhorias realizadas

PavãoDaAcademia 13.06.2022 DiscursoO vereador Pavão da Academia, na sessão do dia 13Durante discurso na sessão ordinária da última segunda-feira (13), o vereador Pavão da Academia (MDB) comentou algumas melhorias realizadas recentemente pelas secretarias municipais. O parlamentar disse que, na semana anterior, acompanhou os trabalhos feitos em vielas na região do bairro Jardim Guanabara, pela pasta de Obras. “Estava precisando muito. Equipe empenhada, e realizaram o trabalho ali, os munícipes agradecem”, comemorou. 

Na sessão, Pavão ainda destacou os serviços de limpeza, revitalização e pintura que foram realizados em vias públicas da região central da cidade. E parabenizou a secretaria de Meio Ambiente pela atuação. Além disso, comentou as demarcações de solo, como nas faixas de pedestres apagadas O parlamentar agradeceu ao Departamento Municipal de Trânsito (Demutran), e disse que tais pinturas foram realizadas, inclusive, em frente ao hospital. 

VALE GÁS

“O nosso município foi contemplado com o Vale Gás”, comemorou Pavão, na sessão da Câmara, destacando que a iniciativa do Governo do Estado vai atingir 528 famílias de Monte Mor. “Um benefício muito bom para a nossa cidade e para as pessoas que estão necessitadas”, relatou. Informações sobre o assunto estão disponíveis neste link

EVENTOS

Na sessão, o vereador também comentou rodadas de futebol realizadas no final de semana anterior, inclusive no Estádio Municipal e no Ginásio do Joaquinzão. Ele parabenizou os atletas participantes. E destacou, ainda, a festa junina realizada na Rua 10 do Jardim Paviotti.

Bruno comenta PL que prevê obtenção de empréstimo pela prefeitura: “qual a prioridade?”

BrunoLeite 13.06.2022 DiscursoO vereador Bruno Leite, na sessão da segunda-feira, 13Na sessão ordinária da última segunda-feira (13), o vereador Bruno Leite (UNIÃO) comentou o Projeto de Lei 77/2022, em tramitação na Câmara, que prevê a obtenção de empréstimo de R$ 50 milhões pela prefeitura. “Não importa se [o recurso para pagamento] é do Tesouro ou não. É dinheiro público, dinheiro do povo. […] Qual é a prioridade, asfaltar o [Jardim] Colorado ou [alugar] essas tendas para festas?”, disse, em referência à licitação feita pela prefeitura para “contratação de empresa especializada na locação de estruturas para eventos”.

No pronunciamento, Bruno ainda disse que essas tendas para eventos poderiam ser obtidas a partir de “parcerias com a iniciativa privada”, por exemplo, ou através de patrocínios. E que os R$ 2,2 milhões previstos nesta licitação seriam suficientes para fazer o asfaltamento do Colorado – bairro sobre o qual, inclusive, o Poder Executivo “disse que já tinha recurso guardado para o asfalto”. “Agora, pegar emprestado R$ 50 milhões, pagar R$ 91 [milhões]?”, criticou o vereador, sobre os juros previstos no Projeto 77/2022, da prefeitura.

Bruno ainda salientou que os parlamentares não estão se recusando a liberar o asfalto para ninguém. Mas defendeu a importância de o Poder Executivo apresentar um projeto, com o detalhamento das obras que seriam realizadas após a obtenção do empréstimo previsto no PL. “O que não dá é autorizar um empréstimo de R$ 50 milhões, e a gente não saber para onde vai [o recurso]. Quais serão as empresas que vão vencer essas licitações? [...] Será que tem algum partido por trás disso?”, questionou o vereador, na sessão do Poder Legislativo. 

CARGOS

O parlamentar também reivindicou que o departamento Jurídico da prefeitura libere o Projeto de Lei que prevê o plano de cargos e carreiras dos servidores públicos. Segundo Bruno, a propositura está em análise desde maio, e ainda não foi remetida à Câmara, para apreciação dos vereadores. “O servidor tem pressa em relação a isso”, relatou, pedindo agilidade.

Segundo Camilla Hellen, empréstimo para asfalto de bairros será quitado com recursos do FPM

CamillaHellen 13.06.2022 DiscursoA vereadora Camilla Hellen, na sessão ordinária do dia 13A vereadora Camilla Hellen (Republicanos) explica que o Projeto de Lei 77/2022, em tramitação na Câmara, de fato não especifica e detalha as obras que serão realizadas no município. A propositura, de iniciativa do Poder Executivo, prevê a obtenção de empréstimo de R$50 milhões. Segundo a parlamentar, a prefeitura informou que “como se trata de um formulário já padronizado, do banco, tem que ser [elaborado] de forma genérica, onde eles não detalhem, porque os detalhes serão feitos nas licitações”. “E, aí, nós poderemos fiscalizar as licitações”, afirmou a vereadora, na sessão ordinária da última segunda-feira (13).

No pronunciamento, Camilla comentou que o pagamento das parcelas será “através de medição” das obras realizadas. E que a quitação não será feita com recursos municipais. “O município não vai pagar nada do Tesouro […] Será descontado de um fundo que o próprio Governo Federal disponibiliza, que é o Fundo de Participação dos Municípios”, afirmou. “Será emprestado, sim. Porém, não sairá nada do Tesouro [municipal]”, concluiu. “Esse asfalto é muito importante para os bairros. Todos querem”, finalizou a parlamentar, citando as dificuldades enfrentadas pelos moradores de localidades onde não há pavimentação asfáltica.

A vereadora disse que esse assunto foi abordado em uma reunião realizada recentemente, com a participação de moradores e lideranças dos bairros Jardim Colina, São Sebastião e Jardim Colorado, e também do São Clemente - oportunidade em que tais pontos foram esclarecidos. Camilla ainda destacou que é importante que os vereadores de fato “se debrucem” sobre o Projeto, analisando suas especificidades. E acrescentou a relevância de audiências públicas, com a participação popular, para garantir o esclarecimento de dúvidas. “Foi uma Indicação minha, o asfalto no bairro São Sebastião”, completou.

Trâmite da denúncia contra Brischi segue decreto federal; CP é composta por três vereadores

Montagem Wal Nelson MilzianeOs vereadores Wal da Farmácia, presidente da Comissão; Nelson Almeida, relator; e Milziane Menezes, membro: parlamentares devem notificar o prefeito em cinco diasCom recebimento aprovado na sessão ordinária desta segunda-feira (20), a Denúncia 2/2022, contra o prefeito Edivaldo Brischi (PTB), “por prática de crime de responsabilidade de danos ao erário”, seguirá na Câmara os trâmites definidos pelo Decreto-Lei federal 201/1967

Em 18 meses, o chefe do Poder Executivo foi alvo de outras três denúncias - duas delas rejeitadas pelos vereadores, em agosto e em novembro de 2021, e outra aprovada em dezembro, gerando Comissão Processante (CP) e o posterior arquivamento do processo, em abril deste ano.

Além disso, a Câmara também havia rejeitado, em agosto do ano passado, por oito votos contrários e seis favoráveis, o Requerimento 9/2021, de autoria de vereadores,  que pedia a abertura de CEI (Comissão Especial de Inquérito) para apurar “responsabilidades” do prefeito. 

A nova CP sorteada nesta segunda-feira será presidida pela vereadora Wal da Farmácia (UNIÃO), terá relatoria de Nelson Almeida (Solidariedade) e Milziane Menezes (PSDB) como membro. A escolha da presidência e relatoria se deu por dois votos a um (leia detalhes).

Na Denúncia, assinada por um cidadão, são mencionados quatro tópicos contemplando supostas irregularidades na gestão da saúde. O texto também cita “flagrante suspeita de desvio de dinheiro público”; e acusa o prefeito de cometer infrações político-administrativas, além de negligência.

CURRÍCULO DA CP

Bacharel em Direito, Wal é também presidente da Comissão de Justiça e Redação (CJR) da Câmara. Nelson, que havia presidido a CP concluída em abril, é Guarda Civil Municipal, formado em gestão pública e, ainda, vice-presidente da Comissão de Meio Ambiente e outros assuntos, na Casa. Já Milziane atua como agente pública concursada da área da saúde do município e integra, assim como Wal, a Frente Parlamentar dos Direitos das Mulheres. A íntegra das biografias dos parlamentares constam nas suas respectivas páginas individuais e também no SAPL

TRÂMITES DA CP

AlexandrePinheiro denúncia2 20.06.2022O presidente da Câmara, Alexandre Pinheiro (PTB), com o volume da Denúncia. Parlamentar conduziu a sessão da Câmara, na qual foi sorteada a Comissão ProcessanteAntes do recebimento da Denúncia, houve longos debates e, inclusive, discussões entre os parlamentares (leia notícia em breve, com resumo dos discursos). O Plenário da Câmara esteve lotado: servidores da prefeitura (incluindo secretários municipais), ex-vereadores e outros munícipes acompanharam a votação - que culminou com o recebimento da Denúncia, pelo Plenário, por nove votos favoráveis e cinco contrários, e a subsequente formação da Comissão Processante. Veja abaixo os trâmites previstos o Decreto-Lei, sobre a tramitação da Denúncia na Câmara:

1º) Recebendo o processo, o Presidente da Comissão (CP) iniciará os trabalhos, dentro de cinco dias, “notificando o denunciado, com a remessa de cópia da denúncia e documentos que a instruírem, para que, no prazo de dez dias, apresente defesa prévia, por escrito, indique as provas que pretender produzir e arrole testemunhas, até o máximo de dez”, conforme artigo 5º, inciso III, do Decreto. 

2º) Após encerramento do prazo de defesa, a CP emitirá parecer, dentro de cinco dias, opinando pelo prosseguimento ou pelo arquivamento da denúncia (o que será submetido à apreciação do Plenário, caso a proposta seja pelo arquivamento). Se a tramitação prosseguir, o presidente da CP poderá determinar atos, diligências e audiências, para coleta de depoimento do denunciado e, inclusive, a inquirição de testemunhas. 

3º) Após a fase de instrução, abre-se prazo de vista ao denunciado, para apresentação de razões escritas, dentro de cinco dias; e, posteriormente, a CP emite parecer final pela procedência ou improcedência da acusação, solicitando que o Presidente da Câmara convoque sessão para julgamento (na qual o denunciado, ou o seu procurador, poderá se defender, oralmente, por duas horas).

4º) O Plenário deverá promover votações nominais de todas as infrações articuladas na denúncia. Caso seja declarado culpado por qualquer uma das infrações, pelo voto de 2/3 dos vereadores (ou seja, pelo menos 10 votos), o prefeito será considerado afastado do cargo, definitivamente. 

5º) Concluído o julgamento, o presidente da Câmara irá lavrar ata com a votação nominal sobre cada infração. Se o prefeito for condenado, será expedido decreto legislativo de cassação do seu mandato. Do contrário, será determinado o arquivamento do processo. Em ambos os casos, o resultado será comunicado à Justiça Eleitoral. 

6º) “O processo, a que se refere este artigo, deverá estar concluído dentro de noventa dias, contados da data em que se efetivar a notificação do acusado. Transcorrido o prazo sem o julgamento, o processo será arquivado, sem prejuízo de nova denúncia ainda que sobre os mesmos fatos”, concluiu o inciso VII do artigo 5º do Decreto Lei. 

Foto Lado a Lado