“A gente tem que lutar por todas as categorias”, defende Bruno Leite, sobre funcionalismo

BrunoLeite 02.05.2022 Discurso“Não é só a Educação que anseia por melhores salários, por melhores condições”, disse Bruno Leite, defendendo a luta por todas as categoriasO vereador Bruno Leite (DEM) defende que a prefeitura garanta melhorias para diversas categorias do funcionalismo público, incluindo os guardas municipais e os profissionais de enfermagem. Em pronunciamento, na sessão ordinária desta segunda-feira (2), o parlamentar citou a necessidade de ajustes no regime salarial desses servidores públicos municipais. 

“Não é só a Educação que anseia por melhores salários, por melhores condições. Está aqui a Guarda Municipal, que tem um regime especial vergonhoso”, disse, manifestando indignação e pedindo melhorias. “A gente tem que lutar por todas as categorias. Quando a gente almeja uma categoria só, [o pedido] acaba ficando meio político”, relatou, no plenário. 

Bruno também elogiou a Guarda Civil Municipal. “Eu sei a luta de vocês [...] Teve todos esses crimes bárbaros na cidade. Mas vocês têm o respeito da população”, destacou. O parlamentar ainda sugeriu que a prefeitura deveria “se sentar” com todas as categorias profissionais, para firmar diálogo, informando as melhorias que são viáveis.

COFRE

Na sessão, o vereador também agradeceu aos comerciantes e munícipes que fizeram doações para o “cofrinho da causa animal” - iniciativa do seu gabinete, em parceria com a ativista da causa animal Vanda Pedini, que vem recolhendo recursos para consultas veterinárias, compra de ração e de medicamento, dentre outros. “Foi de extrema importância. Eu só tenho a agradecer”, disse. Deixado nos comércios da cidade, o recipiente visa à arrecadação de contribuições dos moradores, para viabilizar o financiamento de ações da área. 

Por unanimidade, vereadores aprovam nomes de ruas do Central Park e Jardim Vila Rica

WalDaFarmácia 02.05.2022A vereadora Wal da Farmácia, autora dos dois Projetos que dão nomes a vias públicas do município, durante discurso na sessãoDois Projetos de Lei (PL) que dão nome a vias públicas do município foram aprovados por unanimidade, durante a sessão ordinária desta segunda-feira (2). As proposituras, de iniciativa da vereadora Wal da Farmácia (PSL), seguem agora para sanção do prefeito. 

O PL 56/2022 homenageia Benedicto Rui Gonçalves, montemorense que morreu em 2004, dando seu nome à Rua Três, do Jardim Central Park Monte Mor II. Também foi aprovada uma Emenda Modificativa, da Comissão de Justiça e Redação, corrigindo o nome do bairro.  

Já o PL 57/2022 dá nova denominação à Rua Quatro, no Jardim Vila Rica. Conforme a propositura, o logradouro passará a se chamar, oficialmente, Rua Elza Ferreira Coutinho,  em homenagem à cidadã paulista que morreu em abril de 2021, aos 93 anos. 

Durante a sessão, a autora dos PLs, Wal da Farmácia, fez a leitura da justificativa dos Projetos, contemplando a história de vida dos homenageados. Outros vereadores também comentaram o assunto (assista neste link a íntegra das manifestações).

CENTRAL PARK II

IMG 2835Câmera filmando a autora do Projeto: sessão foi transmitida ao vivoNa justificativa do PL 56, Wal destaca que Benedicto Rui Gonçalves era “nascido e criado em Monte Mor”. “Trabalhou durante muitos anos na empresa Clark, em Valinhos, onde se aposentou. Após sua aposentadoria, abriu um bar no bairro Conjunto Habitacional Maria Aparecida Barreto Giatti, conhecida hoje como Popular Nova”, diz o texto. O homenageado nasceu em 1945, era “o primogênito dos três irmãos”, foi casado e teve três filhos. 

JARDIM VILA RICA

A homenagem à Elza Ferreira Coutinho também destaca sua trajetória. Nascida em 1927, em Onda Verde-SP, ela chegou em Monte Mor em 1973, e “foi trabalhar junto ao seu marido na roça de batata”. Ainda conforme o texto, com a família, ela foi uma das primeiras moradoras do Jardim Campos Dourados, onde inclusive fez serviços voluntários, cuidando de crianças, para que as mães pudessem trabalhar. Ela deixou seis filhos, doze netos e oito bisnetos. 

Rejeitados PLs que previam atividade religiosa como essencial e verba para computadores

IMG 2829Plenário da Câmara, durante a sessão desta segunda (2)Por oito votos contrários, cinco favoráveis e uma abstenção, o Plenário da Câmara rejeitou dois Projetos de Lei (PL), durante a sessão ordinária desta segunda-feira (2). O PL 152/2021, de iniciativa da vereadora Camilla Hellen (Republicanos), reconhecia “a atividade religiosa como essencial para a população do município de Monte Mor, em tempos de crises ocasionadas por moléstias contagiosas, epidemias, pandemias ou catástrofes naturais”. Já o PL 54/2022, do Poder Executivo, tratava da “utilização de créditos adicionais suplementares no valor de R$ 331.000,00” - recurso que, conforme a prefeitura, teria por finalidade “saldar a despesa com a aquisição de 40 computadores a serem adquiridos e disponibilizados a toda equipe técnica, administrativa e pedagógica da Secretaria Municipal de Educação”.

Durante a sessão, parlamentares contrários e favoráveis às proposituras emitiram opiniões (leia mais detalhes logo abaixo e assista ao vídeo, na íntegra, no YouTube da Câmara). O PL 152/2021, que previa o reconhecimento da atividade religiosa como essencial, foi protocolado na Casa desde 9 de dezembro, e foi colocado para votação, nesta sessão plenária, “tendo em vista o esgotamento do prazo de tramitação”, explicou o presidente da Câmara, vereador Alexandre Pinheiro (PTB). Alguns integrantes de entidades religiosas estiveram no Plenário, acompanhando a votação da propositura. Já o PL 54, que previa a verba para aquisição de computadores para a Educação, havia passado por audiência pública da Comissão de Finanças e Orçamento (CFO), no dia 19 de abril (reveja neste link).

ATIVIDADES RELIGIOSAS

CamillaHellen 02.05.2022A vereadora Camilla Hellen, autora do Projeto de Lei 152/2021Autora do PL, Camilla Hellen ressaltou a importância da propositura. Citou que a aprovação ocorrida na Assembleia Legislativa (Alesp), que considerou atividades religiosas como essenciais, abria “precedente no nosso Estado”. A parlamentar ainda disse que várias Câmara Municipais aprovaram Projetos semelhantes; e ressaltou que a Constituição Federal de 1988 garante o “direito à liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos”. 

“É um Projeto fundamental, porque nós não estamos falando da essencialidade de atividade para uma religião, especificamente, mas para todos os templos religiosos, de todas as matrizes religiosas”, afirmou Professor Adriel (PT). Beto Carvalho (DEM) destacou que tal medida poderia ser tomada a partir de decreto do Poder Executivo; e salientou que, noutra oportunidade, propôs projeto semelhante, que foi rejeitado com a alegação de “erro [vício] de iniciativa” – ou seja, por ser de prerrogativa exclusiva do prefeito.  

Wal da Farmácia (PSL), que é também presidente da Comissão de Justiça e Redação (CJR), citou ata do colegiado, de 20 de abril, e disse que a CJR já havia decidido que a propositura seria arquivada. “A Comissão de Justiça e Redação acompanha o parecer técnico jurídico e emitirá parecer contrário à tramitação da propositura […] propondo o seu arquivamento, tendo em vista o vício de iniciativa”, destacou. Paralelamente, a vereadora reconheceu a importância das religiões. 

“Independente do resultado, a igreja, a religiosidade por si só já é essencial”, afirmou Professor Fio (PTB), citando a atuação das religiões, na pandemia. O parlamentar destacou, entretanto, as dúvidas quanto a “questões de constitucionalidade” da norma, já que a mesma poderia ser colocada em prática pelo próprio Poder Executivo. 

Paranhos (MDB) disse que a pandemia foi usada politicamente, e explicou que o Projeto de Lei se tornou obsoleto. “O nosso prefeito, toda segunda-feira, recebe lá [no seu gabinete] os pastores. Como é que ele não faz o decreto no tempo certo? Como é que ele não socorreu as igrejas, quando deveria? O Projeto hoje é obsoleto, porque o Governo Federal já falou, o estadual já falou [sobre o assunto]”, disse. 

Andrea Garcia (PTB) parabenizou iniciativa da autora e manifestou seu apoio; citou importância das religiões, para a sociedade; e disse que prefeito “tem resolução para fazer”, sobre a temática. Alexandre Pinheiro disse que seu gabinete havia protocolado projeto com essa proposta, em 2021 - propositura que foi arquivada por vício de iniciativa. Afirmou, entretanto, que  a aprovação de iniciativa semelhante, na Alesp, “abriu precedente” para a aprovação municipal. Ele manifestou seu apoio à proposta. 

COMPUTADORES

Painel Projeto de Lei 54 02.05.2022Painel exibe a votação do PL 54/2022, rejeitado pelo Plenário Professor Adriel disse que equipamentos da secretaria da Educação estão “extremamente defasados”, conforme relatado em audiência pública, e defendeu a importância da propositura. “Os valores que foram discutidos, para aquisição de cada uma dessas máquinas, são valores que podem oscilar”, explicou, destacando que quem ganha a licitação é a empresa que oferece o menor preço. 

Altran disse que seria “incoerente” votar a favor do projeto, já que considerou o preço dos computadores alto. Ele citou a necessidade de muro numa escola, pedido que não foi atendido pela prefeitura. “Por que não reformaram as escolas?”, questionou. Professor Fio disse que o custo previsto, de aproximadamente R$8 mil por equipamento, é “muito preocupante”. 

Andrea Garcia afirmou que projeto “não é inconstitucional”, e que a Educação necessita de computadores com capacidade maior, e melhores. “Se tem dinheiro para isso, nós temos que capacitar sim, as professoras, as coordenadoras”, afirmou. Paranhos disse que serviço público deve ser tratado a partir de prioridades; e explicou que o recurso permanecerá na secretaria, mesmo com a rejeição do PL. “É uma oportunidade de a secretária verificar as prioridades”, disse, citando a necessidade de verificar “alguns gastos que têm sido feitos na Educação”. 

Camilla Hellen criticou a ausência de parlamentares, nas audiências públicas; disse que a “oposição já foi mais inteligente”; e citou que, com o “engessamento do governo”, “quem padece é a população”. Bruno Leite disse que não se sentia “confortável” para votar a favor; e citou deficiências em áreas diversas do município, como falta de uniformes na guarda municipal e falta de obras em escolas públicas. O parlamentar ainda comentou que chegaram “muitas denúncias” sobre compras e licitações da prefeitura, que estão sendo apuradas.

Alexandre Pinheiro afirmou que, em licitações, é feita uma média de preços dos orçamentos. E que esses valores tendem a ser menores, no ato da aquisição. O parlamentar também explicou que diversos profissionais da Educação muitas vezes trabalham com recursos próprios, para prestar serviços. “Votar contra a aquisição dos bens que vão ser dessa ficha […] é uma atitude contra o servidor que vai usar”, afirmou. 

Camilla Hellen destaca reunião com lideranças do São Sebastião, sobre demandas do bairro

CamillaHellen 25.04.2022 DiscursoCamilla Hellen também comentou a situação do Centro de Educação da Vida (CEV), entidade que “faz um trabalho fantástico”Na sessão ordinária desta segunda-feira (25), a vereadora Camilla Hellen (Republicanos) destacou uma “ação” feita pelo seu gabinete, em conjunto com a Secretaria de Educação. A parlamentar comentou que na quinta-feira (21), feriado, esteve presente no bairro São Sebastião, acompanhada da secretária Sandra Bruzon, para ouvir demandas de moradores.

“A secretária se prontificou em atender o pedido da população. De não tirar o primeiro ano da creche, nesse momento”, disse Camilla, no pronunciamento no Plenário. A parlamentar também destacou que os moradores da localidade reivindicavam a manutenção das ruas do bairro - assunto que foi reivindicado, posteriormente, ao prefeito e secretariado.

Na sessão, Camilla explicou que, atendendo à recomendação do Poder Executivo, se reuniu posteriormente com os moradores, acompanhada do vereador Pavão da Academia (MDB). “Firmamos esse compromisso: de estar lutando e iniciando a manutenção das ruas. E quiçá, a gente possa vir aqui, numa outra oportunidade, e poder falar sobre o asfalto”, afirmou. 

CEV

Camilla também comentou a situação do Centro de Educação da Vida (CEV), entidade que  “faz um trabalho fantástico” com as crianças do município e sobre a qual já havia falado no Plenário. “Ano passado, por conta da documentação da CEV, que eles não conseguiram apresentar a tempo, eles não conseguiram ser contemplados [com subvenção da prefeitura para prestação dos serviços]”, disse. A parlamentar anunciou que, na quarta-feira (28), seria assinado o termo de colaboração entre o Poder Executivo e a entidade. “Eu estou muito feliz, porque as crianças do nosso município vão continuar sendo assistidas”, afirmou. 

Foto Lado a Lado