“Não adianta tentar abrir Comissão aqui. Não vai passar nunca”, critica Wal da Farmácia

WalDaFarmácia 16.11.2021 Discurso“Vamos direto para o Ministério Público. Porque aqui [na Câmara] eu desisto”, disse Wal da Farmácia, em discurso na sessão ordinária da semana passadaA vereadora Wal da Farmácia (PSL) lamenta que o Plenário da Câmara tenha rejeitado o recebimento de denúncias contra o prefeito Edivaldo Brischi (PTB) e, também, reprovado o Requerimento que pedia a abertura de uma Comissão Processante para investigar o chefe do Poder Executivo. Em tom crítico, a parlamentar afirmou na última terça-feira (16) que remeterá as demandas ao próprio Ministério Público (MP), para apuração, e que continuará fiscalizando a pasta da Saúde e todas as áreas da gestão municipal. “Todos nós, vereadores, sabemos que existem inúmeras irregularidades na administração. E elas irão aparecer, cedo ou tarde”, afirmou, no pronunciamento

“Vamos direto para o Ministério Público. Porque aqui [na Câmara] eu desisto”, disse Wal, na sessão plenária, cogitando possibilidade de que a Denúncia 2/2021 fosse rejeitada pelos parlamentares, o que de fato se concretizou. “Não adianta [tentar] abrir Comissão aqui. Não vai passar nunca”, completou a vereadora, ao citar a tentativa de abertura de uma futura investigação para apurar fatos envolvendo a área da saúde. Para ela, a medida será uma “cortina de fumaça”, que não contará com seu apoio, já que a rejeição pelo Plenário é previsível (*). “Agora irá tudo para as apurações do Ministério Público”, anunciou, destacando que a Casa perdeu a oportunidade de “doutrinar as atitudes do governo”.

Para a parlamentar, a aprovação de abertura de investigação sobre fatos envolvendo o prefeito daria, ao governo, “a possibilidade de mudar o seu modo de agir conosco, vereadores”. “Não teria acontecido a metade do que aconteceu, principalmente na área da saúde”, ressaltou, lembrando que a última denúncia apresentada contava com um “um farto número de documentos e depoimentos vindos do Ministério Público”, relacionados ao caso envolvendo pessoas em situação de rua, que teriam sido forçadas a deixar o município, em julho. Para Wal, o prefeito produziu provas contra si próprio, e os documentos que constam da Ação do MP atestam a participação do Executivo em irregularidades.

(*) Em discurso na sessão desta segunda-feira (22), a parlamentar ressaltou que apoia a abertura da CEI da Saúde. 

“Enquanto o pessoal fica brigando nas redes sociais, eu estou na rua”, diz Professor Fio

ProfessorFio 16.11.2021 DiscursoFio destacou interlocuções feitas junto ao Poder Executivo visando melhorias em vias públicas, como a reivindicação de acessibilidade numa calçada“Trabalhar não é ficar pondo fotinho no Facebook, não. É estar na rua”. Com essas palavras, o vereador Professor Fio (PTB) criticou a postura de alguns internautas, nas redes sociais. Em discurso na sessão da Câmara, na última terça-feira (16), o parlamentar sugeriu que fossem analisadas tais atitudes, já que, segundo ele, pessoas que antes atribuíam ao prefeito a responsabilidade pelos buracos em vias públicas, “hoje culpam os vereadores”. “É uma mudança de postura muito estranha”, relatou.

No pronunciamento na Câmara, Professor Fio também citou a sua postura como parlamentar. “Enquanto o pessoal fica brigando nas redes sociais, eu estou na rua”, ressaltou, ao mencionar as interlocuções feitas junto ao Poder Executivo visando melhorias em vias públicas, como a reivindicação de acessibilidade numa calçada. “Um cadeirante não consegue atravessar a rua, para entrar no hospital. É alta demais aquela guia”, relatou, sobre o pedido enviado à prefeitura.

O vereador ainda destacou a necessidade de se analisar a atitude de certos adversários políticos, para se “entender alguns acordos” que são feitos. “Porque aqui não tem acordo. Independente das votações. Eu posso mudar de opinião dez vezes. Vem um documento, vem outro. Mas não [mudo de opinião] sendo comprado, não [mudo de opinião] fazendo acordinhos. Eu sou o mesmo Professor Fio de sempre”, relatou, manifestando respeito pelas opiniões dos demais vereadores. 

REVITALIZAÇÃO

Na sessão, Fio também agradeceu aos alunos da Escola Cônego, pela participação em projeto de revitalização da praça do Parque do Café II, local que estava “cheio de lixo, de mato”. Na oportunidade, o parlamentar também manifestou seu apoio à proposta de abertura de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) para apurar fatos envolvendo a área da Saúde municipal, que passa por diversos problemas e reclamações. “Se tem documentos, nós vamos a fundo nisso”, ressaltou.

Citando MP e casos de preconceito, Camilla diz que prefeito violou leis: até quando seremos coniventes?

CamillaHellen 16.01.2021Camilla Hellen ainda lembrou que, na ação, o MP considera que a atitude do prefeito, no caso, foi “higienista”“Infelizmente, o que esse governo tem propagado nessa cidade é isso: o desrespeito, o preconceito”. A declaração foi emitida pela vereadora Camilla Hellen (Republicanos), na sessão da Câmara, na última terça-feira (16). Na oportunidade, a parlamentar disse que foi vítima de discursos de ódio, recentemente, nas redes sociais; e também comentou a ação civil movida pelo Ministério Público (MP) do Estado contra o prefeito de Monte Mor, Edivaldo Brischi (PTB), sobre o caso envolvendo pessoas em situação de rua que teriam sido removidas do município de maneira forçada. 

Camilla afirma que, na ação civil, o MP acusa o chefe do Poder Executivo de ter violado “as leis, a Constituição, o direito de ir e vir e de permanecer no espaço público”, além de citar norma que veda a remoção forçada dos indivíduos em situação de rua. “Até quando seremos todos coniventes com isso?”, questionou a vereadora, na mesma data em que o Plenário rejeitou o recebimento da Denúncia 2/2021, contra Brischi. “Não estamos falando do mérito. É claro, evidente, que precisava ser tomada alguma atitude [com relação ao problema]. Mas não ser escorraçado”, disse, sobre tais indivíduos.

A parlamentar ainda lembrou que, na ação, o MP considera que a atitude do prefeito, no caso, foi “higienista”. Ela também disse que foi vítima de racismo e de preconceito religioso, em postagem de internauta, nas redes sociais. “É inadmissível. O nosso Estado é laico. Temos o direito de sermos crentes [...]. Temos direito de sermos católicos apostólicos romanos, de sermos umbandista, candomblecista, ateu, o que quisermos”, relatou, citando termo pejorativo e preconceituoso direcionado a ela, na internet. “É necessário existir respeito à pessoa humana”, salientou. 

No pronunciamento, Camilla ainda disse que muitas pessoas expressam ideias e preconceitos, de maneira livre, nas redes sociais, e que precisa haver uma punição urgente para tais atos. A parlamentar também ressaltou que faz, no seu mandato parlamentar, uma defesa dos direitos de todas as pessoas, independente de classe social das mesmas. Ela salientou, ainda, que não atua “fazendo politicagem para a ou para b”. “Politicagem se faz há anos nessa cidade, há 150 anos, na alternância do poder entre as famílias tradicionais. Eu não compactuo com isso”, concluiu.

Em reunião com secretário de Estado, Pavão entrega pedido de regularização fundiária

PavãoDaAcademia 16.11.2021 Discurso"Vamos batalhar para ajudar a nossa população em relação a isso”, relatou Pavão, sobre proposta de regularização fundiáriaO vereador Pavão da Academia (MDB) participou do Primeiro Encontro da Região Metropolitana de Piracicaba, realizado em Capivari, no último dia 11. Na oportunidade, o parlamentar entregou ao secretário executivo de Habitação do Estado de São Paulo, Fernando Marangoni, o pedido de regularização fundiária de algumas áreas de Monte Mor. Outras autoridades da região participaram do encontro, incluindo os vereadores Bruno Leite (DEM) e Beto Carvalho (DEM).

Em discurso na sessão ordinária da Câmara, na última terça-feira (16), Pavão destacou a importância da medida. “Porque os habitantes da nossa cidade têm o direito de ter a escrituras dos [seus] terrenos, daquele [seu] imóvel [...] Vamos batalhar para ajudar a nossa população em relação a isso”, relatou. Desde 2007, o Estado de São Paulo possui o “Cidade Legal”, programa que visa auxiliar os municípios na regularização dos núcleos habitacionais implantados em desconformidade com a lei.

ESPORTES

No pronunciamento, Pavão também comentou o Campeonato de Futebol. Disse que na sexta-feira (12) se reuniu com a equipe do Vila Nova, debatendo as necessidades; e no domingo (14), acompanhou algumas partidas das eliminatórias. Ele ainda saudou o Vila e o Treze, e destacou que, no próximo domingo (21), a partir das 8h, terá início a etapa de quartas de final do campeonato.

Foto Lado a Lado