Segundo Roger Santos, a UBS “é de extrema importância para o atendimento da população local, que carece de uma estrutura adequada para o acesso à atenção básica em saúde”O vereador Roger Santos (PT) participou de uma reunião com um assessor do ministro da Saúde Alexandre Padilha, na qual foi solicitada uma emenda de R$ 500 mil, para conclusão das obras da Unidade Básica de Saúde (UBS) do Jardim São Gabriel. “Eu acho que aquela obra está parada por falta de recursos. Então, [ausência de] recurso, acredito eu que em poucos dias não vai ser o problema”, frisou, na sessão ordinária desta segunda-feira (28).

Em pronunciamento no Plenário, na data, Roger exibiu o ofício enviado ao ministro, no qual é destacado que a UBS “é de extrema importância para o atendimento da população local, que carece de uma estrutura adequada para o acesso à atenção básica em saúde”. O texto ainda cita que a conclusão da obra representaria um “avanço significativo na qualidade dos serviços prestados”. Segundo ele, a unidade “desafogaria” a UBS do São Clemente.

Na sessão plenária, o vereador também comentou a Indicação 580/2025, do seu gabinete. Lida no Expediente, na data, a propositura “indica ao Poder Executivo a criação de jogos escolares nas unidades de ensino Fundamental e médio no Município, durante o período de férias”. “Eu acho que isso é um ponto positivo, para a gente tirar as crianças do meio da rua, no tempo do período de férias”, afirmou, em seu discurso, defendendo a medida.

Enviado ao Poder Executivo, o documento destaca que a criação dos jogos escolares seria uma “forma de incentivar a prática esportiva e promover a integração dos jovens do município”. E que a sua realização pela prefeitura, durante o período de férias, poderia promover “o aproveitamento positivo do tempo livre dos estudantes”, além de incentivar “o surgimento de novos talentos” e fortalecer “os vínculos entre escola, família e comunidade”.

“É um direito deles [servidores públicos municipais] saber quando vai ser paga essa licença, esse benefício”, pontuou o vereador Bruno Leite, na sessão plenária da CâmaraNa sessão ordinária desta segunda-feira (28), o vereador Bruno Leite (UNIÃO) comentou um ofício emitido pelo seu gabinete, ao setor de Recursos Humanos (RH) da prefeitura, visando “entender o cronograma de pagamento das licenças-prêmio” dos servidores públicos. O pedido de informação, explicou o parlamentar, seria protocolado nesta terça (29).

No pronunciamento, ele lembrou que esses pagamentos estão atrasados “há anos, trazendo um prejuízo enorme a todo o funcionalismo público”. O parlamentar ainda destacou que a medida visa entender o cronograma de pagamentos, o quantitativo de licenças atrasadas, por exemplo, “para a gente poder dar publicidade, nesse quesito, a todo funcionário público”.

“É um direito deles saber quando vai ser paga essa licença, esse benefício”, pontuou Bruno, na sessão plenária da Câmara, destacando que seu gabinete foi procurado por munícipes. “O prefeito colocou uma equipe empenhada, no RH, para tratar só desse assunto”, completou, frisando que o ofício pretende fiscalizar o assunto e dar transparência à população.

O vereador também comentou um outro ofício direcionado à prefeitura, relativo às emendas impositivas dos parlamentares. Ele lembrou que, na legislatura passada, “o ex-prefeito não executou” essas emendas, que são importantes. Conforme o parlamentar, o atual prefeito “se comprometeu” em realizar as melhorias previstas nessas indicações de uso de recursos.

DETALHAMENTO

Bruno lembrou que a Emenda Impositiva do seu gabinete, para execução em 2025, trata da revitalização do parque infantil do bairro Parque Imperial - local que é usado por munícipes, tendo em vista que a cidade é “precária de lazer” e muitos moradores não têm condições financeiras de levar os filhos ao shopping, por exemplo. “Aquele parquinho é muito movimentado”, frisou, citando a expectativa de que em novembro as obras sejam concluídas. Ele ainda citou que a outra parte da Emenda, direcionada à área da Saúde, para melhorias em unidades de Saúde e na Policlínica Municipal, devem ser viabilizadas ainda neste ano.

Pavão da Academia e integrantes da Defesa Civil MunicipalLogo após a sessão ordinária desta segunda-feira (28), o vereador Pavão da Academia (PDT) realizou a entrega da Moção 7/2025, de Aplausos, a dois integrantes da Defesa Civil de Monte Mor, “em virtude do excelente trabalho” desenvolvido no município.

A honraria - aprovada por unanimidade na sessão ordinária da Câmara, realizada na última quarta-feira (23) - foi entregue aos servidores públicos Júlio Vinícius Moraes da Silva Oliveira e Carlos João Moller Neto, que estavam presentes no Plenário.

A Moção também homenageia Carlos Henrique Ribeiro Santos e Andressa Geisa Ferraz. Trata-se do “reconhecimento pelo incansável e excelente trabalho realizado em prol da segurança, bem-estar e proteção de todos os cidadãos”, afirma o autor.

“A gente vê o trabalho incansável que o pessoal à frente da Defesa Civil presta em nossa cidade”, disse Pavão, na semana passada, quando também estendeu a homenagem “ao secretário [municipal de Defesa Civil] Daniel Lopes Honorato de Oliveira”.

Vista geral do Plenário da Câmara, na sessão ordinária desta segunda-feira (28). Requerimento é assinado pelos 15 vereadores e cobra apuração da prefeituraA partir do Requerimento 9/2025, a Câmara solicita que a prefeitura proceda à “abertura de sindicância para apurar os fatos relativos ao atendimento prestado à sra. Nilza Aparecida dos Santos”, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) João Brischi, no Jardim Paulista. A propositura foi aprovada por unanimidade na sessão ordinária desta segunda-feira (28).  

O presidente Beto Carvalho (PP) lembrou que foi Josuel da Conceição (PSD) quem “levantou essa questão” na Casa. O episódio culminou com a morte da paciente, após passagens pela unidade de saúde. “Estive com um dos responsáveis pela UPA; para a nossa alegria, já foi aberta sindicância. Mas isso aqui é bom para incorporar mais, e a gente poder cobrar”, disse.

A propositura menciona “suspeita de negligência no atendimento” - e destaca que a senhora Nilza “caiu do telhado de uma altura de 3 metros” e passou por atendimentos na UPA nos dias 9 de março e 6 e 7 de abril, devido às fortes dores de cabeça. Nas ocasiões, relata o Requerimento, ela foi liberada sem a realização de exames complexos, como tomografia. 

Em 8 de abril, diz o texto assinado pelos 15 vereadores, a paciente foi levada ao Hospital Mário Covas, em Hortolândia, onde foi feita uma tomografia, diagnosticando aneurisma cerebral “por causa da queda”. Transferida ao Hospital Estadual de Sumaré, foi constatado que “não havia mais nada o que poderia ser feito, por conta de o traumatismo ter evoluído”.

Nilza morreu no dia 11 de abril deste ano. Na sessão plenária, Josuel usou a tribuna e fez um longo discurso. Ele agradeceu aos pares pelo apoio ao Requerimento, que visa “levantar se houve algum tipo de irregularidade”. “Se houve algum tipo de negligência, precisa ser esclarecido”, disse o vereador. “Nós, todos, estamos juntos nessa [cobrança]”, completou. 

APURAÇÃO

“Se houve algum tipo de negligência, precisa ser esclarecido”, disse o vereador Josuel da Conceição. “Nós, todos, estamos juntos nessa [cobrança]”, completou o parlamentar“Nós não podemos deixar passar despercebido [...] queremos só saber o que aconteceu de fato, porque a família veio me procurar desde que aconteceu isso”, afirmou o vereador. A propositura ainda cita que o primeiro atendimento, no dia do acidente, 9 de março, foi feito “pelo profissional Dr. Henrique F. Greco, CRM- SP 232968, onde foi feito o curativo, enfaixando a cabeça, e fazendo um raio-x, e que o resultado, segundo o médico, não quebrou nada, receitando remédios [....], mandando a paciente de volta para sua residência, sem deixar a mesma em observação e sem fazer tomografia, onde seria o procedimento correto”.

Na sessão plenária, Josuel também mencionou Boletim de Ocorrência e prontuário médico sobre o assunto. “Eu não estudei Medicina, [mas] a gente vê claramente que houve falhas”, afirmou o parlamentar. “Essa mulher passou 27 dias com dor, voltando na UPA e relatando o mesmo problema da queda, que a dor era consequente da queda, e nada foi feito”, disse ele, na tribuna da Câmara, manifestando sua indignação e, também, a expectativa de que, com o Requerimento, “outras tragédias” como essa não aconteçam na cidade. Ele defendeu a apuração dos fatos e não descartou o acionamento do Ministério Público, se necessário.

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