Rejeitada a Denúncia 8/2025, contra vereador

votacao denuncia8 24.11.2025Denúncia contra Clair Gomes foi rejeitada por 12 votos contrários e uma abstençãoO Plenário rejeitou a Denúncia 8/2025, que pedia a cassação do mandato do vereador Clair Gomes (PSB) por suposta “quebra do decoro parlamentar”.

A votação, na sessão ordinária desta segunda-feira (24), obteve 12 votos contrários e uma abstenção.

O denunciante acusava o vereador de “praticar nepotismo contratando como assessora parlamentar [a] sua nora Ingrid Luiza Cunha dos Santos”, exonerada em julho.

Além disso, citava que Ingrid “também foi aprovada em processo seletivo da prefeitura” nesse “período em que foi assessora”.

Para o autor, isso evidenciaria “o uso da função pública para benefício familiar”. 

Além da cassação, a Denúncia - que será arquivada - ainda pedia a “devolução de todos os salários e benefícios” recebidos pela nora do parlamentar.

Comentários

Líder de bancada, Wal da Farmácia (PSB) pediu que os vereadores do partido votassem contra.

Bruno Leite (UNIÃO) disse que o denunciado é “um vereador atuante, um vereador que trabalha”, e disse que a Denúncia não possuía “embasamento nenhum”.

Josuel da Conceição (PSD) também elogiou a atuação de Clair, no mandato.

“Enquanto estiver vindo [à Câmara] essas Denúncias politiqueiras, sem embasamento, sem argumento, não vai passar”, salientou.  

“Eles [denunciantes] querem cargos [na prefeitura], não dê cargos, não barganhe Denúncias [apresentadas] aqui com cargos na prefeitura”, disse o presidente Beto Carvalho (PP), se dirigindo à representantes do Poder Executivo, presentes no Plenário.

“Clair, fique tranquilo, nós sabemos certinho de tudo que aconteceu, quantas inverdades têm aí [na Denúncia]”, afirmou Beto.

Posse e leitura

Na sessão plenária, o presidente Beto pediu licença ao titular e convidou Tuti do Morro (PSB), suplente, para assumir o cargo.

O parlamentar foi dispensado do juramento, já prestado noutra ocasião; e, depois da votação, deixou o mandato, que foi reassumido por Clair. 

Atendendo Questão de Ordem de Professor Adriel (PDT), o Plenário concordou, em votação simbólica, com a leitura da ementa da Denúncia, o que foi realizado.

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Policiais militares recebem Moção de Aplausos

Posada 17.11.2025IMG 7106O vereador Beto Carvalho com policiais homenageados na Moção de Aplausos e familiaresA Câmara prestou uma homenagem aos policiais militares Wagner Antonio Marchesin e Ricardo da Silva Belmiro, na sessão ordinária desta segunda-feira (17).

Na data, foi entregue a Moção 22/2025, de aplausos, “pelo profissionalismo, coragem e dedicação em defesa da vida e da segurança do município”.

A iniciativa é do vereador Beto Carvalho (PP), presidente, e foi aprovada por unanimidade. 

Na honraria, é destacada a “atuação exemplar” dos policiais no município, em 26 de agosto.

Segundo o texto, eles “atenderam com extremo profissionalismo e dedicação a uma grave ocorrência de tentativa de homicídio qualificado, violência doméstica e ameaça”.

Conforme a Moção, “graças à pronta resposta” dos PMs, “com o apoio da Equipe Rural, foi possível localizar e deter o agressor, que havia atentado contra a vida de sua companheira, colocando-a em risco de forma cruel e covarde”.

Os homenageados estiveram presentes na Câmara, acompanhados de familiares. 

Histórico

O cabo Wagner tem “27 anos e 10 meses de dedicação” à Polícia Militar e “uma trajetória marcada pela disciplina, coragem e comprometimento com a segurança pública”.

Já o cabo Ricardo tem quase 16 anos de serviços prestados, e trabalha em Monte Mor desde 2019, numa carreira dedicada “ao policiamento ostensivo e à proteção da comunidade”.

No caso ocorrido em agosto, “a vítima foi protegida e conduzida ao hospital para atendimento médico, recebendo todo o suporte necessário para sua segurança”, diz a Moção.

Comentários

Beto Carvalho usou a tribuna da Câmara e leu a Moção de Aplausos.

O parlamentar parabenizou os policiais militares e lamentou que os casos de feminicídio, de ataque às mulheres, ainda sejam frequentes. “É uma atrocidade”, relatou. 

“Eu sempre defendi a pauta de que ataque contra a mulher, qualquer tipo de ofensa direta ao público, por ser mulher, é crime”, completou, noutro momento da sessão, elogiando a atuação dos profissionais e da “equipe rural” da Guarda Civil Municipal (GCM). 

Durante a votação, os vereadores Josuel da Conceição (PSD), Andrea Garcia (PSD), Camilla Hellen (Republicanos), Renato Olivatto (PSDB), Edson Silva (PL) e Bruno Leite (UNIÃO) também frisaram a importância da homenagem.

Presentes também destacaram a relevância do combate ao feminicídio.

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Importância do Requerimento é destacada

livros Rovena Rosa Agência BrasilRequerimento é sobre compra de livros (Imagem ilustrativa: Rovena Rosa | Agência Brasil)Na sessão ordinária desta segunda-feira (17), vereadores citaram a importância do Requerimento que pede informações sobre um contrato para compra de livros pela prefeitura. 

De iniciativa de Wal da Farmácia (PSB), a matéria foi aprovada por unanimidade, na data.

A autora leu a íntegra do pedido de informações, e destacou a sua relevância, considerando-se a “obrigação/dever” de fiscalização dos parlamentares.

 “Peço a aprovação dos nobres vereadores, para passar esse Requerimento e termos informações”, afirmou Wal.

Alguns parlamentares citaram os recentes escândalos de corrupção ocorridos na região metropolitana, relacionados à Educação. Além disso, disseram que a prefeitura não tem fornecido informações solicitadas pela Câmara dentro do prazo legal. 

Relevância

“Eu acho importante uma fiscalização como essa, haja vista que a gente está tendo vários escândalos aí na região, principalmente em relação à Educação”, disse Camilla Hellen (Republicanos).

A parlamentar comentou que a medida é importante “para que a gente não tenha escândalos na nossa cidade”, e vai “trazer transparência para a população da gestão do prefeito Murilo [Rinaldo] e da secretária [de Educação]”.

“Como o chefe de gabinete [Vanderlei Soares] bem falou, essa gestão tem agido de maneira transparente, não tem do que temer”, salientou, apoiando o Requerimento.

Bruno Leite (UNIÃO) citou a legislação municipal que prevê prazo para que os pedidos sejam respondidos. 

Ele reclamou que esse prazo não foi cumprido pela prefeitura, no caso de um Requerimento de sua autoria.

O presidente Beto Carvalho (PP) disse que a Casa já cobrou da prefeitura as respostas aos pedidos de informação enviados.

“Caso não venha resposta, senhor presidente, o caminho é o Ministério Público”, afirmou Wal, citando a existência de “vários Requerimentos” que não foram respondidos. 

A parlamentar frisou que o não atendimento às solicitações, no prazo de 15 dias, prorrogáveis com justificativa, consiste em crime de responsabilidade, conforme a Lei Orgânica.

Josuel da Conceição (PSD) também salientou a importância do pedido de informações e das fiscalizações, considerando os “atos de corrupção” ocorridos na região.

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🔗 Solicitadas informações sobre compra de livros

Plenário rejeita Denúncia contra vereadora

Geral Denuncia7 17.11.2025O recebimento de Denúncia contra Andrea Garcia foi rejeitado pelo Plenário da CâmaraPor 12 votos contrários e duas abstenções, a Câmara rejeitou a Denúncia 7/2025, apresentada por um cidadão/eleitor contra a vereadora Andrea Garcia (PSD).

A matéria foi votada na sessão ordinária desta segunda-feira (17).

O documento pedia a “instauração de processo de cassação de mandato por falta de decoro parlamentar e improbidade administrativa”. 

A Denúncia, que será arquivada, afirma que uma decisão do Tribunal de Justiça concluiu que a denunciada “acumulou o cargo de vereadora e o cargo comissionado junto ao CRAS Centro”, em 2017, o que configuraria irregularidade.  

Parlamentares criticaram a apresentação de denúncias em série (leia mais detalhes abaixo).

Leitura

O vereador Professor Adriel (PDT) apresentou Questão de Ordem, com base no o Regimento Interno, solicitando a “leitura resumida dos documentos”, tendo em vista que a íntegra dos autos está no SAPL.

Consultado pelo presidente Beto Carvalho (PP), o Plenário aprovou em votação simbólica a leitura da ementa, dispensando a leitura da Denúncia na íntegra.

Posse

O presidente explicou que a denunciada estava impedida de votar a Denúncia, “conforme caso análogo e Parecer Jurídico já emitido” pela Câmara.

Nesse sentido, ele convidou a suplente Dani Lima (PSD) para assumir o cargo, durante a apreciação. Após a votação, a parlamentar deixou o cargo e reassumiu Andrea Garcia.  

Comentários

Bruno Leite (UNIÃO) disse que a Câmara vive “um período difícil”, no qual, a cada semana que se passa, uma Denúncia é apresentada contra um parlamentar, “aleatoriamente”.

O vereador ainda disse que a Casa estava, na data, “perdendo um tempo” para analisar uma Denúncia sobre “fatos já liquidados”, o que “atropela” o andamento do Poder Legislativo.

Ele reconheceu que “faz parte” das atribuições da Câmara o recebimento de Denúncias, mas criticou a “banalização” do assunto. Wal da Farmácia (PSB) concordou com Bruno. 

“Ao final deste ano, haverá um relatório que será mandado ao Tribunal de Contas e ao Ministério Público, com todos esses gastos [com convocações de suplentes], e alguém vai pagar por isso”, anunciou o presidente Beto.

O parlamentar também afirmou que as denúncias em série estão “atrapalhando a cidade”. 

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Foto Lado a Lado