Indicação de Wal solicita pagamento de auxílio aluguel para vítimas de violência doméstica

WalDaFarmacia2 07.02.2022Na sessão plenária, Wal da Farmácia reforçou a luta do seu gabinete e do seu mandato contra a violência domésticaA vereadora Wal da Farmácia (PSL) é autora da Indicação 10/2022, que pede que a prefeitura conceda auxílio aluguel às mulheres vítimas de violência doméstica. Em pronunciamento na sessão ordinária de segunda-feira (7), a parlamentar comentou a reivindicação, que foi lida no Expediente.

Wal reforçou a luta do seu gabinete e do seu mandato contra a violência doméstica. E pediu que a prefeitura atenda a sua reivindicação, concedendo o pagamento do benefício a essas mulheres. “Porque a gente não tem um abrigo [no município]”, explicou.

Segundo a Indicação, o auxílio seria concedido às mulheres em situação de vulnerabilidade social atendidas por medida protetiva, e que tenham sido obrigadas a “abandonar o lar em razão de ações de violência que coloquem em risco” a sua vida e a de seus dependentes.

“O intuito é reduzir o número de violências em nosso município, e fortalecer ações voltadas à promoção de autonomias financeiras, para que as vítimas possam encontrar um novo lar com segurança e recomeçar sua vida”, esclarece Wal, no documento enviado à prefeitura.

Na sessão, a parlamentar também comentou que, em 2022, seu gabinete protocolou, na Câmara, diversas outras Indicações à prefeitura - incluindo pedidos de limpezas de ruas, de realização de operações tapa-buracos e de troca de lâmpadas queimadas. 

ENCHENTES

Wal ainda manifestou solidariedade a todos aqueles que vêm sofrendo com as enchentes. “Precisamos ter políticas públicas, precisamos unir os políticos, para fazer alguma coisa”, afirmou, relatando que passou-se um ano da atual administração, e não foi feito o desassoreamento do Rio Capivari, conforme proposto por parlamentares, no início do mandato.

“Sei que há anos têm essas enchentes. Mas se não tiver vontade política na nossa cidade, junto com Campinas e Capivari, [o problema] vai permanecer”, disse a parlamentar, ao agradecer às ações solidárias da sociedade e dos vereadores, assim como do deputado estadual Rogério Nogueira (DEM), que trouxe doações e destinou emenda parlamentar ao município.

Vereadores pedem informações à prefeitura sobre cargos comissionados e gratificados

WalDaFarmácia Autora do Requerimento 07.02.2022Autora do Requerimento, Wal da Farmácia informou que, se forem constatadas irregularidades, tomará as “medidas cabíveis necessárias”É de iniciativa da vereadora Wal da Farmácia (PSL) o Requerimento 1/2022, aprovado por nove votos favoráveis e quatro contrários, na sessão ordinária desta segunda-feira (7). A propositura pede informações, à prefeitura, sobre os “cargos comissionados e gratificados” do Poder Executivo. 

No texto, Wal da Farmácia elenca cinco questionamentos a serem encaminhados por ofício ao prefeito Edivaldo Brischi (PTB), e destaca que a resposta aos mesmos é “imprescindível”, considerando-se a “necessidade de se averiguar denúncias de possíveis irregularidades”.

Conforme a Lei Orgânica, a prefeitura tem 15 dias para prestar as informações à Câmara - prazo que pode ser prorrogado por igual período, desde que com justificativa expressa. O não atendimento ao pedido, ou a apresentação de informações falsas, são considerados “crime de responsabilidade”. 

PERGUNTAS

O Requerimento solicita a relação dos cargos comissionados, ou seja, contratados sem concurso pela prefeitura, incluindo a quantidade de ocupados e vagos, e o valor dos vencimentos. Pede, ainda, o nome dos servidores comissionados nomeados em 2021, além da respectiva portaria, data da nomeação e da exoneração, se for o caso, e as funções exercidas. O documento também reivindica a relação dos cargos gratificados (inclusive o quantitativo de vagos e ocupados, e a respectiva gratificação), assim como as nomeações e exonerações ocorridas em 2021, e as respectivas portarias.  

COMENTÁRIOS

Alguns vereadores comentaram a importância da propositura (assista aqui). Autora, Wal da Farmácia ressaltou que o pedido de informação tem amparo legal. E leu, na íntegra, as perguntas incluídas. A parlamentar ainda informou que, se forem constatadas irregularidades, tomará as “medidas cabíveis necessárias”. Paranhos (MDB) considerou que o Requerimento alcança os anseios da Casa. Citou a “dança de comissionados” que ocorre no Poder Executivo, situação na qual, segundo ele, tais servidores são exonerados de um cargo e admitidos em outro. 

Professor Fio (PTB) comentou que, em seu ponto de vista, o Poder Executivo faz um “jogo de cadeira, para dar aumento aos comissionados”. “Tem que dar aumento para todos, não somente para aqueles comissionados”, afirmou, lembrando que os funcionários efetivos - como professores e guardas municipais - não têm sido contemplados com reajustes. Camilla Hellen (Republicanos) parabenizou a autora do pedido de informações, pela iniciativa. Lembrou que o Requerimento é uma maneira de fiscalizar as ações do Poder Executivo, e defendeu a obtenção dos esclarecimentos solicitados. “Um bom governo tem que ter transparência”, disse. 

Bruno Leite (DEM) reiterou seu apoio a pedidos de informação, que, segundo ele, consistem em importante ferramenta de atuação parlamentar. Pediu que o prefeito veja a situação dos servidores públicos municipais de todas as áreas, especialmente da educação e saúde. E defendeu a reposição salarial e plano de carreira para os funcionários públicos. Beto Carvalho (DEM) também apoiou a iniciativa do pedido de informações. E lembrou que existe Requerimento de sua autoria, aprovado em novembro de 2021, para o qual a prefeitura ainda não forneceu resposta. “Vou ter que ir à Promotoria”, relatou.

Minorias vão poder instalar Comissões Especiais de Inquérito na Câmara, estabelece Projeto

PLO 04.2022 AutoresOs autores do Projeto, durante a sessão remota da Câmara. Com a mudança aprovada, assinatura de cinco parlamentares garantirá a abertura de Comissão Especial de InquéritoNa sessão ordinária desta segunda-feira (7), foi aprovado em segundo turno, em definitivo, o Projeto de Emenda à Lei Orgânica 4/2021, que estabelece que as Comissões Especiais de Inquérito (CEI) poderão ser criadas mediante “requerimento de um terço dos vereadores que compõem a Câmara”, ou seja, com o apoio de pelo menos 5 parlamentares. No texto atual da Lei Orgânica, tais Comissões só poderiam ser criadas com a assinatura da maioria dos vereadores (ou seja, pelo menos 8) - e, inclusive, mediante a posterior aprovação do Plenário, o que também deixa de ser necessário. 

A mudança (que foi aprovada por unanimidade, pelo Plenário, e deverá ser promulgada pela Mesa Diretora, nos próximos dias) é de autoria dos vereadores Beto Carvalho (DEM), Bruno Leite (DEM), Camilla Hellen (Republicanos), Paranhos (MDB) e Wal da Farmácia (PSL). Conforme o Projeto, as CEIs têm “poderes de investigação próprios das autoridades judiciais”, e são criadas para “apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo as suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores”. 

“A proposta em tela visa adequar a Lei Orgânica [...] às exigências da Constituição Federal, em especial ao § 3º do artigo 58, que destina-se a ensejar a participação ativa das minorias parlamentares no processo de investigação legislativa, sem que, para tanto, mostre-se necessária a concordância das agremiações que compõem a maioria parlamentar”, afirmam os autores, na Justificativa da propositura, ressaltando que tal mudança vai permitir que “o Legislativo cumpra sua função fiscalizatória sem que seja impedido ou constrangido pelos grupos parlamentares majoritários”.

IMPORTÂNCIA IMENSURÁVEL

Um dos autores da proposta, o vereador Paranhos (MDB) comentou a iniciativa. “Eu acredito que esse Projeto tem uma importância imensurável. Vejam os senhores que o momento que a gente vive aqui no nosso município, caso a minoria pudesse instituir aqui uma Comissão Especial, talvez nós teríamos corrigido várias situações que ocorreram ao longo do ano passado”, afirmou o parlamentar, ressaltando que a mudança garantirá que as minorias, no futuro, possam apurar denúncias e ter acesso ao mecanismo de combate ao desvio de recursos, corrupção e mau uso do dinheiro público.  

Em 2021, ainda em conformidade com o antigo texto da Lei Orgânica, um Requerimento de abertura de Comissão Especial de Inquérito foi protocolado na Câmara. Na época, a propositura contou com a assinatura inicial de oito parlamentares, mas teve sua tramitação interrompida, já que foi rejeitada por oito votos contrários e seis favoráveis. A mudança agora instituída pelo Projeto de Emenda, que garante o direito de as minorias abrirem CEI’s, sem necessidade de aprovação do Plenário, está de acordo com a Constituição Federal e com entendimentos do Supremo Tribunal Federal (STF)

Balanço: Wal da Farmácia comenta primeiro ano de mandato e cita proposituras do seu gabinete

WalDaFarmácia 13.12.2021 03No pronunciamento, Wal da Farmácia explicou que nem todas as Indicações do seu gabinete, com pedidos de melhorias para o município, foram atendidas pelo Poder ExecutivoNa última sessão ordinária antes do recesso parlamentar, na segunda-feira (13), a vereadora Wal da Farmácia (PSL) comentou o primeiro ano de mandato. No balanço, ela destacou as proposituras elaboradas pelo seu gabinete, que incluem duas propostas de Emenda à Lei Orgânica, 26 Projetos de Lei, um de Decreto Legislativo, 13 Requerimentos, 124 Indicações, seis Moções, uma Emenda Aditiva, uma Supressiva e duas Modificativas, além de três Requerimentos de Urgência Especial. 

No pronunciamento, Wal explicou que nem todas as Indicações do seu gabinete, com pedidos de melhorias para o município, foram atendidas pelo Poder Executivo. Salientou, ainda, que os Requerimentos de Urgência Especial, assinados por ela, atenderam a reivindicações do próprio governo, que dependia da tramitação urgente de algumas propostas. “E ainda falam que nós somos oposição [...] Eu assino [tais Requerimentos] para beneficiar a população, os funcionários públicos”.

Presidente da Comissão de Justiça e Redação (CRJ), Wal destacou que “fez de tudo” para manter o rito de tramitação, dentro das conformidades legais e da constitucionalidade. A parlamentar lamentou, entretanto, que o Projeto da prefeitura que tratou da reforma administrativa do Ipremor tenha sido aprovado, sem debates, pelo Plenário (leia mais neste link). “Continuo trabalhando pela população e defendendo-a, mesmo que muitos não compreendam o papel do vereador, que é fiscalizar, cobrar”.

ATUAÇÃO

Wal também disse que acompanhou o marido, o ex-vereador e ex-presidente da Câmara Marcos da Farmácia, “durante 20 anos na política”. E que, mesmo assim, não conhecia as dificuldades da atuação parlamentar. “Muitas vezes, nós, vereadores, somos incompreendidos. Porque grande parte da população [...] não tem ideia do que acontece e quais os problemas vividos em nossa cidade em 12 meses”, relatou, lembrando que parte das falhas decorre da “falta de gestão” da prefeitura.

Foto Lado a Lado