Plenário aprova R$ 1,2 mi para pagamento de servidores da UPA e do Hospital

0 inauguração UPA 30.09.2021 02Inaugurada em 2021, no Jardim Paulista, a unidade de Pronto Atendimento é administrada pela Associação Beneficente Sagrado Coração de Jesus - responsável, também, pelo Pronto Socorro localizado no centro. Como de costume, a entidade receberá repasse de recursos públicos para o pagamento de seus funcionários. (Foto: Arquivo - 30/09/2021)A Associação Hospital Beneficente Sagrado Coração de Jesus, que administra o hospital da cidade e a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), vai receber repasses que totalizam R$ 1,2 milhão. A verba será utilizada para o pagamento de funcionários dessas unidades de saúde, explicaram alguns vereadores, durante a sessão extraordinária realizada nesta quinta-feira (5)

Na data, os parlamentares aprovaram por unanimidade os Projetos de Lei (PLs) 136/2023 (recurso federal de R$ 808,5 mil, para “auxílio ao custeio dos serviços realizados pelo Hospital Sagrado Coração de Jesus”) e 137/2023 (verba estadual de R$ 428,3 mil, também direcionada à associação). As duas proposituras são de iniciativa do Poder Executivo. 

Na Justificativa dos PLs, o prefeito Edivaldo Brischi (PTB) diz que os superávits decorrem do recebimento de recursos destinados ao enfrentamento da Covid, visando ao “financiamento de ações e serviços para assistência integral à saúde da comunidade.”. O PL 136 foi relatado por Camilla Hellen (Republicanos) e o 137, por Andrea Garcia (PTB).

A sessão contou com a presença de artistas e representantes do movimento cultural, tendo em vista que, na data, foram aprovados PLs que criam a Secretaria e o Sistema Municipal de Cultura (leia mais detalhes em breve, noutra notícia). Além disso, estavam presentes os secretários Adriano Serra (Segurança Pública) e Vanduir Moitinho (Defesa Civil). 

COMENTÁRIOS

Geral 05.10.2023 A MG 0929 CopyVista parcial do Plenário da Câmara, na sessão extraordinária desta segunda-feira. PLs que autorizam destinação de verbas públicas teve o voto favorável de todos os presentesApreciadas em bloco, as duas proposituras foram comentadas pelos vereadores no Plenário. Wal da Farmácia reforçou que as verbas serão destinadas ao pagamento desses funcionários públicos, e pediu celeridade da Mesa Diretora, para providenciar o envio das proposituras aprovadas ao Executivo, viabilizando que tal pagamento ocorra já nesta sexta-feira (6).

O presidente da Câmara, vereador Altran (MDB), lembrou que os PLs foram protocolados na última sexta-feira (29), à noite, e que, inclusive, conversou com a presidente da Associação, Marlúcia Aparecida de Melo Rodrigues. Ele frisou que, reconhecendo a urgência, foi agendada a extraordinária, e se comprometeu a viabilizar a celeridade do envio à prefeitura.

Professor Fio (PTB) parabenizou a Presidência e os vereadores, e citou a “agilidade da Casa”. Pavão da Academia (MDB) disse que, se os salários não forem pagos, será gerada multa de R$ 60 mil. Paranhos (MDB) pediu que a prefeitura envie tais projetos com antecedência, já que era previsível que o recurso repassado no início do ano não seria suficiente. 

Andrea Garcia disse que o governo vem destinando verbas para a UPA desde o início do mandato. Camilla Hellen (Republicanos) lembrou que o recurso do ano corrente é “planejado e projetado” com base no ano anterior, e que houve déficit nos repasses aos municípios. Professor Adriel (PT) parabenizou a “gestão financeira da prefeitura de Monte Mor”.

Condenados pela Lei Maria da Penha não poderão assumir cargos comissionados

WalDaFarmacia 25.09.2023 MG 0509“Esse é um Projeto de suma importância para as mulheres do nosso município”, disse Wal da Farmácia, em discurso no Plenário da Câmara. A parlamentar é autora do PL que veda a contratação de agressores de mulheres pelo Poder Público municipal. A propositura segue agora para sanção do Poder ExecutivoFoi aprovado por unanimidade o Projeto de Lei (PL) 124/2023, da vereadora Wal da Farmácia (UNIÃO). A propositura proíbe a nomeação, para cargos em comissão, de pessoas que tenham sido condenadas pela Lei Federal 11.340/2006, conhecida como “Lei Maria da Penha”, no âmbito do Município de Monte Mor. A vedação se inicia com a “condenação em decisão transitada em julgado, até o comprovado cumprimento da pena”, afirma o texto, que ainda depende da sanção do prefeito Edivaldo Brischi (PTB), para começar a vigorar.

A proibição se aplica a “todos os cargos em comissão de livre nomeação e exoneração”, da “administração pública direta ou indireta, bem como em todos os Poderes da cidade [ou seja, vale para a prefeitura e também para a Câmara]”. “O presente Projeto de Lei visa proteger as mulheres da violência doméstica e familiar”, afirma a autora, na Justificativa do PL. “Esse Projeto de Lei, aprovado pela Câmara Municipal, visa dar efetividade aos discursos de proteção, igualdade e integridade das mulheres em nosso município”, completa Wal, citando a “inegável importância” da Lei Maria da Penha.

No texto, a parlamentar aponta que os cargos comissionados são aqueles de “livre nomeação e exoneração”. “São cargos públicos a que o Administrador tem o poder nomear livremente, desde que preenchidos determinados preceitos legais”, esclarece, ao salientar, posteriormente, que, “apesar de serem cargos de livre nomeação, a nomeação deve atender a determinados pressupostos legais”. A vereadora cita, inclusive, o município de Valinhos, onde lei de iniciativa parlamentar nesse sentido foi aprovada e considerada constitucional. 

Em discurso na sessão ordinária desta segunda-feira (25), minutos antes da aprovação, Wal da Farmácia leu a íntegra da Justificativa do PL, e destacou que a norma se refere às violências de “todos os âmbitos”, praticadas contra as mulheres, como a violência física, moral e sexual. A parlamentar já havia comentado o assunto no início de setembro. “É muito importante para a nossa população, para as mulheres da nossa cidade”, afirmou, na época. 

Na sessão plenária desta segunda-feira, outros parlamentares também comentaram o assunto - alguns deles, inclusive, reforçando a importância de se efetivar as denúncias, a partir de Boletins de Ocorrência na Polícia ou, até mesmo, a partir da “Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180”, do Governo Federal. Abordaram o tema os vereadores Altran (MDB), presidente da Câmara, Beto Carvalho (UNIÃO), Andrea Garcia (PTB), Professor Adriel (PT), Camilla Hellen (Republicanos), que preside a Frente Parlamentar dos Direitos das Mulheres, Bruno Leite (UNIÃO) e Paranhos (MDB). 

Plenário aprova Projeto de Lei com normas para a proteção animal no município

animais rovenarosa agenciabrasilInfratores estarão sujeitos à aplicação de multas, que variam de 20 UFESPs (que totalizam R$ 685,20, em valores atualizados em 2023) a 200 UFESPs (R$ 6.852,00). O texto, aprovado pelo Plenário da Câmara, segue agora para sanção do prefeito Edivaldo Brischi. Imagem ilustrativa: Rovena Rosa/Agencia Brasil“Fica instituída a Lei Municipal de Proteção e Bem-Estar Animal no âmbito do município de Monte Mor, estabelecendo normas para a proteção animal contra condutas lesivas à sua integridade física e mental”. É o que estabelece artigo do Projeto de Lei (PL) 114/2023, da prefeitura, aprovado com 13 votos favoráveis e uma abstenção, na sessão ordinária desta segunda-feira (25).

Conforme o texto, a Secretaria de Meio Ambiente e Agricultura terá a competência para desenvolver essas políticas públicas de proteção animal, além de realizar a devida fiscalização. Os infratores estarão sujeitos à aplicação de multas, que variam de 20 UFESPs (que totalizam R$ 685,20, em valores atualizados em 2023) a 200 Ufesps (R$ 6.852,00).

O PL, que segue agora para sanção do prefeito Edivaldo Brischi (PTB), ainda prevê a apreensão dos animais que estejam sendo alvo de maus-tratos, e a cassação de alvarás, licenças e autorizações de funcionamento de estabelecimentos comerciais que infrinjam as normas, dentre outras medidas. Estabelece, também, a redução do valor da multa, em casos específicos.

“A criação dessa Lei tem por finalidade garantir a segurança dos animais por meio da instituição do Programa de Bem-Estar Animal”, afirma o prefeito Edivaldo Brischi (PTB), na Justificativa da propositura. “Esse projeto visa normatizar, a nível municipal, as implicações e responsabilidades assumidas com a adoção ou aquisição de um animal de estimação no intuito de coibir os maus-tratos e abandono, assim como a proteção aos animais silvestres”, completa.

“A promoção do bem-estar animal é dever de todos, ou seja, do tutor do animal, assim como de todas as pessoas, famílias, empresas e demais membros da sociedade em geral, sendo competência do Município promover as condições indispensáveis ao pleno exercício dos direitos animais, garantindo lhes vida digna, bem-estar e especial proteção”, afirma outro artigo do PL aprovado. 

DEBATES

Geral A 25.09.2023 MG 0340 CopyVista do Plenário, no início da sessão desta segunda-feira (25)Durante a sessão, os vereadores discutiram o Projeto por aproximadamente meia hora (assista no YouTube da Câmara). Professor Adriel (PT), Wal da Farmácia (UNIÃO), Camilla Hellen (Republicanos) e Andrea Garcia (PTB) emitiram argumentos divergentes do Setor Jurídico da Câmara - que, em Parecer, havia opinado pela inconstitucionalidade da propositura. Eles defenderam que o texto é constitucional, e salientaram o apoio ao Projeto de Lei da prefeitura. Wal, inclusive, criticou o Setor pela demora na emissão de Pareceres - o que, nesse caso, inviabilizou a análise das Comissões Permanentes, devido ao esgotamento do prazo regimental, relatou. 

Paranhos (MDB), em contrapartida, disse ser favorável ao Projeto, mas ressaltou que respeita e acata o Parecer do Jurídico, que é um órgão técnico da Casa, e não político. O parlamentar, que se absteve do voto, ainda justificou esse posicionamento devido à “insegurança jurídica”, tendo em vista a existência desse parecer contrário. Altran (MDB), presidente da Câmara, saiu em defesa do trabalho desenvolvido pelo Jurídico, e destacou que as advogadas da Casa “merecem respeito”. 

Bruno Leite (UNIÃO) comentou a existência de Emenda Impositiva do seu gabinete, no valor de R$ 115 mil, para a castração de cerca de 580 animais, além de verba de R$ 50 mil, destinada pelo deputado estadual Rogério Nogueira (PSDB), que será utilizada para a castração de outros 200. E Andrea Garcia registrou a existência de emenda parlamentar da deputada estadual Valéria Bolsonaro (PL), no valor de R$ 100 mil, também para a causa animal.

Citando reunião com secretário, Bruno Leite anuncia conquista de viatura para a GCM

BrunoLeiteDiscurso 18.09.2023 MG 9940O vereador Bruno Leite, na sessão plenária da Câmara. Defensor da causa animal, parlamentar também cobrou o funcionamento correto do Setor de Zoonoses Na sessão ordinária desta segunda-feira (18), o vereador Bruno Leite (UNIÃO) comentou a visita feita, recentemente, à Secretaria Estadual de Segurança Pública. O parlamentar anunciou que o secretário da pasta, o deputado federal licenciado Guilherme Derrite, se comprometeu a liberar uma emenda para a aquisição de uma viatura para a Romu (Ronda Ostensiva Municipal) da Guarda Civil Municipal (GCM) de Monte Mor.

No pronunciamento, Bruno também destacou que o deputado já enviou “emendas significativas, importantes” para a cidade, nas áreas de Segurança Pública e da Saúde, por exemplo. Além disso, disse que solicitou melhorias para a Delegacia de Monte Mor, além da liberação dos trâmites para envio de uma viatura nova para a Patrulha Maria da Penha, da GCM. O parlamentar também agradeceu ao secretário, por sempre atender às suas demandas.

CAUSA ANIMAL

Na sessão plenária, o vereador citou a criação da Frente Parlamentar em Defesa do Animal, no Poder Legislativo, a partir de iniciativa da vereadora Wal da Farmácia (UNIÃO). Paralelamente, criticou o funcionamento da Zoonoses do município.

“Nós precisamos cobrar, realmente, que a zoonoses funcione”, disse. “Quando a população liga, para resgatar um animal, ninguém atende”, criticou o parlamentar, pedindo que o prefeito Edivaldo Brischi (PTB) tome providências com relação ao problema.

Bruno ainda citou a importância de se ter cautela nas aprovações de recursos públicos, tendo em vista que, apesar da existência de contrato no valor global de cerca de R$ 2,5 milhões, do Executivo, para a causa animal, os problemas da área persistem. 

Foto Lado a Lado